MALCATA SEM ÁGUA POTÁVEL NAS TORNEIRAS

  

Em Malcata tudo é normal
mesmo quando faz mal

   A situação foi agora dada a conhecer. Para além da informação através de aviso, a APAL-SIM e as autarquias que acções estão a desencadear? Os residentes na freguesia de Malcata já foram contactados por alguma equipa da APAL-SIM ou da junta de freguesia/câmara do Sabugal? Já alguém acompanhou a situação e prestou esclarecimentos às pessoas afectadas?
   Pela informação conhecida, parece que tudo se resume à publicação e afixação do aviso que a APAL-SIM enviou para a junta de freguesia! A pergunta que aqui vos deixo para pensarmos é esta: a empresa todos os meses tem enviado a factura com o valor em débito à empresa? Se a resposta for positiva, não há desculpa para não terem já sido contactados!
   É certo que a APAL-SIM está a resolver a situação. E informar os seus clientes dos procedimentos que devem ter em consideração? Estou a pensar na água que ainda está presente nos tubos das casas, por exemplo! Abrir as torneiras para permitir a saída da água contaminada não será uma boa medida a lembrar? Mesmo depois de reposto o abastecimento da água na rede pública, penso que por motivos de segurança sanitária, descarregar a água durante alguns minutos, ajudaria a limpar as águas que antes estavam contaminadas.
   E já agora, era bom que a APAL-SIM pensasse em medidas a aplicar aos consumidores da freguesia, nomeadamente o cancelamento da factura relativa ao consumo de dois ou três meses e as despesas que possam ter pagado para cuidar da sua saúde. Seria uma forma de minimizar os prejuízos e os dias que não podem consumir água da rede pública.
   Por último, quando a restrição for levantada, que os consumidores sejam o mais
rápido possível.
    Depois disto tudo escrito saltou-me esta dúvida: desde Julho que algumas pessoas de Malcata se queixam de má disposição intestinal, diarreias, vómitos, etc., etc., e com a sensação que foi causado pela ingestão da água da rede pública da freguesia. Quem fez queixa á junta de freguesia ou à empresa APAL-SIM, às autoridades de saúde...? Foi oralmente ou escreveram e assinaram?
   Como remate final, que medidas e procedimentos estão a ser realizados na freguesia,
sob orientação da Unidade Local de Saúde do Sabugal, em colaboração com a junta de freguesia e a APAL-SIM ?
   A água é um dos recursos naturais mais valorizados e cujo valor é incalculável. As pessoas conseguem viver alguns dias sem energia eléctrica, ao contrário dos automóveis movidos a baterias carregadas à electricidade, que ficam parados depois de percorrer umas centenas de quilómetros. E isto explica-se porque as pessoas não estão ligadas a uma fonte de energia eléctrica, mas se não houver água durante uns tempos, o cenário é bem pior, é que não existem maneiras de nos mantermos vivos e saudáveis. 
   A água tem mais valor do que muitas outras coisas.




                                     


Não está nada a sair, mas há vestígios
da enxurrada de águas sujas. 



                                                                Trancas à porta, quanto menos se souber 
                                                                       mais descansado se dorme!


                                      

MALCATA: aldeia deste admirável mundo



   Terminou o prazo de Consulta Pública sobre o reequipamento do Parque Eólico de Penamacor 3B, do qual faz parte as eólicas instaladas na freguesia de Malcata e Meimão.
   A Câmara Municipal do Sabugal e a Junta de Freguesia de Malcata, têm a obrigação legal de garantir o acesso às informações e à participação pública, envolvendo as pessoas do concelho e em particular, os habitantes da freguesia de Malcata, território onde vai decorrer a obra. Uma consulta pública desta importância, devia ser divulgada pela junta de freguesia de Malcata e até promover um encontro aberto com a população para apreciar o documento, ouvir as pessoas e até apresentar opiniões e sugestões por escrito, para serem depois enviadas para a APA (Agência Portuguesa do Ambiente).
   Eu como cidadão nascido em Malcata, estou surpreendido com o comportamento da Câmara Municipal e da nossa junta de freguesia. Na internet, os interessados podiam consultar aqui:

   https://participa.pt/pt/consulta/reequipamento-do-parque-eolico-de-penamacor-3b


 O prazo para consultar e participar foi desde 25 de Julho a 5 de Setembro deste ano. 
   

