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VALE A PENA PENSAR NO PRESENTE E LUTAR PELO FUTURO

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   Agostinho da Silva, filósofo, um dia contou uma história, aí pelos anos 60, passada numa aldeia da Serra da Malcata e havia nessa aldeia cinco famílias. Três dessas famílias emigraram para a Alemanha e a França, sem saberem a língua, com os costumes rurais que tinham, a mentalidade da Nossa Senhora de Fátima, mas tiveram a ousadia e a coragem de irem a salto para esses dois países europeus. Quando mais tarde regressaram triunfantes, com uma família, um carro, uma casa, quem dominava a aldeia? Aqueles que não tiveram a coragem de partir. Dominavam a sacristia, o comércio, a serração de madeira e também   a junta de freguesia.     Malcata é um pouco isso. As pessoas corajosas e ousadas são as que partem. Ficam na aldeia, alguns está certo, pois não serão todos, os que não têm coragem de partir, mas que desejam partir, ou seja, não têm coragem de mudar, de inovar. E que bom seria que os que partiram e tiveram a coragem de aprender e inovar fossem audazes e ajudassem os malcaten

ISABEL MARTINS E A ARTE DO BRACEJO EM MALCATA

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Isabel Martins e as suas criações em bracejo (Foto do Jornal Cinco Quinas)    Isabel Augusta Martins, natural de Malcata, vive agora entrelaçada com o bracejo e um querer enorme de afirmação pessoal e com o trabalho que vem desenvolvendo na arte de trabalhar o bracejo, uma erva ou pequeno arbusto, se assim lhe podemos chamar, que desde sempre cresceu livremente nas serranias de Malcata. Todos ou quase todos os que hoje temos meio século de vida, nos lembramos das vassouras das nossas avós ou das nossas mães, sabedoras das qualidades do bracejo e da suas aplicações na vida quotidiana da aldeia. O que muitos de nós desconhecemos é que afinal o bracejo tem muitas mais aplicações e que sendo um material natural, quando trabalhado por mãos como as da nossa conterrânea Isabel Martins, não podemos ficar indiferentes a este trabalho e às suas potencialidades económicas.    A Isabel Martins soube agarrar aquela oportunidade lançada pela Câmara Municipal do Sabugal, em colaboração com as Al

O DIA DE ANO NOVO EM MALCATA

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    Quem ainda se lembra dos tiros de caçadeira ou rebentamento de bombas com que os malcatenhos matavam o Ano Velho?     E as borgas para festejar a entrada do ANO NOVO ?     José Rei, no seu livro "Malcata e a Serra", aviva-nos essas tradições de outros tempos:   O Dia de Ano Novo em Malcata    Tenham um BOM ANO e que para o ano corra pelo mesmo cano.   

CONVERSAS COM FUTURO EM MALCATA

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  Há hoje em dia várias formas e maneiras do cidadão ter uma participação cívica no seu lugar onde vive ou trabalha. A participação cívica dos malcatenhos não se esgota no dia das eleições, nas assembleias  de freguesia, nas reuniões da junta ou nas associações da terra.    Os espaços de debate e informação são mais variados e hoje as redes sociais são cada vez mais utilizadas como mais uma forma do cidadão exercer a sua opinião, assumindo e defendendo ideias ou criticando a acção dos outros.    Ora, sabemos que na nossa aldeia, apesar da existência de uma linha de fibra óptica e de sabermos que já há gente que consulta diariamente a internet, existe um défice de informação, participação e diálogo no que respeita a vários assuntos que são do interesse de todos.    A iniciativa "Conversas Com Futuro", cujo primeiro encontro se realiza hoje, 17 de Dezembro, pelas 17horas na sede da Associação Malcata Com Futuro ( AMCF ), em Malcata, é mais uma das formas que esta associação

FILEIRA FLORESTAL DE MALCATA: UM RECURSO RICO

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Foi publicado no passado dia 20 de Novembro em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova o Programa Nacional para a Coesão Territorial (PNCT). Seguem-se agora sessões públicas de apresentação do PNCT por todo o país, sendo que a primeira vai ter lugar a 5 de dezembro, pelas 15h00, no Instituto Politécnico de Beja.    O PNCT contém 164 medidas que a Unidade de Missão para a Valorização do Interior apresentou e o Governo aprovou.      A preparação deste plano contou com a participação de muitos agentes, entidades, associações, peritos e técnicos. Foi na qualidade de perito independente que o Engº.José Escada, foi convidado pelo Governo para fazer parte de um grupo de trabalho, denominado Grupo de Trabalho para o Estudo da Biomassa.                                                Recorte do Diário da República Importa referir que o Engº.José Escada é membro fundador e presidente da Associação Malcata Com Futuro (AMCF), daí que a região do Sabugal e e