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VISÃO SOBRE O FUTURO DE MALCATA

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   Se há tema de conversa ou reflexão sobre o qual não consigo ser desapaixoando, esse tema é Malcata, a aldeia onde nasci, cresci e passei os melhores momentos da minha infância e juventude. Era na aldeia de Malcata que passava as minhas férias e se há visitas que me têm permitido recuperar parte das minhas memórias, únicas, desses tempos, é precisamente aquelas experiências vividas na aldeia. Experiências únicas, porque Malcata é única, não existe outra aldeia igual e as outras nenhuma a consegue igualar.    Para mim é assim mesmo, o que Malcata tem, mais nenhuma outra terra tem. Malcata não tem centros comerciais, com salas de cinema e muitas sessões de filmes, muitas lojas de pronto a vestir ou restaurantes. Não, em Malcata não há nada disso e também não vai haver. Por saber que nada disto lá existe, o que eu procuro quando lá vou são outras coisas e outras experiências que só o mundo rural me pode oferecer, que só podem ser vividas na aldeia de Malcata e no seu espaço territoria

NASCEU A ASSOCIAÇÃO MALCATA COM FUTURO

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   Nasceu a 21 de Julho de 2015, está quase com um mês de vida, uma nova associação de cidadãos em Malcata. O momento foi registado no Cartório Notarial do Sabugal, através de escritura pública. A nova entidade associativa tendo ela fortes ligações ao movimento cívico "Malcata Pro-Futuro", adoptou o nome de Associação Malcata Com Futuro ( AMCF ).    A sua apresentação está anunciada pelos cafés da nossa aldeia, foi anunciada a sua constituição ao povo de Malcata pelo padre Eduardo, no final de uma missa dominical e está apresentada oficialmente aos diversos poderes locais e nacionais, nomeadamente à Junta de Freguesia de Malcata, Câmara Municipal do Sabugal e aos orgãos de comunicação social.    Neste momento já tem disponível informação na internet nestes dois sítios: https://www.facebook.com/malcatacomfuturo http://www.malcatacomfuturo.pt    Retiro da sua página de apresentação estas palavras:    "Caros Malcatenhos e Amigos da Malcata    Com o vosso contribut

TUDO TEM UMA PRIMEIRA VEZ

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A festa acabou e a porta fechou   Foi com alguma espectativa que este ano fui à festa de Malcata. A novidade era a separação da festa religiosa e a festa pagã. Toda a gente sabia que os mordomos e a igreja não tinham chegado a um acordo e que este ano as coisas seriam mesmo organizadas separadamente.    As cerimónias religiosas tiveram lugar no domingo, 9 de Agosto, com Missa Solene e depois a procissão dos santos. As cerimónias tiveram início às 10 horas com a celebração da Eucaristia celebrada pelo pároco, padre Eduardo. O grupo coral dirigido pelo Rui Chamusco, que também tocou órgão, acompanhado pela jovem violinista------,filha de Isabel Varandas. Este ano registo a ausência da banda da música a quem era atribuída a responsabilidade de animar a Missa e depois a procissão. Pela mesma razão de ausência, a procissão decorreu sem música, mas animada pelo padre Eduardo. Também saíram menos andores do que é habitual, pois foram três os santos que deram a volta ao povo, a saber:

UMA FORMA DE SER MALCATENHO

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Agosto é sinal de férias. As minhas passava-as quase sempre numa pequena aldeia da raia sabugalense, próxima do ponto mais alto da Serra da Malcata.    Durante as férias grandes passava o tempo a brincar com os meus amigos, garotos da mesma idade que eu e que comigo andaram na mesma escola. Lembro-me de alguns: Joaquim António, Porfírio, Domingos, Augusto e outros que me esqueci. O nosso parque de brincadeiras preferido, porque não tínhamos outro, era a rua do Carvalhão e a barreira que hoje chamam rua Braz Carvalhão. Com poucos brinquedos passávamos os dias todos alegres e o nosso mundo era ainda um mundo maravilhoso. Era a verdade e quer acreditem ou não, era o melhor mundo para viver.    Muitos anos passaram e essa pequena aldeia continua a exercer na minha pessoa um fascínio e uma vontade de lá regressar. Os dias que lá estou são bons para recuperar alguma saúde, a alegria e alguma paz interior. A minha família quando vai comigo a algum lado, fartam-se de me chamar, pois cada

MALCATA: AS SUAS GENTES E HISTÓRIAS

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Quem foi Jerónimo Gonçalves Pedro? E Maria Adelaide Martins? Se acrescentar que o senhor Jerónimo foi Cabo da Guarda Fiscal no Sabugal, tendo exercido as funções de Comandante do Posto da Guarda Fiscal em Malcata até à saída de uma lei que o proibiu de continuar no município da qual era natural a sua mulher, o que era o caso da esposa, Maria Adelaide Martins, nascida no Sabugal.    A 11 de Maio de 1932, deste casamento, nasceu um rapaz de nome José Martins Gonçalves Pedro. Foi para o Seminário do Fundão, ingressou na Faculdade de Teologia da Guarda e aos 23 anos cantou a sua primeira missa na Capela das Aparições, em Fátima.    Em 1991, numa visita que o Padre Miguel ( do Meimão…) e o Padre José Pedro fizeram à Dona Dulce, a irmã do Padre Miguel, que vivia ali à Courela, em Malcata, num desabafo do Padre José Pedro, este terá comentado que “alguns diziam que eu cantaria missa só quando as galinhas tiverem dentes! Pois bem, as galinhas ainda não têm dentes e eu já cantei missa!”

CIDADANIA PARTICIPATIVA

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    As associações locais, quando funcionam bem, assumem-se como uma peça importante na participação para o desenvolvimento social dos cidadãos e da região ou lugar onde elas exercem a sua missão.    A resolução de alguns problemas sociais, culturais ou até mesmo económicos, juntamente com a organização e realização de actividades em favor do bem da comunidade, exigem das instituições ou associações, organização, motivação e uma dedicação que tenha como objectivo a alcançar das metas a que se propuseram, deixando de lado o individualismo, o pensar que ”a minha quinta” é melhor do que as outras e eu é que sei, dando mas é importância aos objectivos que todos querem alcançar.    É sabido que Malcata está cada vez mais atractiva, mais conhecida e muitos eventos têm a dedicação e a entrega da comunidade que se tem agregado ao trabalho organizado por algumas  associações existentes da nossa terra e apoiadas pelo poder local, ou seja da Câmara Municipal do Sabugal e Junta de Freguesia

FESTAS E TRADIÇÕES

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Procissão a passar na Fonte Velha Nas procissões de outros tempos, os homens iam à frente, alinhados em duas filas de cada lado da rua, levavam o chapéu na mão e as mulheres iam sempre atrás do padre, com a cabeça coberta por um véu ou um lenço. Naquele tempo, todos os santos desciam dos seus altares e saiam à rua na procissão e o estandarte maior e mais pesado era o mais pretendido pelos homens tidos como valentões.