4.12.13

SABER FAZER

   Um dos meus passeios pela nossa aldeia foi até à Capela de São Domingos. Estava curioso por ver as obras que têm andado a executar naquele emblemático lugar, um espaço de devoção e de lazer. Falaram-me que havia para lá umas pedras grandes e altas e lá fui eu caminho acima. Eis o cenário que observei e captei com a minha máquina fotográfica:
   Tanto espaço para a obra ficar afastada do cruzeiro...e está a dois passos de distância!

   Aqui era a entrada para o recinto. As vigas de cimento estão orientadas para o povoado e não para a capela de São Domingos, aquela casinha branca que vemos lá ao fundo.





                       O cruzeiro está a dois passos destas placas de cimento pintadas de branco

E o património existente não é respeitado? O cruzeiro está a dois passos desta nova obra. Como podemos ler este monumento está ali desde 1960 e apesar do seu pequeno tamanho trata-se de um símbolo importante para o povo de Malcata. A inexistência de informação respeitante a esta obra é total. Depois desta visita, pedi ajuda a algumas pessoas que encontrei e pouco me disseram. Um senhor falou que se tratava de alguma coisa que tinha a ver com "as pessoas que por aqui vêm a pé" e que "lá para o campo da bola estão a fazer outro "!



FILME DA OBRA E DO ESPAÇO ENVOLVENTE


E AGORA POVO?

27.11.13

CASTANHAS






  Na aldeia o tempo passa lentamente e quem comanda a vida das pessoas é o dia, a noite, a chuva, a neve, o vento, o sol e a lua. Aqui os minutos e os segundos pouco importam e quase não têm sentido.
   Pelo Outono de outros tempos, apareciam as primeiras castanhas e com elas apareciam os magustos um pouco por todo o lado. Também na escola primária o magusto não era esquecido. As professoras pediam às crianças para irem aos pinhais próximos apanhar caruma e trazê-la até à escola para depois fazerem o magusto.
   Os castanheiros sempre existiram em Malcata e quase todas as famílias tinham castanha de boa qualidade. A doença da tinta varreu a maior parte destas árvores e as pessoas começaram a desinteressar-se     pela renovação da espécie   mantendo apenas os castamheiros que já existiam.   A castanha era apanhada manualmente para umas cestas de verga e despejadas nas sacas para depois serem levadas para casa do lavrador. Comiam-se assadas, cozidas e também eram incluídas no caldudo. Os assadores eram feitos de caldeiros velhos a que se furavam dos lados e no fundo e depois eram despejadas as castanhas no interior e eram pendurados nas cadeias em ferro e ali permaneciam a apanhar o calor do lume até as castanhas ficarem assadas.

  Para secar as castanhas, deitavam-se nos caniços e ali permaneciam duas a três semanas a apanhar calor e fumo. O caniço era uma espécie de estrado feito de varas ou ripas em madeira, separadas ligeiramente entre si, de forma a entrar o calor e sem deixar as castanhas cair.                                                                                                                                                             
Depois de secarem, eram recolhidas para dentro de um cesto de verga e os homens calçavam um par de tamancos próprios para  pisarem a castanha e retirarem as duas camadas de casca. Esses tamancos, uma espécie de sapatos com o peito do pé em couro e a base em madeira,  cravada de pregos em ferro que com o peso da pessoa e os pregos, de tanto pisarem as  castanhas, acabavam por lhes retirar a casca e deixá-las piladas. Era com as castanhas piladas que se fazia o caldudo, que é uma sopa forte e um prato bastante cozinhado durante o Inverno.
Com a emigração ocorrida na segunda metade do séc. XX e consequente alteração dos hábitos alimentares, o consumo de castanha quase que desapareceu. Esta tendência está, contudo, a inverter-se e o caldudo parece sobreviver. Trata-se afinal de um prato rústico, muito nutritivo e de sabor incomparável, seja ele consumido quente ou frio. 

