01 outubro 2009

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO




A SABEDORIA DOS VELHOS
Um camponês vivia numa pequena aldeia do interior. Ele era muito respeitado, por ser um dos poucos habitantes que possuía um cavalo, que usava para lavrar a terra e também como meio de transporte. Um dia o cavalo fugiu e todos os vizinhos lamentaram este facto terrível. Mas o camponês não se abalou e simplesmente        disse-lhes:
“Talvez.”

Passou-se algum tempo e, para surpresa de todos, o cavalo voltou e trouxe com ele dois outros cavalos selvagens. Os vizinhos festejaram a sorte que teve, pois agora tinha três animais, que seriam muito úteis para tratar as suas terras. No entanto, o camponês não se deixou influenciar e disse-lhes apenas:
“Talvez.”

Pouco tempo depois, o filho do camponês tentou montar um dos cavalos selvagens, e foi atirado ao chão, partindo uma perna. Toda a aldeia lamentou a sua falta de sorte, mas o camponês respondeu:
“Talvez.”

Na semana seguinte, vieram até à aldeia os oficiais responsáveis pela convocação militar para recrutar jovens camponeses para servir na guerra. O filho do camponês foi rejeitado, pois estava com a perna partida. Mais uma vez os seus vizinhos comentaram como ele era um homem de sorte. O camponês simplesmente lhes respondeu:
“Talvez.”

Esta antiga história nos traz uma lição de grande sabedoria. O significado dos acontecimentos das nossas vidas depende da maneira como os vemos. Existem pessoas que estão sempre a lamentarem-se pelas coisas que acontecem. Eles percebem apenas o lado negativo das coisas. São pessimistas.

Outras pessoas, ao contrário, buscam nos acontecimentos, mesmo aqueles aparentemente negativos, oportunidades de crescimento e realização pessoal.

Por exemplo, uma pessoa que se envolve  num acidente de carro, pode ficar a lamentar-se pelo prejuízo financeiro que teve, pelo aborrecimento, pela perda de tempo, etc. estes são os pessimistas. Os optimistas aproveitam a oportunidade para agradecer a Deus por não se terem magoado e por terem aprendido mais uma lição de vida. Aproveitam para reflectir sobre o ocorrido e evitar que aconteça novamente.

Na história contada, ganhar dois novos cavalos, na realidade daquela pequena aldeia, parecia ser algo bom, no entanto foi o motivo para o acidente com o filho do camponês, que era algo ruim. Ter um filho com a perna partida é um facto ruim, no entanto no contexto do recrutamento para ser levado à guerra, a perna quebrada foi uma benção.

Devemos, portanto, evitar deixar-nos influenciar demasiadamente, tanto com os acontecimentos positivos, quanto com os negativos. Já houve casos até de pessoas que ganharam uma fortuna na lotaria, e tiveram as suas vidas viradas do avesso, trazendo desunião, transtornos e infelicidade para as suas famílias.

A sabedoria da vida parece estar na nossa capacidade de criar um contexto positivo para todos os acontecimentos, procurando torná-los sempre positivos. Fazer do limão uma limonada. E ao mesmo tempo, evitar deslumbrar-nos demasiadamente com factos que aparentemente são conquistas extraordinárias.

Talvez um equilíbrio no nosso estado de espírito seja o mais aconselhável. Devemos buscar a nossa realização pessoal em nós mesmos, e não nas coisas materiais ou mesmo responsabilizando outras pessoas pela nossa felicidade.

Neste Dia Internacional do Idoso, lembro-me daqueles que vivem sós, nas suas próprias casas, acompanhados diariamente, pelos colaboradores da Associação de Solidariedade Social de Malcata.
Ainda bem que esta Associação existe e trabalha em prol da humanização e solidariedade das pessoas.

HÁ CADA LAGARTO!


