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OS SÍMBOLOS NACIONAIS

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  Bandeira Nacional Sede da Junta de Freguesia de Malcata     A bandeira do nosso país tem um simbolismo maior que muitos dos outros não têm.     Há pessoas cujos cargos que desempenham lidam com bandeiras oficiais e sempre que algum acontecimento nacional de relevo aconteça, a bandeira é hasteada.    Sou do tempo em que em Portugal quando se celebrava um feriado nacional, aos domingos e noutras ocasiões importantes, todas as instituições ao serviço do Estado, tinham de assinalar a data ou acontecimento, hasteando a bandeira nacional no mastro.     Lembram-se do campeonato de futebol europeu que aconteceu em Portugal? Havia bandeiras nas varandas, janelas, no topo de uma vara, uma verdadeira onda de verde, vermelho e amarelo.     Os portugueses continuam a ter um respeito enorme pelos símbolos nacionais da República Portuguesa. E se há tamanho respeito e cumplicidade, no que respeita às bandeiras, muitos são os que respeitam, veneram, amam e preservam a bandeira do santo/a que mais

MALCATA: A PEDRA NOS SAPATOS DOS MORDOMOS NÃO INCOMODA?

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  Cartazes de várias festas em Malcata    Estamos cada dia mais perto das festas de Malcata. Algum dia quando alguém quiser escrever sobre as festas da nossa terra, quando chegar ao capítulo dedicado ao ano de 2023, para além de ficar a saber que as proibições do governo em relação à epidemia covid 19 tinham finalmente sido levantadas, fica também com a pulga atrás da orelha e vai tentar descobrir o estranho desaparecimento de parte das receitas da festa, notícia que correu depressa pela região, deixando os habitantes da freguesia incrédulos e tristes. Tudo tem uma primeira vez…e desta vez, os mordomos não estiveram à altura das e o serviço que voluntariamente prometeram fazer saiu manchado pelo caso das contas da festa. Pessoas, programa, luzes e arcos parece não ter faltado nos dias da festa. A alegria e a boa disposição, os bailes, a garraiada, o bar e as sandes foram servidas e tudo acompanhado de bom tempo.     Foi mesmo no fim que os mordomos sentiram o peso da responsabilidade d

QUEM TEM MÃE TEM MUITO

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Benvinda Nunes   Cada um de nós é único, é como é e pronto. Eu infelizmente já vivo sem a minha mãe desde 2008. Não me lembro do rosto dos primeiros anos de casada com José Martins, o meu estimado e querido pai. Sei que teve uma infância e uma adolescência bem diferente da minha. Eu fui para a escola e aprendi a ler e a escrever. A minha mãe não deixaram fazer o mesmo, cresceu demasiado depressa e ficou responsável pelos outros seus irmãos e irmãs. E depois de casar, não tinha tempo nem cabeça para não continuar a cuidar da casa, do marido e depois dos filhos e da casa, dos campos, porque o marido sentiu necessidade de fazer o que tantos como os homens da sua idade ousaram fazer, emigrou para terras de França. Quando vinha à aldeia, a minha mãe suspirava de alívio e a alegria, a felicidade reinava na nossa casa.    Como cada mãe é a melhor do mundo, a minha mãe foi mesmo de verdade a minha melhor mãe do mundo. O resto é foguetório, é tentar agradar e no dia seguinte já ninguém se abra

NOTA DE FALECIMENTO

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Fernanda Antunes    Faleceu Fernanda Antunes, de 71 anos de idade, natural de Malcata, onde residia. A celebração é no dia 4 de Maio, às 15 H, na Igreja Matriz de Malcata. Findas as cerimónias em Malcata, será transladada para Mangualde e as cerimónias da cremação estão marcadas para as 15 H do dia 6 de Maio, no crematório de Mangualde.    Sentidos sentimentos a todos os familiares.    Paz à sua alma !

É URGENTE ACABAR COM AS PODAS DRÁSTICAS EM MALCATA

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  Cuidar das pessoas é tratar bem os seres vivos                                             Já alguém reparou o estado em que deixaram as três árvores junto à entrada do cemitério?    Para mim é gritante a falta de respeito pelas árvores e até diria que estamos perante um crime ambiental. Não há um único ramo digno desse nome e não há sombra que refresque nos dias de calor. É uma tristeza e um mau exemplo para uma freguesia que se quer afirmar Malcata, Naturalmente!    Qualquer pessoa sabe que as árvores são seres com vida, dão sombra, abrigo e ajudam a purificar o ar. Tratar das árvores é cuidar delas. Não se cortam ramos das árvores de forma tão drástica. Onde está a copa e porque insistem nestas podas assassinas? Há erros que acontecem e compreendemos que todos erramos. Mas no que diz respeito a estes erros de podar árvores nos espaços públicos da nossa aldeia, repetem-se e ninguém se manifesta. Esta prática e esta tão “carinhosa” forma de cuidar do património comum, tem de acaba

MALCATA: JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA

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     Esta semana tive de vir à aldeia e tenho aproveitado para arrumar a casa onde viveram os meus pais. Como tenho uma carrinha tenho mais facilidade de tratar dos assuntos pessoais fora da freguesia. E é natural passar por vários caminhos e às vezes mais do que uma vez durante o dia.    Desta vez encontro demasiadas coisas que me estão a perturbar a mente e não tenho memória de tanta desgraça!      Atribuir responsabilidades das situações à oposição política está descartada logo à partida, porque não há oposição. Muito território e muitas estruturas para manter minimamente em bom estado de conservação e utilização e sem força humana capaz de responder às necessidades . Mas caros conterrâneos, que viveis durante o ano na aldeia, as situações anormais encontram-se à vista de toda a gente e não as devem avaliar como normais, naturalmente são tudo menos isso.    Ora, perante as situações que já vi e algumas sendo em vias públicas e que pode causar perigo a pessoas e bens, tirei fotogr

MALCATA ANTES DE ABRIL DE 1974

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Merece uma visita.      Este mês comemoramos 50 anos da Revolução de Abril que tem marcado a História dos portugueses quer vivam no país ou fora. É uma celebração da libertação do nosso país de um regime ditatorial para uma democracia participativa. Estes anos que passaram muitos de nós ainda têm dificuldade em compreender o que aconteceu e alguns ainda têm saudades dos tempos da “outra senhora”, principalmente do professor Marcelo Cetano.     Quem se lembra como era a nossa freguesia de Malcata antes do 25 de Abril de 1974?    Imaginem que são realizadores de cinema e a Junta de Freguesia escolheu-vos para escreverem uma redacção com o título: “Como era a minha aldeia até 25 de Abril de 1974?”    Algum de vós aceita o desafio de relatar a vida nas aldeias portuguesas, como viviam, como eram as casas, as ruas, o medo das autoridades, o que podiam fazer e o que o Estado proibia…a alimentação, o vestuário, a educação, a escola primária…a emigração, as guerras nas Províncias Ultram