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LINCE IBÉRICO CHEGOU A MALCATA PELA MÃO DE STYLER

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                                                            CONHECE O ARTISTA?     Styler é um artista de Arte Urbana que pinta as paredes de estruturas em espaços públicos por cidades, vilas e aldeias que o convidarem para esse trabalho. João Cavalheiro, é o seu nome próprio, é um artista luso-francês, com um currículo comprovado neste tipo de arte.  Algumas das suas obras: João Cavalheiro nasceu em nasceu em Lille, França nos anos 90. Iniciou a pintura mural em meados de 2004 e define-se como autodidata. Com o graffiti adquiriu a sua experiência e técnica com que hoje expressa maioritariamente a sua arte em spray sobre murais e espera vir a ganhar mais nome além fronteiras. Mural na cidade do Sabugal Para melhor conhecer a sua arte, que ele, com tanto génio, vai deixando gravada por todo o lado, consulte as suas páginas. E fique atento à Street Art de que Malcata e outras aldeias do Sabugal se podem orgulhar.    Um agradecimento ao artista pela publicação das fotografias. Faceboo

A DEMOCRACIA TEM COR?

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    Desde 1976 que as dinâmicas de transformação social, económica e cultural da nossa freguesia estão a ocorrer no mesmo sentido político. O percurso feito até hoje é que nos levou ao ponto onde nós estamos. Nestes 45 anos de democracia a inexistência de verdadeiros debates de ideias são para mim motivo de preocupação e inquietude, revelando o domínio do pensamento único e comum a toda a comunidade. Esta realidade merece uma reflexão longa, aprofundada e séria. Esta não é a democracia da liberdade, da pluralidade, mesmo que ela pareça existir, é palpável a sua ausência.   A insatisfação sentida por alguns dos cidadãos da nossa freguesia e aquela sensação de que faz falta mudar algumas coisas para restabelecer uma democracia participativa, plural, respeitadora das ideias de cada pessoa ou grupo.   O que acontece é o mesmo em todas as eleições autárquicas. Independentemente das pessoas, dos projectos e das ideias, independentemente das promessas feitas e dos resultados alcançados, é

MALCATA: O PROBLEMA DA ÁGUA CONTINUA

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Água que apetece beber todo o ano                                                 Há muitos anos que a água da rede pública não chega a todas as habitações da nossa freguesia. Malcata tem um problema chamado “falta de água” nas torneiras. A falta de água é mais grave para as pessoas que habitam as zonas mais altas da freguesia, mas não só, a seca também acontece nas outras áreas da aldeia, principalmente durante os meses de mais calor. Antes da chegada da água da rede pública água havia-a à farta e não havia qualquer entrave ao consumo. Com a chegada da rede de água, as pessoas acostumaram-se a moderar os gastos e a maioria deixou de ir com o cântaro buscar água à fonte. O que alguns residentes não contavam era estar tantos anos sem água da rede em casa. Valeu-lhes as economias e a abertura de um furo para captação de água. Resolveram o seu problema e por desconhecimento, contribuíram para algumas fontes ficarem sem força na veia, quase secas com a moda dos furos artesianos.   Lembro-

RONDA PELA FREGUESIA DE MALCATA

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     Nora na Fonte Velha    Tudo o que nasce morre, diz o ditado.    Nós às vezes esquecemos que as aldeias também envelhecem. Estou a referir-me ao seu património, ao seu mobiliário urbano, ao seu edificado...casas que já foram habitadas, nelas se criaram os filhos e hoje essas habitações são um monte de pedras ou para lá caminham. Paredes com “barrigas” que podem romper a qualquer momento, janelas sem vidros, carvalhos e sabugueiros nascem entre as paredes, enfim, um dó de alma olhar para aquilo.    Vesti a roupagem de um turista e dei uma volta pela nossa aldeia. Cheguei à Fonte Velha, ali reparo na nora, uma relíquia de antigamente, arrepio-me ao ver tanta ferrugem e tanta degradação. Olho para as paredes e a tinta onde ela já vai. Disse para mim mesmo: “Valha-me Santa Engrácia! Então não seria possível arranjar a nora e pintar as paredes?” Aqui deixo o pedido, como malcatenho, a quem de direito, que devolva a beleza e a dignidade que aquela fonte merece.    Mas as coisas não ac

ALCUNHAS EM MALCATA

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                                                                                              Foto in JN                                    LISTA DE ALCUNHAS USADAS EM MALCATA                                         Quando não estamos na presença de determinada pessoa, facilmente identificamos a quem nos estamos a referir usando a alcunha ou apelido. E na nossa aldeia as alcunhas são diariamente utilizadas para identificar determinada pessoa, mesmo sem dizer o seu nome próprio. A utilização das alcunhas ajuda a conhecer a forma de pensar da nossa comunidade assim como ela realmente é: os seus valores, a sua maneira de viver, as ocupações que tem, os costumes e as tradições. É também um meio que facilita a identificação e a comunicação.    Algumas alcunhas por vezes são a forma mais rápida de identificar uma família, porque na aldeia essas pessoas conhecem-se pelos apelidos mais do que pelo nome de baptismo.    Na nossa freguesia desconheço a existência, até ao momento, de algum tra

MALCATA: É PRECISO ABRIR A JANELA

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                    MALCATA: É PRECISO ABRIR A JANELA    A página oficial da Junta de Freguesia de Malcata, ver aqui: https://www.freguesiamalcata.pt/ tem estado desaparecida.      Graças a Deus hoje voltou a estar visível e assim como desapareceu voltou a aparecer, igualzinha a ela própria: muito pobre!          Ontem o município do Sabugal apresentou a sua nova imagem digital https://www.cm-sabugal.pt/municipio-do-sabugal-apresenta-nova-identidade/ e pensei que talvez, quem sabe, a página de Malcata também tenha sido renovada. Mas não, não aconteceu nada, por motivos que desconheço, andou desaparecida das autoestradas digitais.    Para que serve uma página ( site ) assim? Informação incompleta e desactualizada, pois a última notícia no separador NOTÍCIAS, é de Setembro de 2019! Pasmem-se, onde estamos nós hoje!    A acreditar no site, em Malcata não pode visitar a Fonte de Mergulho, não existe nenhuma associação e não aconteceu nada de relevante.    Já não me refiro à publi

MALCATA JUNTA É MAIS FORTE

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                                               "Temos todos de pensar uns nos outros".                      Rui Nabeiro      Hoje, o primeiro dia a seguir á Páscoa, em muitas localidades é guardado para estar com a família e divertir-se, passear, comer ou receber a cruz.      Mas estes dois últimos anos, por causa da pandemia do Covid 19, não se realizaram os rituais religiosos habituais.      Cá para o norte, dada a falta de padres e seminaristas, são homens e mulheres, enquanto leigos, que fazem a Visita Pascal. É uma tradição já muito antiga. As famílias abrem as portas de suas casas ao compasso para assim receber a bênção. A cruz entra e todos os que estão em casa a beijam. Abençoam a casa ungindo-a com água benta. As pessoas sentavam-se à mesa que costumava ter amêndoas, doces da Páscoa, licores e vinho para oferecer aos membros do compasso.     Na época da Páscoa, havia o costume de fazer limpeza à casa, caiá-la e deixar tudo arrumado.           Mas, afinal o que