28 setembro 2009

AS ELEIÇÕES EM MALCATA




No quadro acima podemos verificar a escolha dos eleitores de Malcata. Como se pode observar, ganhou o PS com uma diferença de apenas 4 votos em relação ao PSD, o segundo partido mais votado.
Dos 485 eleitores inscritos foram votar apenas 208, que faz 42,89% , ou seja que a maioria dos inscritos não votaram ( 57,11%). Sabemos que algumas pessoas já não deviam constar dos cadernos eleitorais porque faleceram, mas custa-me a acreditar que de 2005 a 2oo9 tenham falecido 277 eleitores.
Outro dado interessante a concluir destes resultados é que a esquerda unida (sem o PS) somam um número nunca visto: 30 eleitores. Se a estes "esquerdistas radicais" juntarmos os 76 do PS podemos concluir que são a maioria, comparados com o PSD, CDS/PP,MEP e PND.
Os votos aí estão e os resultados são os que são.
Nas 40 freguesias do concelho do Sabugal votaram 8197 eleitores (50,28%) num total de 16304 inscritos nos cadernos eleitorais. Onde andam os outros 8 107 inscritos? Com estes números não há mais nada a concluir? Creio bem que estes números deviam ser alvo de um estudo sério ou então limpar os cadernos eleitorais.
Para as eleições autárquicas aconselho os candidatos a oferecerem um cabrito a cada eleitor. Ou quem não tiver um grande orçamento, sugiro que ofereça um Passe na Carreira Urbana do Sabugal.

24 setembro 2009

NÃO PODEMOS ESQUECER



Eu não sei se na altura em que foram dados os nomes às ruas de Malcata houve ou não uma Comissão de Toponímia, mas o mais provável é ter havido! A verdade é que os nomes que são dados a ruas, becos, praças e largos têm sempre alguma ligação com o nome da pessoa que ali reside, com o tipo de imóvel ali existente ou com outras situações. E alguns nomes bem que necessitavam de ser alterados.
Agora acho que alguns malcatenses mereciam ter o seu nome atribuído a uma rua. Por exemplo, o caso do senhor Varandas, ( mais conhecido por Ti Varandas, que era casado com a D. Deolinda e ambos mantiveram durante muitos anos o Comécio aberto ao povo de Malcata. Para quando a homenagem a este senhor que tanto ofereceu a Malcata?

20 setembro 2009

O PADRE QUE É PROFESSOR E BOMBEIRO

"vivemos numa sociedade pós-moderna onde o relativismo impregnado faz com que tudo o que tenha a haver com dados não experimentados onde não se pode re/tirar proveito imediato para usufruto não tenham valor. O imediato, o individualismo, a crise de valores, a crise de identidade cultural e religiosa leva a um afastamento de tudo o que fale de Deus".



CÉSAR : PADRE, professor, bombeiro voluntário.

Na edição de 10 de Setembro de 2009 do jornal A GUARDA ( semanário) podemos ler a entrevista que este órgão de comunicação fez ao sacerdote César António Cruz Nascimento, actual pároco de Malcata e de outras terras. Aqui está a entrevista:

César António da Cruz Nascimento – Coordenador do Ensino da Igreja nas Escolas do Departamento do Secretariado Diocesano da Educação Cristã


“Muitas Direcções Escolares dificultam o trabalho do professor de Educação Moral Religiosa Católica”

César António da Cruz Nascimento é o actual Coordenador do Ensino da Igreja nas Escolas do Departamento do Secretariado Diocesano da Educação Cristã, na Diocese da Guarda. Desempenha também as funções de pároco de Casteleiro, Malcata, Meimão, Moita e Santo Estêvão.
Nasceu em Viseu por opção da mãe que é oriunda daí, embora os pais residissem na Covilhã. Foi registado na freguesia de S. Martinho (Covilhã) onde viveu até aos 8 anos, passando depois para Alcaria. Foi ordenado sacerdote em 2 de Julho de 2000.
A Guarda: Quem é César António da Cruz Nascimento?

