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quinta-feira, 3 de agosto de 2006

A "RIBEIRA" DA SAUDADE

"Vamos para a ribeira?" Está tanto calor e a água deve estar mesmo boa...
"Olha, vamos levar uma bóia? Era capaz de dar jeito para os putos brincarem na água."
"Ó Manel onde vais com isso, vê lá se tens cuidado e juizo porque a ribeira muitas vezes é perigosa. Toma bem conta do ganapo."

Era assim que muitos passavam os dias de Verão em Malcata. Posted by Picasa

quinta-feira, 27 de julho de 2006

FÉRIAS DE VERÃO E FESTAS


Estamos no Verão. As férias são aproveitadas para descansar e carregar as baterias para mais um ano de trabalho. Também decorrem por esta altura as festas populares e as pessoas aproveitam para ouvir música popular, rock e pimbalhadas. Tudo serve para alegrar o coração dos que andam por essas aldeias portuguesas.
Em Malcata também as festas estão quase a começar. Iniciam-se a 11 de Agosto e terminam a 14 com festa da espuma e música. Este ano são em honra de Nª.Senhora dos caminhos.
Bem vindos a Malcata.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

quarta-feira, 21 de junho de 2006

VERÃO E CALOR

Hoje é o dia mais longo do ano. Chega hoje o Verão e "trás" com ele o dia mais longo do ano. Com a chegada do Verão chega também o aumento das temperaturas. Por isso sabe bem um passeio á beira rio, á beira mar ou passear num parque florestal. Hoje, às 13:26 entramos na estação de Verão e vai durar até à madrugada de 23 de Setembro.
VIVA O VERÃO.

terça-feira, 20 de junho de 2006

MOINHOS PASSADOS

Os moinhos, com o sistema de rodizios, que com a força da água da "ribeira" e que hoje todos chamam Côa, já passaram á história. Ainda me lembro do moinho do Ti Quim Nita...os meus avós também tiveram um. Quantas vezes vi os burros carregados com as sacas de "pão e trigo" que iam para moer. Depois da moagem vinham em talegas de farinha. Era com esta farinha que as pessoas coziam o pão e a broa.
Algumas vezes fui ver como funcionava o moinho. Sempre me meteu medo quando pisava o chão de soalho em madeira, com alguns buracos por onde conseguia ver a água...que medo eu tinha de por descuido cair e desaparecer na corrente da água que a levada trazia.
Claro que enquanto as mós de pedra moíam o grão e o transformavam em farinha, o moleiro e os familiares tratavam das culturas que tinham semeado nos terrenos á volta do moinho. Ainda me lembro das melancias e melões que por vezes vinham de lá. Pois, é que naqueles terrenos não faltava sol nem água.
Outro passatempo era fazer de pescador. Não era necessário grande cana. Bastava uma vara das vacas com uns metros de fio de pesca e o anzol na ponta. Estava a cana de pesca montada e claro com canas assim...e gafanhotos ou minhocas a servir de isco...nunca fui bem sucedido. O mesmo já não acontecia com o Porfírio ou com o Joaquim António. Eles sim, tinham arte e paciência para dar banho á minhoca e pescar algum barbo ou truta.
Era o tempo dos moinhos...que a barragem levou.

domingo, 18 de junho de 2006