  

   Quando é que os residentes na nossa aldeia vão acordar para a realidade? Esta obra que vai ter lugar nos terrenos da freguesia e vão criar alguma movimentação anormal nas proximidades da aldeia, aumento da circulação de camiões, máquinas, gruas, mais ruído, mais pessoas e também algumas oportunidades de trabalho, de alojamento e alimentação. Durante os 21 meses que a obra vai decorrer, a aldeia do Meimão e a de Malcata vão sentir o impacto que este novo reequipamento do parque eólico vai causar. 
   O que foi feito pela junta de Freguesia de Malcata? 
   Foi proposto alguma medida para minimizar os efeitos negativos desta obra?
   Propuseram alguma contrapartida para esta nova fase do Parque Eólico? 


    

   Eu sei que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), como é seu dever, informou, previamente que as obras de Reequipamento do Parque Eólico de Penamacor 3B, todas as entidades importantes cujas actividades se realizam nas proximidades das eólicas, nomeadamente a Câmara Municipal do Sabugal, a junta de freguesia do Meimão e a  junta de freguesia de Malcata.

   Na freguesia de Malcata o que foi feito até ontem? Foi esta consulta pública colocada ao dispor dos fregueses/malcatenhos, a fim de que pudessem conhecer, consultar, fazer sugestões sobre a obra e todas as outras coisas relacionadas? Sabe o povo da freguesia que tinha a oportunidade de marcar a sua posição, participar nos relatórios dando ideias ou reclamando do que a empresa está a propor?
   E esqueçam os protocolos já assinados e as contrapartidas já pagas. Tudo terminou em 2024, não sou eu que faço esta afirmação, é o promotor do parque. O que muitos desconhecem é que os compromissos assumidos pela Tecneira e Lestenergia, que previam o pagamento de contrapartidas à Associação Malcata Com Futuro, não foi totalmente cumprido causando enormes dificuldades ao normal funcionamento da instituição e dos seus objectivos a médio e longo prazo no que respeita aos projectos e actividades em curso. Foi um balde de água gelada que não se esperava que acontecesse.
   Hoje sabe-se que algo estranho e poderoso aconteceu durante este ano de 2025, com os aplausos e  silêncios comprometedores dos senhores do poder local autárquico. Agora entendo "a assinatura de Protocolos Adicionais com cada junta de freguesia, ao qual se soma a doação de 4 ambulâncias às 
corporações de bombeiros presentes na zona, tendo 2 delas sido já entregues durante o primeiro semestre de 2025". 
   Voltando ao assunto da Consulta Pública do Reequipamento do Parque Eólico de Penamacor 3B, 
tem importância quando se dá a conhecer, quando as juntas de freguesia exercem as suas influências e o seu trabalho político baseado nos valores da democracia participativa. Neste caso concreto das eólicas em Malcata, trata-se de uma obra com grande impacto visual, económico e social que afectará a vida das pessoas daqui para a frente. 
   Era a oportunidade de propor a construção do reclamado, do tão prometido paredão de Malcata. Os resíduos que vão resultar da substituição dos aerogeradores mais antigos, a instalação de novas eólicas que vão gerar muito mais energia, muito mais lucro, obriga a empresa responsável pela obra,
a elaborar um Plano para Tratar os Resíduos de Construção e Demolição ( por exemplo, o cimento das sapatas que fixam a torre), que depois de tratados, poderiam servir para a realização do paredão. 
E se a freguesia conseguisse uma decisão favorável da utilização desses entulhos ou por outras fontes financeiras, construir a barreira/paredão, junto aos pilares da ponte, toda a freguesia beneficiaria com a requalificação da Zona de Lazer, a começar pela lagoa de água com níveis constantes de enchimento, sem haver o perigo de estarmos a invadir os espaços de segurança das estruturas da albufeira da barragem. 
   Espero com esta opinião/crítica, contribua que os malcatenhos passem a ser mais exigentes e mais participativos quando estão em causa assuntos de interesse da comunidade. Teimosamente continuamos a viver em silêncio e a pensar que cabe aos senhores e senhoras da junta e da câmara municipal a responsabilidade de dar solução a tudo, sim a tudo mesmo, até tomar ou omitir decisões que empurram as pessoas e o território para o fundo do precipício.
   Por amor à terra e às suas gentes, não deixem que Malcata seja transformada numa das mais seguras prisões do país. A nossa aldeia já não é o que foi, deixou de ser o santuário onde tudo vive bem e em paz com todos. A prisão apresenta-se tão fortificada e tão dissimulada que não é visível à vista humana, é uma prisão com paredes invisíveis e celas disfarçadas. Cada pessoa que vive na aldeia pensa que anda em liberdade e eu é que só sei criticar. Eu luto por ser livre e cultivo essa liberdade, sem nunca deixar de estar vigilante às manobras das pessoas manipuladoras. Cuidado aí pela aldeia, conversem, debatam, sorriam e trabalhem com alegria e vontade de viver livremente. 
   O vosso mundo, a nossa terra, é ainda maravilhosa. Aprendamos todos a cuidar bem dela.
   Malcata é uma aldeia deste admirável mundo.

