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A LIBERDADE DE VIVER

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  As duas Malcatas    Há quem pense e persista naquela ideia de que para uma pessoa estar de boas relações com todos e com o mundo ficar quieto e em silêncio é mesmo indispensável, ou devia ser obrigatório. Eu felizmente não sou mudo, os meus olhos ainda veem mais ou menos bem e também escuto razoavelmente. Então qual a razão de auto submeter-me ao silêncio? Louvado seja Deus por me concederes o dom de pensar pela minha mente, de ver com os dois olhos, de ainda escutar com ambos os ouvidos e também dizer palavras em frases com sentido e mais ainda, agradeço-Te a Liberdade de utilizar todos estes dons, porque sem eles, iria ter uma vida mais difícil.    Tenho sempre um motivo para escrever: dar utilidade ao talento que Deus me concedeu e viver livre, em pensamentos e palavras.                                                                                                   José Nunes Martins

QUE SONS GOSTAMOS DE OUVIR EM MALCATA ?

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Sinos com bom som    Os sons da aldeia serão diferentes dos sons das cidades?    Os mais idosos que sons recordam mais? Os seus netos continuam a ouvir os mesmos sons ou há alterações?    Quando eu era garoto ouvia o som do sino da torre que repetia as horas e as meias horas, todos os dias e todas as noites. Olhando para o mostrador podemos ver que existem uma série de números que vão de 1 a 12; então como é que as pessoas sabiam que horas eram às tardes  e às manhãs? Sabiam, raramente se enganavam e muitos dos nossos avós e pais eram analfabetos. Eram bem-falantes e tinham inteligência, faziam contas simples e outras coisas do dia a dia, alguns tinham uma cabeça que metia inveja a alguns doutores.    Outro dos sons que se ouvia no povo eram os sinos que estavam no campanário da nossa igreja. Claro que ainda hoje lá estão dois sinos, um maior que o outro. Tenho para mim a ideia de que o som dos sinos da igreja já não tem o mesmo timbre, quando os ouço refugio-me naquelas sonoridades

BEM VINDO A MALCATA

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Foto de António F. Rato          É ponto de encontro entre as pessoas residentes e visitantes. Também os conterrâneos que chegam de fora para uns dias de descanso, sabem que ali é o melhor sítio para encontros, conversas e outras combinações. Aqui, na sala de visitas da aldeia, é também o ponto de início de cinco ruas, por sinal, as mais movimentadas da freguesia. Uma torre com um relógio de ponteiros, um forno de cozer pão, uma fonte de duas bicas e os seus três tanques, uma paragem, onde as pessoas esperam por transportes, bancos de um lado e do outro, um minimercado e também a existência de um desfibrilhador externo (DAE), compõem esta sala.     É nesta Praça do Rossio que muitos malcatenhos “tomam o pulso” à vida da nossa aldeia de Malcata. Bem Vindos todos a casa! ----    

ELES SABEM O QUE FAZEM, MAS O POVO NÃO!

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     Uma junta de freguesia que trabalha com transparência em tudo o que faz, divulga e dá a conhecer o que anda a fazer.   Ora bem, o historial da nossa junta de freguesia é precisamente esconder o máximo de informação, mesmo quando se trata de assuntos do interesse dos malcatenhos.    Quantas actas das reuniões da junta de freguesia estão publicadas na página oficial da freguesia de Malcata na internet?    Alguma vez o executivo publicou informação sobre as obras que vai fazer?    Já informou alguma vez o ponto da situação da obra da construção das instalações para as cabras sapadoras?    A resposta é “não” a todas estas perguntas. Este estado de coisas é revelador da falta de transparência que reina na junta de freguesia. Por muito que se pergunte, ninguém dá qualquer explicação. Em Malcata, a democracia fica terminada no dia seguinte às eleições. Será que os malcatenhos não podem saber o que é discutido e decidido nas reuniões da junta?    E o que se passa com a junta de fregu

TEM ESTÁTUA, TEM MURAL, TEM CENTRO DE INTERPRETAÇÃO, AGORA VENHA O LINCE !!!

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                                        Centro de Interpretação                    do Lince Ibérico - Malcata                                                                   Malcata, Sabugal     O edifício do antigo posto da Guarda Fiscal, património de referência na aldeia de Malcata, no concelho do Sabugal, foi recuperado há já alguns anos, sendo um espaço onde são desenvolvidas atividades culturais e de apoio à prática desportiva. Todavia, era pretensão da Junta de Freguesia dar maior visibilidade ao espaço, proporcionando mais uma atratividade aos turistas que visitam a região.  Lince ibérico vindo daqui: https://www.minhaterra.pt/centro-interpretativo-do-lince-iberico-da-malcata.T13958.php porque as coisas são como são!     Para concretizar esse objetivo, a Junta de Freguesia decidiu recorrer ao GAL PRÓ-RAIA , para, através de uma candidatura no âmbito da operação ” Renovação de Aldeias” da medida LEADER do PDR2020, poder adaptar uma das salas do edifício, de forma a pod

MALCATA : ABRE NOVO CENTRO DO LINCE IBÉRICO

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     No dia 18 de Junho, este sábado, em Malcata,  pode experimentar uma nova forma de conhecer  o lince ibérico, que foi reintroduzido no Algarve, continuando vazia a Reserva Natural da Serra da Malcata!     A inauguração do Centro Interpretativo do Lince-Malcata, na freguesia de Malcata, concelho do Sabugal, está agendado para o próximo sábado, 18 de Junho, no edifício do antigo quartel da Guarda Fiscal, situado na Rua do Cabeço. É mais um centro dedicado a divulgar a história do lince ibérico, o seu passado, as ameaças a que está sujeito, a sua biologia e ecologia, bem como o processo de recuperação desta espécie em Portugal.      Por isso, a partir do dia 18 de Junho, Malcata dispõe de nova forma de dar a conhecer o lince ibérico.      Esta obra foi adjudicada pela Freguesia de Malcata, em parceria com a Câmara do Sabugal, à Glory-Box, tendo sido divulgado no Portal Base do Governo em 17 de Dezembro de 2019, pelo valor de 46.894,00 euros, mais Iva, com um prazo de execução de 180

MALCATA: A ÁGUA QUE PODE SER COMO O PETRÓLEO

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  A imagem foi copiada do projecto Ofélia Club previsto para Malcata. Como não passou do papel, ainda acredito no potencial do território. Utopia? Sonhos? Maluco? O Ofélia, aquele Hospital tão falado no concelho e na aldeia de Malcata, projecto que nunca seria um hospital, mas um "Lar" residencial vocacionado para os cidadãos beneficiários de chorudas reformas ou "retretes", que para ali vinham habitar e dispor de apoios em serviços de cuidados básicos de saúde, cuidados de roupas, alimentação, fisioterapia...um complexo residencial para acolher gente adulta e já sem actividade laboral. No fundo, o grande filão viria dos países nórdicos, onde os idosos auferem boas reformas e apreciam um estilo de vida saudável, em clima ameno, tranquilo e com ar respirável. Uma estrutura como é uma Estação Náutica, necessita de edifícios de apoio e de espaços para estacionamentos. Então eu pensei: aqui temos malcatenhos, a oportunidade de construir a tal piscina, a tal praia fluvia