César Nascimento: Defino-me não por aquilo que faço mas por aquilo que sou. Nasci em Viseu por opção da minha mãe que é oriunda daí, embora os meus pais residissem na Covilhã. Fui registado na freguesia de S. Martinho (Covilhã) onde vivi até aos meus 8 anos. Mais tarde os meus pais iriam residir para Alcaria (Fundão), onde ainda aí permanecem. Defino-me como um transeunte nesta vida onde procuro buscar a essência do meu eu, apoiado no humanismo, ética e fé cristã. Sou amante da vida e do ser humano.

A Guarda: Qual a sua ligação à Diocese da Guarda?

César Nascimento: Actualmente tenho a missão de Coordenador/Director do Departamento Diocesano do Ensino Religioso Escolar na diocese da Guarda, tenho a meu cargo seis paróquias (Malcata, Santo Estêvão, Meimão, Casteleiro, Moita e Vale da Senhora da Póvoa) e lecciono EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica- no Sabugal e sou bombeiro voluntário na secção de Penamacor em Meimão (pese o facto de ter pouco tempo disponível para o voluntariado).

A Guarda: Como é que foi o seu percurso académico?

César Nascimento: A escola primária foi realizada na Covilhã (Externato de Stª Maria e na Escola Primária do Refúgio) e mais tarde Alcaria. O primeiro ano do Cíclo ( 5º ano) foi na Telescola de Alcaria. No ano lectivo de 1985/86 entrei para o 6º ano de escolaridade no Seminário Menor do Fundão onde aí concluí o 9º ano. Entrei para o Seminário Maior da Guarda para frequentar o ensino Secundário e aí concluí o Curso de Teologia. Porque o Seminário não conferia a habilitação de licenciatura em Teologia, matriculei-me na Universidade Católica do Porto onde me foi conferida a respectiva licenciatura no ano 2000 (com tese subordinada ao tema “História da Formação Presbiteral e a implementação do II Concílio do Vaticano nos Seminários da Diocese da Guarda”. Mais tarde matriculei-me no Mestrado em Educação na UBI – Universidade da Beira Interior tendo concluído a Pós-Graduação. No ano em que ia realizar e elaboração e defesa da tese na referida universidade fui nomeado Coordenador/director deste departamento tendo adiado a conclusão da mesma. Neste momento encontro-me matriculado no curso de Profissionalização em Serviço em Ciências Religiosas em Viseu.

A Guarda: E o percurso como sacerdote?

César Nascimento: Após a minha saída do Seminário Maior da Guarda fui colocado em Estágio Pastoral na Paróquia de S. Miguel da Guarda, enquanto estudava na Universidade Católica Portuguesa no Porto. Após estágio o sr. D. António nomeou-me como membro da Equipa Formadora do Seminário Menor do Fundão onde permaneci quatro anos e nessa permanência fui ordenado presbítero no ano de 2000. Durante esse tempo fui colaborador ainda nas paróquias de Castelejo, Souto da Casa e fiz parte da Equipa do Pré-Seminário. Em 2002 fui nomeado pároco das freguesias de Alfaiates, Rendo, Malcata e Meimão, Mais tarde seria ainda nomeado para Nave em acumulação. Durante 3 anos fui ainda vigário paroquial de Aldeia Velha, Aldeia do Bispo, Lageosa, Forcalhos, Aldeia da Ponte, Bismula, Badamalos e Vilar Maior. Vivi em comunidade com um colega sacerdote em Aldeia Velha (concelho de Sabugal), sendo ele também vigário paroquial das paróquias a mim confiadas. Em 2005 sendo já bispo da nossa diocese da Guarda o sr. D. Manuel fui transferido e novamente nomeado para as paróquias de Malcata e Meimão em conjunto com Santo Estêvão, Moita e Casteleiro. Mais tarde acrescia-se a paróquia do Vale da Senhora da Póvoa, tendo fixado residência na freguesia de Malcata até agora.

A Guarda: E como professor?

