Pelas 14 horas eis que aparecem de todas as ruas a rapaziada de Malcata, com mobilização geral dos novos e dos menos novos, todos equipados a rigor com farda de trabalho e alguns garrafões a acompanhar porque o esforço a despender assim o exigiu.
Podem ler o resto da notícia e as fotografias aqui:
O jornalista Mário Crespo escreve no Jornal de Notícias umas crónicas de opinião. E o texto publicado hoje é digno de ser lido e ajuda-nos a compreender melhor o país que é Portugal. De facto, o nosso pequeno território transformou-se num puzzle de dificil construção. Há uns anos passados, o nosso país conseguiu numa noite construir uma das maiores pontes até então construídas ( hoje tem o nome de Ponte 25 de Abril ) e desde esses tempos que temos sido levados para um caminho cada vez mais estreito, cheio de ratoeiras e de obstáculos, com muitos cartazes de promessas e de felicidade...
Eis a parte que a mim me interessou:
“Portugal tem tido muita gente esquisita a governá-lo”.
“Semi-governante e semi-presidente tornaram-se descartáveis e, dada a urgência, é preciso começar pelo Partido Socialista. A crise no PS com a ausência de resultados desta direcção é muito mais séria para Portugal do que o tumulto no PSD. Porque o PS governa e o PSD não. O PSD morreu. Ressuscitará ao terceiro dia para um mundo diferente. Um mundo em que homens casam com homens e mulheres com mulheres e onde se morre, ou se mata, por uma questão de vontade, requerimento ou decreto. Um mundo cheio de coisas difíceis de descrever. Coisas que precisam de muitas palavras para serem narradas e, mesmo assim, não fazem sentido”.
“Até lá é aos Socialistas a quem compete definir alguém para governar. Alguém que quando falar de educação não nos faça recordar a Independente. Alguém que quando discutir grandes investimentos não nos faça associar tudo ao Freeport. Alguém que definitivamente não seja relacionável com nada que tenha faces ocultas e que quando se falar de Parlamento não tenha nada a ver com as misteriosas ambiguidades de Carla Antonelli "a activista transexual espanhola" que, com Sócrates, agora deambula pelos Passos Perdidos em busca do seu "direito à felicidade".
O QUE TEM O FCP E O SLB A VER COM O NATAL? Nada, nada mesmo, muito menos com Malcata...pois é!!!
Foi numa manhã de um sábado que este veículo me chamou a atenção. Os atletas mais jovens do FCP, agora parece que gostam de ser chamados pelo nome de "Dragon Force", vieram jogar no sintético da área onde eu vivo e a simpatia do motorista permitiu obter estas fotografias. O Simão Varandas, meu sobrinho, nascido lá para os lados de Lisboa e um ferrenho pelo FCP ( vá lá saber-se porquê!), quando vir as fotos vai ficar de boca aberta. Agora, resta-me aguardar que alguém me envie algumas fotos do SLB, esse sim, um nome e uma marca forte e embora não tenha a força nem a chama dos dragões nortenhos, admiramos a capacidade de voo e de visão das águias.
