Concerto de Natal 2018, igreja de Malcata |
A nossa aldeia deveria ser o orgulho de
todos os malcatenhos e defendida como se fosse o nosso jardim de eleição entre
todos os outros das outras aldeias do país.
Cada roca tem o seu fuso, lá diz o povo. Eu diria que cada aldeia tem o seu próprio jardim, isto é, a sua própria história, os seus usos e costumes, o seu quintal mais bem arranjado e que todos gostam.
Como acontece com os jardins e os quintais, quando não são devidamente cuidados, quando não colocamos amor e dedicação no nosso quintal, estamos a colocar em risco de perdermos o que resta da nossa terra, porque a estamos a abandonar à sua sorte. Malcata não está morta, mas está cada vez mais frágil, desprotegida, deserta de gente culta e trabalhadora.
Constato que durante estes últimos anos, com muita tristeza e preocupação, que em Malcata reina o desconforto e o alheamento da participação das pessoas no que a eventos culturais diz respeito. Sinto que poucos são os interessados em participar nos vários eventos culturais que se vão realizando na nossa freguesia. Uns porque não lêem os cartazes distribuídos pela aldeia. Outros porque não têm computador, não têm telemóvel e muito menos internet. Mesmo quando se tem o cuidado de enviar ao pároco da freguesia o aviso dos (s) eventos culturais de pouco adianta, não se inscrevem, não participam e escolhem viver com o que já sabem!
Expliquem-me por que razão ao longo destes últimos anos, sempre que se organizam eventos de diversão, de tradição sazonal (matança, festa da carqueja, baile de São João e Fim de Ano, etc.), a adesão e participação é tão alta? E mais me espanta as pessoas participarem em determinados eventos, quando a maioria da população residente na aldeia nem sequer foi informada da realização dessa actividade lúdica e com alguma cultura popular. Às vezes dou comigo a interrogar os meus botões em voz baixinha, que área cerebral, gustativa e olfactiva possui alguns malcatenhos ou que “cenoura” os atrai e deixa-os felizes e contentes.
Todos conhecemos a frase que diz “Nem só de pão vive o homem”. E voltando ao nosso quintal (Malcata), há que cuidar dele com alegria, com amor e com sabedoria. Saibamos todos dar as mãos, uns com uma ferramenta outros com outra. Bom ano 2019.
Cada roca tem o seu fuso, lá diz o povo. Eu diria que cada aldeia tem o seu próprio jardim, isto é, a sua própria história, os seus usos e costumes, o seu quintal mais bem arranjado e que todos gostam.
Como acontece com os jardins e os quintais, quando não são devidamente cuidados, quando não colocamos amor e dedicação no nosso quintal, estamos a colocar em risco de perdermos o que resta da nossa terra, porque a estamos a abandonar à sua sorte. Malcata não está morta, mas está cada vez mais frágil, desprotegida, deserta de gente culta e trabalhadora.
Constato que durante estes últimos anos, com muita tristeza e preocupação, que em Malcata reina o desconforto e o alheamento da participação das pessoas no que a eventos culturais diz respeito. Sinto que poucos são os interessados em participar nos vários eventos culturais que se vão realizando na nossa freguesia. Uns porque não lêem os cartazes distribuídos pela aldeia. Outros porque não têm computador, não têm telemóvel e muito menos internet. Mesmo quando se tem o cuidado de enviar ao pároco da freguesia o aviso dos (s) eventos culturais de pouco adianta, não se inscrevem, não participam e escolhem viver com o que já sabem!
Expliquem-me por que razão ao longo destes últimos anos, sempre que se organizam eventos de diversão, de tradição sazonal (matança, festa da carqueja, baile de São João e Fim de Ano, etc.), a adesão e participação é tão alta? E mais me espanta as pessoas participarem em determinados eventos, quando a maioria da população residente na aldeia nem sequer foi informada da realização dessa actividade lúdica e com alguma cultura popular. Às vezes dou comigo a interrogar os meus botões em voz baixinha, que área cerebral, gustativa e olfactiva possui alguns malcatenhos ou que “cenoura” os atrai e deixa-os felizes e contentes.
Todos conhecemos a frase que diz “Nem só de pão vive o homem”. E voltando ao nosso quintal (Malcata), há que cuidar dele com alegria, com amor e com sabedoria. Saibamos todos dar as mãos, uns com uma ferramenta outros com outra. Bom ano 2019.