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MALCATA: VIVER FELIZ

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  “A vida é feita de pequenos nadas”, escreveu um dia Miguel Torga.   De coisas simples e banais se constrói a felicidade. Admirar o voar das borboletas, que tantas vezes poisam como levantam voo; sentarmo-nos num dos bancos do jardim da Sra. dos Caminhos e sentir o agradável aroma da flor de tília a entrar pelas narinas e a deixar invadir todo o nosso corpo suado e cansado; olhar para o sol a esconder-se por trás dos montes, enquanto se toma um café quente e saboroso, sentados na esplanada do bar da Zona de Lazer e admirar os mais jovens em banhos na piscina.   A felicidade está tão perto de nós que não damos pela sua presença. A felicidade mora num sorriso, numa palavra, num gesto amável, num simples olhar.                                                                         Josnumar                                                                     (José Nunes Martins)

AS RUAS DE MALCATA

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Rua da Ladeirinha   Uma das respostas ao despovoamento da aldeia passa pela requalificação de ruas e casas antigas. Ruas, praças, bêcos e casas que fizeram que a esta aldeia de Malcata, esteja ligada a identidade de todos os malcatenhos.   Muitos malcatenhos, principalmente os que optaram por sair desta bela terra em busca de uma vida melhor, não esqueceram as suas origens. A aldeia até pode ter-se despovoado, mas temos de reconhecer que foi com a ajuda dos que saíram (que foram bastantes) que a aldeia cresceu e isso vê-se, quer pela quantidade de casas novas que construíram, quer pela preservação e recuperação de casas antigas. E sobre as ruas de Malcata, temos todos coisas que contar, mas é ali na Rua da Ladeirinha que se encontra o maior número de casas construídas em pedra de xisto, preciosidades que urge recuperar.    E as pequenas casas da Rua do Meio, verdadeiros símbolos dos modelos de habitações que naqueles tempos se usavam, casas baixas e rasteiras, que nos deixam

MALCATA: SE A MODA PEGA!

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Rua de Baixo, rampa fora das normas   A casa que está a ser reconstruída na Rua de Baixo, em Malcata, apresenta a curiosidade que a imagem documenta, uma rampa de entrada para veículos que não foi bem construída. Tenho quase a certeza que se esta rampa fosse noutra rua, neste momento já alguém da autarquia tinha feito ver que a obra não  não podia ficar tão alta, que não podia ter colocado aquela caixa e aquele tubo e não podia alterar a valeta. Assim como a deixaram, até podia colocar em risco as pessoas quando ali passassem ou algum condutor mais distraído.   Falta de cuidado? Falta de verificação da autarquia? Ou falta de civismo? Uma coisa para mim é certa, aquela rampa é um perigo e devia ser corrigida e até basta olhar para outra rampa mais abaixo, que está devidamente construída. Junto mais fotos para melhor cada um de vós fazer a sua apreciação e dizer o que pensais. Rua de Baixo, ainda a rampa. Rua de Baixo, casa ao lado com rampa melhor.

LASER E PRAZER COM OS PÉS NA ÁGUA

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   A época balnear das praias fluviais do concelho do Sabugal está a decorrer até ao dia 31 de Agosto. Em Malcata, a Zona de Lazer, com piscina fluvial, areal com guarda-sóis, parque infantil, w.c’s e chuveiros, grelhadores e mesas de uso livre, com bar e esplanada aberta, podemos dizer que todas estas estruturas são um chamariz a que um maior número de pessoas visitem a nossa aldeia e também um local de eleição para os residentes. Toda a Zona de Lazer da Rebiacé é um espaço agradável e com condições para viver um dia relaxante. Ao sol ou à sombra, deitar uma soneca numa das espreguiçadeiras seguras entre duas árvores ou aproveitar para ler um livro, mergulhar na água da barragem e ir depois até à esplanada do bar comer “tremoços e uma imperial”, ou “um pratinho com caracóis”, bem temperados, umas sandes de bifanas à “ moda da Sandra”, café mesmo no copito de plástico branco, nada mais desejamos que continuar por ali e ir para casa quando o sol se for também embora.    Até pare

A UMA SEMANA DA FESTA EM MALCATA

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   Com a festa de Malcata a aproximar-se a aldeia enche-se de gente vinda de todos os sítios e em especial de França. O sagrado volta a juntar-se ao profano, enfeitam-se os andores que vão ser levados em ombros pelas ruas da nossa aldeia, enfeita-se a igreja com flores e roupas novas para que no domingo a celebração da eucaristia e todas as outras cerimónias religiosas sejam muito participadas e apreciadas.    Como já vem sendo hábito, a celebração religiosa da festa resume-se a um dia, o domingo, que as mordomias continuam a incluir nos seus programas festivos. Os outros dias estão preenchidos com jogos tradicionais, como o jogo da petanca, torneio da arraiola, torneio de sueca, torneio de malha, garraiada, feira do artesanato, matraquilhos humanos, jogos de água, festa da cor para crianças e insufláveis, caminhada, aula de zumba e os dias terminam com baile animado por grupos musicais e mesmo para arrebentar, abre a discoteca ao ar livre.    Durante estes dias e noites contem c

MALCATA SEGURA-PESSOAS SEGURAS?

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   “Aldeia Segura-Pessoas Seguras” é um programa que foi aprovado pelo governo português e está orientado para as aldeias que corram risco de incêndios florestais.    São as Juntas de Freguesia que têm a responsabilidade de identificar os locais para servirem de abrigo ou refúgio, que é para onde as pessoas da aldeia devem ir em caso de incêndio.    Li hoje no Boletim Municipal que no passado dia 4 de Maio, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Sabugal, tinha sido apresentado este programa. Nessa apresentação estiveram presentes diversas individualidades a representar diversas entidades dos concelhos do Sabugal, Almeida e Guarda.    Desde a apresentação até hoje, que eu tenha informação, não foi realizado qualquer exercício prático simulando uma situação real. E a pergunta que tenho para fazer é esta: Quem é o “Oficial de Segurança” da aldeia de Malcata? Como sabemos, a nossa aldeia é uma parte integrante da Reserva Natural da Serra da Malcata. À volta da povoação existe muita flo

MALCATA: COM FAMA MAS SEM PROVEITO

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                                                                                                                                            SENTADOS NA PRAÇA DO ROSSIO         A aldeia de Malcata mantém-se no mesmo lugar e a serra lá continua a proteger o povoado. A tranquilidade que se vive nesta aldeia, apesar das eólicas, convida os visitantes a olhar para a paisagem e dali não sair até ao cair da noite. Ao entrar na aldeia os nossos olhares focam-se nas curvas da Serra da Malcata, nas eólicas e no azul da água que enche a albufeira da barragem e em cujas profundezas moram moinhos, lameiros, ponte velha e o nicho da Senhora dos Caminhos.    O coração de Malcata é um lugar com história e muitas histórias, conversas de rua e de café, de ver quem passa e falar de fulano e sicrano, de cartas e jogos tradicionais, de comércios e de festas, de água fresca e sol e sombra. Para uns é o Rossio, para outros é a Torrinha. E quem olhar para a torre do relógio, ali presente desde 1959, fix