RECEITA DE CALDUDO:
 1. Cozer bem, em panela de ferro, as castanhas secas previamente 
 2. Esmagar, a garfo, as castanhas.
 3. Juntar açúcar e/leite a gosto.

Bom proveito.









24.11.13

COGUMELOS SILVESTRES

Cartaz das jornadas 2013

Pelo quarto ano consecutivo vão realizar-se as jornadas micológicas em Malcata. É a oportunidade para dar a conhecer mais algumas espécies de cogumelos que nesta época do ano se encontram nas terras malcatanhas. Mais uma vez a ACDM, Associação Cultural e Desportiva de Malcata,  que volta a contar com o apoio da Junta de Freguesia, vai organizar  este encontro das pessoas com a natureza.
 É importante criar este ciclo de eventos e que anualmente se continuem a organizar. Estes encontros devem contribuir para favorecer a população de Malcata. A nossa aldeia está rodeada por um património natural riquíssimo. E essa riqueza não se encontra só na variedade e qualidade dos cogumelos ou tartulhos, como popularmente lhe chamamos nós.
   Com as jornadas micológicas e outros eventos que periodicamente se realizam em Malcata, é
uma oportunidade que as pessoas da aldeia devem saber aproveitar para melhorar  a sua vida comum e de cada habitante. É importante abrir estas actividades a todas as pessoas. Quem nos visita nestas ocasiões, por vezes percorrem centenas de quilómetros porque ouviram, leram ou lhes falaram que valia a pena conhecer esta nossa região. É por isso importante abrir as portas e deixar que as pessoas entrem na nossa terra e conheçam o nosso património, as nossas tradições, as nossas gentes.
   
   Por esta altura do ano as jornadas  micológicas começam a ser uma praga, pois todas as terras da nossa região organizam a sua. É um sinal de dinamismo das associações que existem nas nossas aldeias. Faz-me lembrar o mês de Agosto e a quantidade de festas e capeias  que são tantas que uma pessoa fica  sem saber a qual deve ir. Nisto das jornadas penso que há necessidade de lhes acrescentar algo mais, procurar encontrar e oferecer mais qualquer coisa que todos as outras jornadas oferecem. As que conheço foram bem organizadas e parece haver a preocupação de convidar uma pessoa especialista em micologia. E este ano a organização já  deu mostras que esse é o futuro destas jornadas ao convidar uma pessoa que vive dos cogumelos que cria, o senhor Fernando Castro, da Cogus Box, que certamente vai ser um motivo de interesse para os participantes. É desta forma diferenciadora que se transforma numa mais valia e uma segurança para os participantes. A presença do especialista é bom, diria mesmo que é o cerificado de qualidade da jornada e a presença de alguém que viu nos cogumelos uma forma de melhorar a sua vida é outra ajuda no enriquecimento desta actividade.Manter e subir outro  patamar se queremos manter estas jornadas vivas e participadas é crucial e para isso há que criar outros factores de diferenciação em relação aos outros organizadores e dessa forma as jornadas micológicas em Malcata continuarem a realizar-se e transformarem-se  numa oportunidade de benefício para as pessoas da aldeia. A ACDM e a Junta de Freguesia de Malcata têm que pensar de que forma é possível valorizar ainda mais este evento. 
      Muito está a ser feito e muito mais há a fazer. As associações da nossa terra durante o ano organizam diversas  actividades e agora até já as divulgam na internet, alargando dessa forma o número de pessoas informadas e que até podem decidir participar. Eu vejo desta maneira:se cada um de nós sentir carinho e gosto por aquilo que é nosso, as coisas ficam mais valorizadas . Tratar com carinho, divulgar, desenvolver , criar entusiasmo e com certeza que mais pessoas virão de fora para participar nestes e ventos e ao mesmo tempo ficam a conhecer Malcata. E para além das riquezas naturais, o nosso património pode ajudar no chamamento de mais pessoas, pode até ser um factor de desenvolvimento da nossa terra.