César Nascimento: Quando em 1998 fui nomeado membro da Equipa Formadora do Seminário Menor do Fundão leccionei HGP (História e Geografia de Portugal) e Área projecto. Desde o ano 2002 que lecciono a disciplina de EMRC (tendo estado no primeiro ano a leccionar no Colégio da Cerdeira e nos demais anos nas escolas oficiais do Sabugal).

A Guarda: O que é e para que serve o Departamento do Secretariado Diocesano da Educação Cristã?

César Nascimento: O DDERE, Departamento Diocesano do Ensino Religioso Escolar serve para coordenar o ensino de EMRC nas escolas oficiais e privadas que se encontram na diocese. Tem por missão a colocação/nomeação, orientação e formação contínua dos professores da disciplina. É o órgão diocesano que serve de entreposto entre o Ministério de Educação e as Escolas no que concerne ao ensino religioso católico. Superintendido pelo bispo diocesano e pelo Coordenador/Director, este departamento é o órgão de responsabilidade legal do Ensino Religioso perante o ME (Ministério da Educação).

A Guarda: Quem é que pode ser professor de Educação Moral Religiosa Católica?

César Nascimento: Para se ser professor da disciplina de EMRC é necessário ter habilitação própria na área (licenciatura em teologia ou em ciências Religiosas). Como na diocese não existe número suficiente de professores com essa habilitação temos de recorrer a professores de outras áreas. Com a legislação actual, o Departamento está a fomentar a ideia de que todos os professores rapidamente tenham todos a habilitação própria com a respectiva profissionalização, sem a qual não poderão leccionar a disciplina. Além destes requisitos terão de ter idoneidade, compromisso de vida cristã. Um professor de EMRC não pode ser um simples professor que chega à Escola e “descarrega” os conteúdos programáticos e vem-se embora. Tem de procurar estar envolvido com toda a Comunidade escolar e dar um contributo para a humanização da Escola.

A Guarda: Quais as principais dificuldades que encontram os professores de Educação Moral Religiosa Católica?

César Nascimento: Encontram-se dificuldades em várias frentes. A disciplina é facultativa e como tal a sua apresentação é diferente. Muitas vezes as crianças e jovens colocam em questão a utilidade de se inscreverem na disciplina e muitas outras vezes são os próprios encarregados de Educação. Muitas Direcções Escolares dificultam o trabalho do professor de EMRC nomeadamente colocando o seu Estatuto em causa e elaborando horários que obrigam a grande ginástica mental e física ao professor. Existem escolas que não cumprem os decretos-lei e despachos, emanados do Ministério da Educação, quer na constituição de turmas quer na atribuição do horário ao professor. O número ainda elevado dos professores que não possuem habilitação própria, por vezes a falta de dinâmica, o desalento criado ao longo dos tempos pela falta de motivação e de alegria, são causas que vêm de dentro. A sociedade secularizada, a visão de que a disciplina é uma “aula de catequese”, a pouca importância dada aos valores e conhecimento da fenomenologia religiosa, tornam a missão do professor de EMRC um autêntico desafio.

A Guarda: Para este ano lectivo, há muitos alunos inscritos na disciplina de Educação Moral Religiosa Católica?

César Nascimento: Neste momento ainda não nos é possível averiguar o número de alunos, mas pelas nomeações já efectuadas podemos concluir que houve um aumento visível das turmas para a leccionação da disciplina.

A Guarda: Considera que os padres deveriam estar mais ligados ao ensino ou não é necessário?