                                                                      José Nunes Martins



A IMPORTÂNCIA DA APRESENTAÇÃO DE CONTAS



   Ora, no meio deste meu orgulho de ser de Malcata, há uma realidade e ela é tão verdadeira que a comparo ao famoso “teste do algodão”: não dá para enganar!
   Estou a escrever estas palavras muitos dias depois da festa. Este ano não estive na aldeia pela semana da festa. O que vi e pude acompanhar via internet e telefonemas, foi uma festa valente e bastante animada. O arraial durou este ano uma semana!
   Na última noite da festa, foram subiram ao palco os novos mordomos. Agora que se encerrou a festa deste ano, é tempo de pensar na festa do Verão seguinte e sem muitas demoras.
   Os mordomos que organizaram a festa deste ano estão de parabéns, pois aquilo que transpareceu foi que conseguiram organizar uma festa e reavivaram a nossa terra durante a mais importante festa da aldeia. E desta vez, até S. Pedro esteve a torcer pelo êxito e o Judas nem às noites foi visto nas ruas. Só se ele veio disfarçado de militar e passou os dias fechado, na casa daquela pessoa amiga e bem parecida, que também deixou vazia a caixinha do dinheiro, recebido em honra do Barnabé, pois estão bem um para o outro e têm gostos e interesses comuns, a atração por moedas. Foi por estas coisas e talvez por causa de outras que ficou sem trabalho e teve de sair a acelerar pela A25. Tanto Judas como a rapariga, vivem sem consciência da dimensão dos prejuízos que causam ao mundo e às pessoas, gostam de gastar sem olhar a meios nem
a métodos ou promessas. Estou convencido, que lhe deram rédea larga e liberdade sem regras.
   É por estas e outras situações que, para organizar as festas de Malcata, é importante apresentar atempadamente, um programa e um orçamento, uma equipa de mordomos em que as tarefas de cada um desde o “presidente”, ao tesoureiro, secretário, fiscal…fiquem escritos e anunciados ao povo. E no fim da festa, apresentar as contas. Só assim se pode atribuir e controlar as festas e assim promover a freguesia com a elevação que ela precisa e as pessoas desejam.
   Eu sei e outros também sabem, que os mordomos, todos fazem o melhor que podem e sabem, embora isso possa não ser o suficiente para agradar a toda a gente. Também sei e outros também sabem que os mordomos são gente amiga, conhecida e todos fazemos um esforço para não dar muita importância a um ou outro desvio, contratempo, desentendimento, discordância e não se sinta muito incomodado com o destino dado aos euros gastos ou existentes em contas bancárias, seja como depósito e reserva para outras festas ou gasto em coisas desconhecidas e em benefício próprio.
   Por tudo isto, que paira na atmosfera e para terminar com a habitual ideia de que o dinheiro da festa é para ser gasto, que a festa raramente dá lucro, é preciso que todas as comissões de mordomos apresentem as suas contas. Não é o único passo e sabemos que se devem tomar outras decisões. Com isto que escrevo, apenas pretendo deixar aqui  um alerta alerta e uma maior atenção para tudo o que envolve as festas de Malcata e as pessoas que estão voluntariamente dispostas a organizá-las.
   A festa de 2025 foi um êxito e a animação foi muita. Foi esta a mensagem que recebi. E também me disseram que o povo gostou. 
   O meu desejo e esperança é que a seriedade e a transparência seja motivo para a realização das contas e que os mordomos as divulguem publicamente.

  
                                                               José Nunes Martins

MALCATA: PARA ONDE ELES QUEREM IR?

