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LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO VOLTOU

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     Recentemente estive três dias na nossa aldeia. A dado momento abeirou-se de mim um cidadão com cara de que me queria falar. Aguardei que se aproximasse e confirmei os meus pressentimentos, pois disse-me que estava preocupado com um monte de terra junto ao cemitério da aldeia, formado com entulho de pedras, restos de mármore vindo do interior, talvez terras retiradas quando abriram uma sepultura.     Esta pessoa transmitiu-me a sua preocupação, não deixando de referir que dentro do cemitério está tudo bem, mas aquele entulho não fica bem onde está e ainda me pediu que a não identificasse porque já sabe como reagem as pessoas da junta.                                                                       Foto 1 Cemitério em Outubro de 2022 apresenta este estado.                                                                                                                                                           Foto 2 Monte de entulho vindo do cemitério Out.2022        Ora esta s

LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO

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                                                 HÁ UM ANO ERA ASSIM:                                  (Outubro de 2021 )                                                                          LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO     A cada semana que passa o monte vai ficando mais alto e a erva vai crescendo auxiliando ao disfarce da situação. O monte de entulho está à vista de toda a gente que ali passa ou vai ao cemitério. Naquele montito pode-se ver restos de mármore proveniente de alguma campa, também restos de flores e vasos e não se sabe o que a terra pode esconder.   Assim, alerta-se a Junta de Freguesia para tomar as devidas precauções e que faça desaparecer aquela terra e o que ela contém.   O cemitério e o espaço que o envolve, nomeadamente a parte da sua entrada, deve manter-se limpo, pois trata-se de um espaço público e merece ser respeitado por todos. 

RUI CHAMUSCO (PROF.) RECEBE MEDALHA DE MÉRITO CÍVICO DO SABUGAL

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       Professor Rui Chamusco e o seu talento musical em actuação no Largo da Fonte, Sabugal    Proposta do Executivo da Câmara foi aprovado por unanimidade, na última    Reunião da Assembleia Geral Municipal do Sabugal, realizada no dia    30 de Setembro de 2022. Dia 10 de Novembro, dia do Concelho do Sabugal,    é o momento da cerimónia pública.    Recentemente  desloquei-me à nossa aldeia. Fui com a ideia de aí permanecer alguns dias e aproveitava para efectuar alguns trabalhos de limpezas e cuidar do legado que recebi dos meus pais. Não aconteceu assim e por razões familiares regressei a Matosinhos, onde tenho residência.     Como é meu costume, aproveito a oportunidade de estar na aldeia e inteirar-me do estado das pessoas e das coisas.    E desta vez venho de alma cheia de alegria. É que na sexta-feira, 30 de Setembro, a Assembleia Municipal do Sabugal reunida em reunião ordinária, apreciou e votou as atribuições honoríficas que, por indicação da Câmara Municipal, serão entregue

POSTAL PARA A JUNTA DE FREGUESIA DE MALCATA

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  Queridos fregueses, abram a caixa do correio...     Uma “página franciscana” de tão pobre !     S. Francisco de Assis, filho de comerciantes italianos, viveu humildemente e desprendido dos bens materiais, dos lugares de poder e viveu a servir o seu irmão, o seu povo. Bem longe de muitos homens que gostavam de mandar e muitas vezes recorriam à prepotência e à arrogância e por ser humilde e tão bom, acabou perseguido e viveu pobre.    Ora, a página da nossa Freguesia tem sido tão pobre, vazia de informação relevante e importante para os fregueses, sem funcionalidades de consultas, de resolução de situações à distância, a expressão que me ocorreu para definir o estado da página é mesmo esta da “pobreza franciscana ”.     Passo a explicar: a junta de freguesia já teve três link’s (páginas) e sucumbiram, estão em estado ofline, desconhecidas...    Perguntei pelo endereço oficial (página) da Junta de Freguesia e até hoje não recebi resposta. Entretanto, nas minhas pesquisas encontrei

A. C. D. M. - MALCATA: HARMONIA E CULTURA PRECISAM-SE !

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Uma harmonia difícil de concretizar...    Longe vão os tempos em que na nossa aldeia se jogava a bola, nos anos 70 a 90, facilmente se arranjavam duas equipas para se divertirem com uma bola. Geralmente juntavam-se na tapada da Corela, que tinha as condições mínimas e estranhas para servir de estádio. Aquele sim era um campo inclinado e os jogadores queriam lá saber disso, o mais importante era marcar golos entre os dois montes de pedras e na baliza imaginária.    Um dia de inspiração levou um grupo de rapazes a criar uma associação que se encarregasse de organizar jogos de futebol e outras actividades culturais. E foi com o desporto que a associação deu um empurrão, pois passou a ser responsável pela fomentação e organização das actividades ligadas ao desporto e à cultura. Fazia falta uma entidade que periodicamente se dedicasse a organizar actividades lúdicas, de desporto e cultura.    Apesar do trabalho e do empenho das diversas direcções à frente da associação, nunca conseguiram

OS FORNOS DE COZER PÃO EM MALCATA

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   O pão foi durante muitos anos tão importante na vida das pessoas como era ter boa saúde. Ainda hoje é um alimento presente em todas as casas e refeições.  Para haver pão à mesa, não precisamos de ter nas nossas casas um forno. O número de padarias é grande e o pão podemos comprá-lo em muitos estabelecimentos ou sair de casa e esperar pela carrinha do padeiro, que percorre as ruas da nossa aldeia a vender pão e outros produtos de fabrico diário.    Mas é preciso dizer que noutros tempos, para haver pão na mesa lá de casa, a minha mãe, primeiro tinha que semear o grão, ceifar, malhar, entregar ao moleiro e depois de moído, a farinha ainda se tinha de amassar, deixar levedar e combinar o dia para o cozer no forno. Muitas voltas que se davam para o pão ficar cozido no forno do Rossio, não é verdade?    Os ventos trouxeram mudança de hábitos quando as pessoas abalaram para fora da aldeia. A povoação ficou cada vez mais espaçosa e sem pessoas com vontade de continuar todo este longo ciclo

AS MINHAS HISTÓRIAS NA ALDEIA ONDE NASCI

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     A caminho do Ozival                                                          CONTA-ME  COMO  FOI ...    Vou contar-vos uma cena que se passou na aldeia que todos guardamos no coração. Esta pequena história é ficção, embora pareça verdadeira, não é real. É um recordar e um reviver de situações reais, com pessoas e lugares que existiram nessa aldeia. É apenas uma história das muitas histórias que eu vivi em criança. E a história começa na cozinha lá de casa: _ Vou à loja ordenhar a vaca, ver se consigo tirar leite para fazermos um queijo - disse a minha mãe enquanto apertava o avental arás das costas. Pegou no balde habitual e desceu as escadas até à loja.     Era o tempo do frio e da chuva, o Inverno na aldeia costuma ser assim e as manhãs eram mesmo frias.    Eu fiquei ao lume, a olhar para a fatia de pão que estava a torrar em cima da grelha de ferro. As brasas estavam fortes e uma pequena distração transformaria o pão em carvão. Pão torrado na grelha e depois um fio de azeite a