 


PROGRAMA:


A Jornada começará com a reunião das pessoas na sede da ACDM, na Rua da Escola Primária
9.30h- Início e apresentação: serão prestados alguns esclarecimentos. O trabalho de campo (procura e recolha dos cogumelos) será orientado pelo engenheiro Gravito Henriques, personalidade idónea e competente na matéria, e será feito em locais a indicar por pessoas conhecedoras do terreno.
12h30- Almoço, na sede da Associação. As pessoas devem levar o seu farnel que poderão partilhar.

Depois do almoço haverá uma exposição e demonstração sobre o cultivo de cogumelos em caixas e sacos pelo sr. Fernando Castro, da Cogus Box. Seguir-se-à a identificação dos cogumelos recolhidos, a cargo do sr. engenheiro Gravito Henriques.
17.00- haverá um lanche ajantarado, onde poderemos saborear o arroz de cogumelos e o caldudo (de castanhas), ao sabor da tradição.
COMO PARICIPAR:
Para participar neste evento deve inscrever-se através do email:
 ruichamusco@sapo.pt do número 966509086 ou ainda através do facebook da ACDM, e ainda do email:vitormalcata@hotmail.com presidente dessa Junta de Freguesia de Malcata, ou do site da Freguesia. 
O valor da inscrição é de 2€ para os não sócios e será grátis para os sócios.
Os participantes devem levar calçado apropriado e uma cesta.
Esta Jornada Micológica é uma organização da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, com a colaboração da Junta de Freguesia de Malcata e da Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro.


ALGUNS CONSELHOS




Como colher







   
Conhecer

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE COLHEITA E CONSUMO DE COGUMELOS :


14.11.13

CORRER POR DESPORTO

   

Atletas da ACDM no 24ºCorta Mato de São Martinho
(Foto do CDCP)

No passado domingo, dia 10 de Novembro, a ACDM ( Associação Cultural e Desportiva de Malcata ) participou no 24ºCorta Mato de São Martinho, que se realizou na cidade da Guarda e cuja organização esteve a cargo do Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro.
   A nossa associacção fez-se representar por 14 atletas, a terceira organização com mais presenças e com resultados que deixaram os dirigentes e atletas satisfeitos.
   A atleta Joana Marques, com 1.54, ganhou a Corrida da Família ( F ) e Taísa Dias ficou no 2ºlugar com 2.17. Já na mesma prova dos masculinos, o nosso Manuel Alavedra alcançou o 3º lugar, com 1.59 e Dinis Nabais com um tempo de 2.03, terminou em 4ºlugar.
   Os bons resultados foram alcançados pela nossa atleta Inês Sequeira, que com um tempo de 1.51, ganhou o 1º lugar na corrida dos 500Metros femininos, Benjamins B.
   As outras atletas que participaram nos 1.500Metros(F) obtiveram também boas classificações e pelos tempos obtidos podemos dizer que "juntas são mais fortes". Vejam estes resultados:
6ª-Maria Helena Alavedra, com 6.32
7ª Inês Varandas .............. com 6.35
8ª Alexandra Nabais.......... com 6.36
9ª Jacinta Oliveira................com 6.50
10ª Joana Ascenção............com 7.10

   Por gentileza do CDCP(Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro, Guarda, vejam estas fotografias sobre o 24ºCorta Mato de São Martinho ):

































José Manuel Anciães Domingues
 (Técnico da ACDM-atletismo)

  E falta ainda referir que na corrida dos 2000 metros para iniciados femininos, a atleta Vanessa Janela alcançou a 3ªposição, enquanto que nos 2000 metros infantis, o atleta Jorge Janela GANHOU o 1º lugar.
   Na prova dos 3000 metros para iniciados, Tiago Nabais, com 14.28 ficou em 13º lugar.
   Para terminar, resta referir que na corrida dos 4000 metros femininos a Cristina Alavedra ficou em 11º lugar.
 Na classificação colectiva geral o Centro Atletismo de Seia ficou em primeiro lugar, tendo obtido 86,0 pontos. E a ACDM ficou em 6º com 35,0 pontos.
  Segue-se uma série de fotografias que retratam um pouco a participação dos atletas da ACDM nesta prova de atletismo. As fotos foram gentilmente cedidas pelo Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro, a quem agradeço.