Um rumo é uma orientação. Não é um caminho único, nem fixo e não é para sempre. Perante dois caminhos, a escolha é nossa e cada um de nós escolhe aquele por onde quer caminhar. Na nossa vida apenas o céu e a terra são permanentes. Tudo o resto, incluindo todos os seres humanos, mudam. O rumo de cada um de nós também muda e o rumo da aldeia também. Por isso, é bom sermos desprendidos e não nos agarrarmos ao que já conhecemos, àquilo que os nossos avós e pais nos ensinaram como seguro e verdadeiro. Convém que a nossa aldeia mude e se desenvolva. O caminho da mudança tem de ir num determinado sentido e às vezes a caminhada será feita de uma maneira harmoniosa, outras vezes aos tropeções. Mas é nesses tropeções que os habitantes da aldeia devem ouvir a mensagem do caminho que estão a percorrer. Talvez seja necessário seguir outro rumo. O medo pode invadir as pessoas, pois, mudar de rumo implica ir por um caminho desconhecido. E isso deixa as pessoas inseguras porque têm de abandonar um caminho ao qual já estavam habituadas. Mas o hábito pode fazer perder o prazer de caminhar e perdemos as oportunidades de percorrer outros caminhos. Portanto, talvez encontremos aquilo que, sem o sabermos ainda, os malcatenhos procuramos e necessitamos. Por isso, não tenham medo, não fujam perante as mudanças. Temos de ser flexíveis e adaptar-nos às circunstâncias e aos tempos porque, embora ao princípio nos custe entender, as mudanças são sempre para melhor e ajudam a aldeia a evoluir. As mudanças, sejam elas lentas ou vertiginosas, pacíficas ou violentas, desejadas por todos ou não, promovem o progresso, trazem a abundância e a riqueza de bens para a nossa aldeia. A mudança traz novas oportunidades para a vida dos que habitam na aldeia, porque o movimento é sinal de vida e de prosperidade. O conforto e a rotina, pelo contrário, são sinónimos de estagnação e de ocaso. Por isso, malcatenhos, decidam-se e comecem a mudar. Rendam-se ao movimento e vejam com outros olhos o futuro de Malcata.
O Natal marca cada um de nós,
porque reflectimos sobre a nossa vida,
porque abrimos o coração a todas as pessoas,
porque ajudamos quem mais precisa.
Saibamos todos, neste tempo de preparação para um Ano Novo, rejuvenescer e acreditar que é possível ser melhor e fazer mais pela nossa Terra!
Estamos a viver mais uma época da Festa da Família e da Solidariedade entre todos os Homens. Uma época em que, para além da natural alegria pela proximidade, ou da tristeza pela ausência forçada de alguns dos nossos mais queridos, deve também servir para uma reflexão individual e colectiva sobre um conjunto de valores que importa transportar para a nossa vivência diária como sabugalenses e agentes da promoção e valorização das nossas terras, do nosso Concelho.
Ao festejar o Natal e a sua simbologia de amor, fraternidade e solidariedade – devemos, igualmente, reflectir sobre a forma de, cada um de nós, e todos nós, contribuirmos para alterar o rumo daquilo que, tantas vezes, nos choca no dia a dia das nossas vidas e das vidas dos outros. A nossa felicidade nunca será possível enquanto ao nosso lado houver infelicidade, e principalmente, enquanto nada fizermos para ajudar os mais desprotegidos.
Temos, por isso, a obrigação de tudo fazer, enquanto responsáveis pelos destinos do nosso Concelho, de continuar a lutar com determinação e coragem para que as nossas crianças sejam mais felizes; para que os nossos idosos tenham ajuda e protecção; para que os deficientes sintam a total integração e apoio continuados; para que as famílias sem habitação condigna possam acreditar e “sonhar” com uma nova vida; para que os jovens se preparem com rigor e confiança para o futuro.
É esta reflexão, é este desafio para o Novo Ano que gostaria de lançar a todos os cidadãos que respiram este concelho e a todos aqueles, que mesmo “não vivendo diariamente O Concelho” o sentem na ausência e no imaginário. Falo daqueles que amando muito a sua Terra Natal não a podem viver por dentro das suas tradições do calor das fogueiras e das ceias de Natal, falo dos emigrantes, dos doentes e dos ausentes pela saúde, ou pelo trabalho. Deixo a todos um voto muito sincero de um Santo Natal e de um Novo Ano repleto de paz, saúde, êxitos pessoais e colectivos.
Da minha parte e de todos os funcionários e colaboradores da Autarquia, acreditem que tudo vamos fazer para que em 2010 o nosso concelho seja mais solidário, mais empreendedor, mais atractivo, mais acolhedor.