22.1.07

SABUGAL LUTA PELO SERVIÇO DE SAÚDE












A Associação de Desenvolvimento Sabugal (ADES) vai promover um abaixo-assinado em defesa da continuidade do SAP (Serviço de Atendimento Permanente) nocturno no centro de saúde daquela cidade raiana. A associação vai também organizar uma manifestação em Lisboa.A decisão foi tomada numa reunião realizada no auditório municipal com a presença de cerca de 750 pessoas, incluindo dirigentes da ADES, elementos do executivo da Câmara Municipal e autarcas das 40 juntas de freguesia do concelho. O abaixo-assinado, que vai circular por todo o concelho a partir de quinta-feira com a colaboração das juntas, será posteriormente remetido ao ministro da Saúde, primeiro-ministro, Assembleia da República e provedor de Justiça, adiantou à Agência Lusa, José Robalo, presidente da direcção da ADES.Segundo o mesmo responsável, “ainda antes do final do ano”, será realizada uma manifestação em frente do Ministério da Saúde, a dar conta da reivindicação dos habitantes e autarcas do concelho. “Iremos fazer uma manifestação em Lisboa para dizer ao Governo que estamos descontentes e que não queremos o encerramento do SAP”, disse José Robalo.“O interior raiano entende que também tem direito a serviços públicos de saúde, educação e justiça. Somos cidadãos de primeira e pensamos que o Governo devia tratar de forma desigual aquilo que é desigual”, defende.O mesmo dirigente considera que são necessárias medidas para fixar as pessoas no interior do País, mas admite que “com este tipo de decisões, estão a matar esta região, porque fica cada vez mais desertificada”.Fecha, só não se sabe quandoO presidente da Administração Regional do Centro (ARS), Fernando Regateiro, já garantiu que a 4 de Dezembro não irá encerrar nenhum dos SAP do distrito da Guarda, nem estão ainda definidas datas para o seu encerramento. Contudo, José Robalo aponta que o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito, deu a conhecer na reunião que o responsável da ARS garantiu que o SAP vai fechar, “só não sabemos quando”.Se tal acontecer, a ADES irá avançar com uma “providência cautelar de base popular para impedir que o Governo proceda ao encerramento da urgência”. Distâncias são o problema“No concelho do Sabugal temos uma população envelhecida que precisa de cuidados de saúde, temos aldeias a 60 e a 70 quilómetros de distância da Guarda. É impossível prestar cuidados de saúde às pessoas sem o SAP (Serviço de Atendimento Permanente) nocturno”, sublinha José Robalo, da Associação Desenvolvimento Sabugal.O concelho do Sabugal faz fronteira com Espanha e com o encerramento do SAP do centro de saúde, a população passará a ser assistida no Hospital Sousa Martins da Guarda. “No Sabugal temos aldeias a 70 quilómetros da Guarda”

21.1.07

ESSES TEUS OLHOS


"CONCORDA COM A DESPENALIZAÇÃO
DA INTERRUPCÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ, SE REALIZADA POR OPÇÃO DA MULHER NAS PRIMEIRAS 10 SEMANAS, EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADO?"


Eu, José Martins, respondo NÃO.
É que esta pergunta tem rabo escondido. Porque foi aprovada esta pergunta e não outra?
Que projecto de Lei está por trás desta pergunta do referendo?
Está um projecto de lei do Partido Socialista já aprovado na Assembeia da República em que pretendem "despenalizar a interrupcção voluntária da gravidez "a pedido da mulher", até às 10 semanas"...e também "por razões de ordem económica e social "despenalizar até às 16 semanas.
O QUE ISTO QUER DIZER?
Se o Sim ganhar, e o projecto de lei que foi aprovado na Assembleia da República se transformar sem alterações em Lei da República, isto significa a autorizar as 16 semanas"por razões de natureza económica ou social"...e como estas "razões"também, evidentemente, não excluem o a "pedido" e a "opção", a liberalização do aborto pode vir a estender-se na prática até às 16 semanas, prazos que se mantêm nos casos de violação.
Se o aborto implica a morte de um ser humano indefeso e que não ameaça a vida de ninguém, é exigível que o Estado e a Lei assumam a defesa por todos os meios legítimos as vidas de nós todos, que também já fomos fetos.
Não há razão nenhuma para defender a despenalização a pedido ou opção até às 10 semanas e depois criminá-lo às 11, 12, 22 ou mais semanas. Se o Sim ganhar o referendo e a lei for cumprida, nem por isso as mulheres deixarão de ser acusadas e julgadas em tribunal.
Os seres humanos têm direito à vida e o direito de a proteger.
Vamos deixar de ser irracionais e lutar pela defesa da espécie humana em vias de ser mais fácil a sua extinção, caso os embriões e fetos humanos , por opção da mulher, desapareçam do planeta Terra.
O que é mais importante para a nossa sobrevivência como espécie? Também somos seres vivos e fazemos parte do mundo em que vivemos. Salvemos as crianças de Portugal. Vamos unir os portugueses e já que não se salvou o lince da Serra da Malcata(ser irracional em vias de extinção, que dizem alguns, habitou ou ainda há vestígios da sua presença em serras lusas)vamos unir esforços, mentes humanas, governos, ministros, deputados, estabelecimentos de saúde, padres, freiras, médicos e enfermeiros contra a precaridade das condições que os seres humanos adultos oferecem a quem dá o melhor que um dia recebeu e não optaram por matar antes de nascer:um filho/a fruto da relação de dois seres racionais que lutam pela continuidade da sua espécie.

13.1.07

O OUTRO TEM DIREITO A VIVER
MORTE DAS CRIANÇAS PELO ABORTO

Ouçam com os ouvidos e visualizem mentalmente o cenário.

11.1.07

"RECONQUISTA" ESTÁ ALERTA


Recebi hoje, 11/1/07, através de email uma chamada de atenção respeitante ao post por mim colocado no Malcata.net com o título "TEMOS PRESIDENTES" feita pelo senhor José Furtado, elemento da redacção do Jornal "A Reconquista". Tem toda a razão no que escreveu e apresento as minhas sinceras desculpas.Ao mesmo tempo venho publicamente dizer que a fonte do meu post foi o seu artigo publicado na Reconquista de 4/1/07, na secção RAIA. Apreciei o jornal, que até então, era para mim desconhecido. Como me interesso por temas e notícias relacionadas com a Beira Interior, chamou-me a atenção do trabalho do Sr.José Furtado e vai daí elaborei um pequeno texto baseado no que li e na pesquisa que fiz na net. Podia fazer este acto de contrição pessoalmente ao Sr.José Furtado. Mas penso que ao fazê-lo desta forma, se torna mais claro e mais ampliado o meu pedido de desculpas. Aqui vai a fonte:

Câmaras querem gerir Reserva da Malcata
Os autarcas de Penamacor e do Sabugal estão descontentes com a gestão da Reserva da Malcata e dizem que conseguem fazer melhor. Mas o Instituto de Conservação da Natureza entende que a Malcata é de interesse nacional e por isso não abre mão da sua gestão.