23.10.13

O FORNO DO POVO: ENCONTRO DE SABERES

    Em todas as aldeias havia o forno do povo onde as pessoas coziam o seu pão. E Malcata lá teve durante muitos anos o seu forno do povo e outro forno muito utilizado também por muita gente da aldeia. O forno público era o do Rossio, felizmente recuperado e pronto a ser usado sempre que é necessário. O outro forno estava localizado na Rua da Moita, ao lado da casa da Ti Narcisa, mesmo ali ao início da rua, do lado direito em direcção à Moita.


Forno do Povo ( Rossio ) recuperado

Os dois fornos eram aquecidos com lenha que os lavradores acarrejavam dos montes com os carros de vacas. Carregavam gestas, carvalhos, freixos, urgueiras, carquejas e guardavam a lenha numa divisão anexa aos fornos, ficando abrigada da chuva e assim estava sempre seca para melhor arder quando fosse enfiada no interior do forno.


Porta do Forno do Povo recuperada ( Rossio )

   O pão era levado para o forno, por mulheres, num tabuleiro de madeira, normalmente em madeira de castanho, envolto em panos de linho. E cada fornada dava para a família ter pão disponível durante duas semanas.
   O forno da Rua da Moita já não existe, pois com as obras de recuperação de uma casa desapareceu de vez. Não era tão utilizado como o forno do Rossio, mas também saía de lá um bom pão.
   
Pão no forno
   

   E durante muitos anos os dois fornos de pão serviram o povo de Malcata e foram o orgulho de muitas famílias. O forno era o local de encontro, principalmente para as mulheres. Lembro-me vagamente da Ti Ana, a forneira, que durante anos se responsabilizava por aquecer o forno e era ela que com a ajuda de uma pá, que de tão grande que era, metia e tirava para aí uns 3 ou 4 pães ao mesmo tempo. Quando chegava o momento de retirar o pão cozido para fora do forno, a mulher fazia deslizar a pá por baixo dos pães e depois puxava-a para fora do forno e assim sucessivamente até todos os pães estarem cá fora.
   Lembram-se das latas cheias de doces? O que as mulheres inventavam, meu Deus, para colocarem os doces no forno. Qual formas anti-aderentes! Uma simples e usada chapa de caldeiro depois de endireitada e bem lavada, coberta por farinha que impedia a massa se pegar ao fundo, onde a mulher enfileirava uma boa dezena de montes da massa dos doces, que depois de entrarem no forno, com temperatura e tempo medidos a olho, saíam bonitos e crescidinhos com vontade de provar essa especialidade.
   Outros tempos, outros hábitos alimentares, onde não havia pressa de comer o pão quente, mas que durante dias e dias alimentava a fome a muitas famílias.

 




3.10.13

COMÉRCIO DE PROXIMIDADE





      Malcata aos olhos de muitos parece uma aldeia Viva e cheia de pujança. Só pensa assim quem não vive diariamente na aldeia, pois quem lá passa os dias e as noites sente as dificuldades de ali ter que ficar e ao mesmo tempo sente-se incapaz de encontrar outros caminhos.

