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A MINHA HORTA NA ALDEIA

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    Todas as famílias tinham uma horta, mesmo pequena era o que se podia arranjar mais perto da habitação, com água por perto para garantir as regas necessárias para dali colher as hortícolas com que completavam as refeições. E mesmo quando a horta é pequena, exigem-se muitos cuidados e conhecimentos no momento de plantar, semear, regar e manter a horta arrumada e produtiva.   Na minha família quem tratava dos cuidados da horta era a minha mãe. Ficava a cinco minutos da casa, no chão do Vale da Fonte Velha. Ao fundo do chão a minha mãe reservava sempre umas leiras de terra para ali fazer a horta. Naquele sítio a água provinha da bica da Fonte Velha, que entre pedras e ervas descia barroca abaixo até ao lugar do chão e através de um buraco feito na parede entrava na terra para prosseguir a rega. E como todas as hortas, na nossa havia feijão verde, ervilhas de quebrar, alfaces variadas, cebolas, cenouras, tomateiros, pimenteiros, alho francês, morangos, etc…   As flores também havia se

QUEM CABRIL CONSTRÓI E CABRAS NÃO TEM...

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     O cabril está feito, agora faltam as cabras e pastores    A ideia de criar um rebanho de cabras/ovelhas para limpar a floresta já tem alguns anos e na nossa aldeia há muito tempo que este assunto é falado.    A primeira vez que ouvi ou li sobre as cabras bombeiras foi quando foi anunciado, aos quatro ventos, o programa “SELF PREVENTION” que pretendia que o Distrito da Guarda recebesse rebanhos de cabras “bombeiras” ou também baptizadas de “cabras sapadores”! Esses rebanhos seriam levados para o monte ou os baldios para ali se desenvolver um trabalho de limpeza de matos e contribuir dessa forma para a diminuição do número de fogos florestais.    E a ideia estava pensada, estudada e planeada pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro, (AECT-Duero-Douro).    Qual era o plano?    Os parceiros, ou sócios da AECT-Duero-Douro), ou seja, as pessoas da região abrangida pelo programa, as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, cada uma destas entidades contribuir

À DESCOBERTA DE MALCATA

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                                                             MALCATA e as minhas histórias Praça do Rossio-Casa de habitação    Malcata é uma freguesia situada no Concelho do Sabugal, Distrito da Guarda, no com cerca de 330 habitantes. Era no passado composta pelos seguintes lugares: Rua de Baixo, Rua da Ladeirinha, Rua do Meio, Praça do Rossio, Moita, Rasa, Tapadinha, Barreirinha, Courela, Fonte Velha, Camões, Soitinho, Carvalhão, Cabeço, Fontainhas, Eiras, Vazão, Fraga, São Domingos, Bradará, Ferrerias, Cholrreira, Chãos da Presa, Cabeço Castanheiro, Veigas, Apartadeira, Vale da Ursa, Curral dos Porcos, Rebiacé, Ribeiro Grande, Várzea, Cavadas, Gorgulão, Pradinho, Ninho das Corças, Relva das Casas, Poceirão, … e tantos outros… Hoje, muitos destes lugares deram lugar a ruas e algumas continuam como estavam. Lembro que a electricidade foi ligada pela primeira vez à Fonte Velha, que era onde estava a primeira “cabine”! Um dia também chegou à casa dos meus pais! Nem toda a gente aderi

PLACAS POR RECUPERAR

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          A ausência de manutenção e falta de zelo de quem tem a tarefa de olhar pela conservação pelo património, faz-me chamar a atenção para as placas toponímicas danificadas, destruídas, partidas ou apenas com falta de tinta é uma realidade que encontramos na nossa freguesia.    A placa na Rua de Baixo, logo no início  encontra-se vandalizada há anos. Eu até já enviei uma sugestão para a Junta de Freguesia retirar a dita placa e substituí-la por outra com a inscrição do “Centro de Interpretação do Lince”. Foi uma sugestão que ainda não sei se mereceu ou não o ter sugerido!    Outra placa que também requer a atenção dos responsáveis encontra-se na Fontacal,  e  está partida a meio, pendurada na parede da entrada para os balneários, ao lado do campo de futebol. Também seria muito útil que fosse colocada uma placa informativa, junto à sede da escola primária, com a inscrição da “Sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata”.    E não chega recuperar e recolocar as placas dan

MALCATA: BEM-VINDO

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Bem-Vindos       Se entrar na freguesia de Malcata, encontrará umas placas a assinalar que está a chegar. A ideia foi boa e quem não conhece a aldeia, fica a saber o que nela existe de maior relevância.    Deixo aqui as fotos das duas placas que foram colocadas nas duas entradas da nossa freguesia.                      José Nunes Martins    Bem-Vindos                                     

RECUPERAR PARA BEM SERVIR

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Uma fonte que está cada vez mais descaracterizada.     Na nossa aldeia, ainda vão existindo alguns lugares que em tempos idos testemunharam a vida diária dos que habitavam a freguesia ou a visitavam.    Ainda nos nossos dias são locais importantes e mesmo que estejam quase sem vida, é urgente conservá-los e transformá-los em sítios de interesse e fazer com que o povo continue a sentir que fazem parte do viver e do sentir da nossa aldeia.    Um exemplo do que acabo de afirmar é o fontanário das duas bicas, mais conhecido pelo nome da “Fonte da Torrinha”, a Torre do Relógio, a Fonte de Chafurdo, a Fonte Velha, toda a Praça do Rossio, antigas escolas e respectivos espaços de recreio…isto é, dar a importância devida ao nosso território e ao património.    Estes exemplos que referi são apenas alguns das estruturas públicas que há na nossa aldeia. E cada um desses lugares ou edifício devem servir e estar ao serviço da comunidade. Cabe a cada um de nós estar sensibilizado e atento e valori

OLHARES SOBRE MALCATA

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                      Malcata-antiga escola primária     Quando estou na aldeia gosto de calcorrear os caminhos e os recantos da freguesia. Trago sempre comigo a câmara fotográfica e vou fotografando paisagens, lugares e objectos que vou encontrando, já que fotografar pessoas, parece ser uma espécie de crime cometido pela minha pessoa e sempre com más intenções! Então porque todos publicam fotografias nas redes sociais e nunca as pessoas fotografadas reagiram da mesma forma quando sou eu a divulgar precisamente os mesmos cenários? Será que a minha máquina dispara alguma bala assassina? A recente festa da carqueja fez-me recordar aquele triste e lamentável episódio que aconteceu numa festa da carqueja. Lembram-se? Talvez já se tenham esquecido, mas eu não e lembro-me bem das ameaças que recebi e só não fui agredido fisicamente porque o agressor foi maniatado por quem estava perto. Toda a briga aconteceu por eu estar a fotografar o evento que estava a decorrer no Espigal e nem sequer era