César Nascimento: O Departamento do Ensino Religioso Escolar abrange apenas as aulas de EMRC nas escolas. Neste momento dos 50 professores de EMRC pertencentes a este departamento apenas quatro padres e um diácono leccionam a disciplina não sendo nenhum efectivo. Há dioceses em que os padres constituem a maioria do corpo docente não sendo essa a aposta para esta diocese. Já temos muitos leigos com formação na área, muitos já efectivos à escola. O ensino requer cada vez mais uma formação e habilitações específicas e pedagógicas. Porque o ensino “prende” cada vez mais os professores às escolas, é normal que os padres não consigam ter disponibilidade para tal. Aliás o ensino de EMRC nas escolas deve ser prioridade de quem cumpre essa missão. Contudo e porque vivemos numa sociedade alheada aos valores da cultura judaico-greco-cristã, penso que os padres deveriam estar presentes nos vários âmbitos da sociedade civil. Um “padre para uma paróquia” já não é modelo de apresentação. A paróquia está alargada a um conjunto vasto na actividade humana e o padre terá de acompanhar essa mudança. Penso por isso que deveria haver sempre padres ligados ao ensino, não apenas religioso mas nas várias áreas do saber. Creio que mostrariam melhor ao mundo que estavam presentes na vida e na actividade humana. É necessário ter coragem para formar os padres em várias áreas da formação humana para que o curso de teologia não caia num vazio intelectual e possa correlacionar-se com outras fontes do saber. Pior do que o medo de ter padres com habilitações, cursos e formações distintas deveria ser o medo de ver um padre acomodado a um grau académico em teologia e fechado em si mesmo, não aproveitando esse curso para “dialogar” com outros saberes.

A Guarda: Como é que vê a actual falta de padres na Diocese da Guarda?

César Nascimento: Há dois factores. Um Externo e um interno. O factor externo diz-nos que vivemos numa sociedade pós-moderna onde o relativismo impregnado faz com que tudo o que tenha a haver com dados não experimentados onde não se pode re/tirar proveito imediato para usufruto não tenham valor. O imediato, o individualismo, a crise de valores, a crise de identidade cultural e religiosa leva a um afastamento de tudo o que fale de Deus. Ao mesmo tempo pode-se apontar razões de ordem interna. O modelo de padre apresentado não atrai, a sobreposição da utilidade prática na gestão diocesana ofusca a identidade do ser individual como único e irrepetível. O padre deixou de ter o status que tinha em outras décadas e não sabe agora o lugar que ocupa. A libertação do estereotipo que se tinha poderia ajudar o padre de hoje a encontrar novas formas e maneiras de desenvolver a sua missão. Para isso é determinante que cada um se encontre antes de mais como pessoa humana e só depois ocupar um lugar com uma missão específica na Igreja. O facto de neste momento vivermos um período de mudanças torna-se imperativo que se saiba o que se pretende do padre hoje em dia. O que é que os fiéis e o mundo pretendem dele e o que é que a Igreja também quer.
É preciso definir o modelo de padre, não nos esquecendo que terá sempre de haver lugar para a auto-criação e recriação. O modelo não pode ser imposto de “cima” mas tem de ser sensibilizado e enraizado na realidade da vida. Existem questões tais como o celibato obrigatório que deveriam ser revistas e serem bem ponderadas. Quando somos crianças sonhamos ser aquilo que mais nos atrai e mais chama a nossa atenção. Teremos de ser atractivos para um mundo que necessita de padres mas não dos padres que tantas vezes queremos impor.
A maior parte das dioceses do país e um pouco por todo o mundo ocidental sente a falta de vocações sacerdotais, mas teremos de nos concentrar na nossa própria diocese e reflectir seriamente sobre essa questão. A diocese da Guarda, na década de sessenta e setenta, sentiu uma profunda crise vocacional e as razões não são muito distintas daquelas que hoje vivemos. Basta parar, olhar e reflectir. No meio de tantas causas para a falta de padres na nossa diocese encontramos razões que nos são distantes mas não podemos ignorar o que passa debaixo do nosso tecto e todos nós, começando por quem tem maiores responsabilidades na orientação diocesana, deveríamos reconhecer a nossa culpa e o erro para apontarmos novos caminhos, concretos, objectivos, realistas e com visão de futuro.

Consulte aqui a entrevista:

http://www.jornalaguarda.com/index.asp?idEdicao=316&id=16848&idSeccao=4164&Action=noticia