             
Fechou a "Fonte"em Malcata


 

As eleições já passaram e vai continuar tudo como estava. Neste final de Setembro e início de Outubro fica marcado pelo encerramento do mini-mercado "A Fonte". Helena e Joaquim tiveram que optar pelo fecho do comércio, que tanto trabalho lhes deu e que agora se viram impotentes para contrariar a baixa de vendas. Todos estamos a sofrer na pele a falta de dinheiro, o encarecimento dos bens materiais. Se a este problema lhe juntar-mos a diminuição da população residente em Malcata, a inauguração de novos supermercados na cidade do Sabugal e um novo comportamento por parte das pessoas que trabalham fora da terra, que muitas vezes transportam nos seus automóveis as compras que efectuaram perto dos seus locais de trabalho, somando o envelhecimento acentuado das pessoas que realmente vivem na aldeia, algumas beneficiando ( e bem ) dos apoios do Lar, estão explicadas algumas das razões sentidas pelos pequenos negócios que existem na aldeia.


Lamento o fecho da Fonte, pois é menos oferta para a população, o que vai obrigar as pessoas a percorrer mais distâncias para poder efectuar as compras dos bens essenciais.
O despovoamento e o envelhecimento da população significa que as pessoas estão cada vez mais velhas e vão ter mais dificuldades em se deslocar para esfectuar as suas compras. Por isso é necessário criar incentivos e apoios aos pequenos negócios das aldeias, como por exemplo, estes mini-mercados. A sua presença em Malcata com as portas abertas, contribuem para melhorar a qualidade de vida de toda a população. E se são importantes para a aldeia, também deviam ser merecedores de receberem apoios para se modernizarem, para se renovarem e apostar em novas formas de fazer negócio. Sou levado a pensar que quando na nossa aldeia uma porta de um negócio se fecha, todos nos devemos interrogar sobre os motivos que levaram a esse desfecho. É claro que todos também devemos compreender que ninguém investe, seja em que negócio for, para perder dinheiro.
   Em Malcata as pessoas vão vivendo ou sobrevivendo com o que resta: uma Junta de Freguesia, um Centro de Dia e Lar, quatro cafés, um minimercado, uma serralharia e uma casa paroquial, agora novamente ocupada por um jovem padre. Lembro portas que fecharam: escola primária, creche, queijaria tradicional. Quantas continuarão abertas e até quando? Talvez algumas não fossem encerradas se a solidariedade fosse mais praticada entre as várias associações existentes na aldeia. E olhem que são mais do que pensam! Talvez se o verdadeiro espírito de partilha e a transparência de certos responsáveis dessas instituições fosse mais vezes tido em conta na gestão das suas necessidades de bens e serviços, levando a outras opções que não apenas os preços desses mesmos bens e serviços, contribuíssem efectivamente para a manutenção e fortalecimento de pequenos negócios que tanta falta fazem ao povo.
 
   

2.10.13

FAZER AINDA MAIS


Vítor Fernandes e António Robalo em campanha
(Foto retitada do facebook)

      O mês de Setembro foi mesmo um mês diferente, com factos que vão ficar gravados na vida dos malcatanhos. Então a última semana foram mesmo tempos de morte, de mudança e de encerro. Começo pelas eleições para dizer que não surpreenderam ninguém, aconteceu o que já se previa desde o início da campanha eleitoral. Apesar de pela primeira vez se ter apresentado uma candidatura independente, mesmo sabendo os desaires do actual governo e alguns incumprimentos do governo municipal, a vitória voltou a sorrir aos mesmos. Em Malcata, a reeleição de Vítor Fernandes foi aquilo que o povo escolheu. Surpresa para mim nestas eleições são os 211 eleitores que se abstiveram. São muitos eleitores fantasma que já não deviam constar dos inscritos, mas que constavam nos cadernos eleitorais.  Há que corrigir esta situação para as próximas eleições, pois Malcata precisa de pessoas reais e votantes, de fantasmas anda a terra cheia.
           E vós malcatanhos que dizeis da escolha da maioria do povo?
          Aos membros da recém eleita Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia as minhas felicitações e é tempo de arregaçar as mangas, porque há trabalho para ser feito.