 

Agenda da Freguesia de Malcata

   Informar e divulgar as actividades da Junta de Freguesia a todas as pessoas da aldeia, isso não é necessário! Basta publicar a Agenda da Freguesia na página da rede social “Facebook” que alguém ligado ao executivo, sempre que possível e oportuno, preenche e
está o povo sabedor das coisas que vão ter lugar durante todo o ano.
   Mas será mesmo assim que se preenche uma agenda de Freguesia? A Junta de Freguesia já há muitos anos que não presta atenção à Agenda e isso, só indica que não se preocupa com a informação de interesse para os fregueses que residem na aldeia e também ignora os que sendo “filhos da terra” estão longe dela. E por arrasto, ficamos a saber que quantos menos souberem melhor!!!


  

   Veja-se o facto mais recente, que foi a vinda à freguesia dos serviços veterinários da Câmara do Sabugal, com o objectivo de vacinar animais com a vacina antirrábica. O Edital está assinado a 14 de Julho de 2025 e nele se informa a população das diferentes datas para cada freguesia e os proprietários de animais, proceder e responder a esta solicitação cuja importância é de interesse municipal, para as aldeias e detentores de animais, interessados na saúde humana e dos restantes seres vivos.
   Como malcatenho, reprovo este comportamento do executivo de Malcata e pelas razões já referidas, não posso deixar de criticar a Agenda da Freguesia.
   Eu apenas estou a defender a freguesia e as pessoas que nela residem e, por outro lado, lutar também pelo cumprimento dos direitos legítimos dos malcatenhos ausentes da aldeia.
   O 2º mandato está a terminar e é altura de as pessoas de questionarem sobre a missão da Junta de Freguesia em Malcata, sobre o tempo e as oportunidades que se estão a perder, sobre o papel da própria Assembleia de Freguesia e ainda, discutir a sério e abertamente, se a apresentação de Lista Única às Eleições Autárquicas é útil à nossa terra e às gentes que nela residem ou a ela estão intimamente ligadas.
  


  Qual é o medo e o receio de discutir estes assuntos? Medo de fracassar? Ser mal-entendido? Medo de ser ovelha negra ou de ser empurrado para o canto?
Preocupação pelo emprego ou fim do ajuste de obras?
   Que fique claro: sou defensor da Assembleia de Freguesia, mas sou contra a forma como este órgão tem funcionado nestes anos mais recentes. Em nada está a contribuir para o desenvolvimento da nossa aldeia, porque nela, não estão todos os cidadãos representados.
   A freguesia tem em mãos investimentos importantes e que devem ser assumidos como verdadeiros desafios. Apesar da sua grandeza e importância para a economia local e social, há sinais que indiciam pouca crença e aumento de preocupações quanto ao futuro. A Freguesia de Malcata, com a responsabilidade de gerir estes empreendimentos, ao adiar decisões, ao não informar a comunidade sobre a verdade e ameaças externas, não está a contribuir para o bem comum.
   Quando o(s) senhor(es) presidente(s)anunciaram as obras, falaram apenas aquilo que as pessoas queriam ouvir e em troca, votaram neles. A realidade e os factos derrubaram todas as esperanças e o que me custa, a mim pessoalmente, é assistir ao aparecimento dos sinais que me mostram um desinteresse completo e o povo a ver o comboio do desenvolvimento a passar por Malcata sem parar!
   Mais desnorte que a Exploração Pecuária da Freguesia de Malcata (cabras nos baldios) eu
não conheço!
   Quem vai abarcar as responsabilidades?
   Todos os membros da Assembleia de Freguesia e os membros da Junta terão que assumir a sua parte de
responsabilidade.
   Os malcatenhos merecem ter a oportunidade, a esperança, num presente com melhor fu
turo.

QUANDO O FUTURO É A REPETIÇÃO DO PASSADO, ENTÃO ONDE ESTÁ A MUDANÇA?

   

   Estamos presos na rotunda da vida da nossa aldeia e não sabemos como sair deste ciclo repetitivo, que de justo pouco mostra e a história mostra a evidência que assim não há saída e apesar disso, não há quem mostre uma saída diferente, arrojada e de alguma loucura!

   

Sede da Junta de Freguesia de Malcata

   Nas próximas eleições autárquicas, a 12 de Outubro de 2025,  o povo de Malcata vai reviver o filme de 2021, não será surpresa e sim, vai voltar a repetir-se a entrega do troféu à única lista de candidatos que arranja sempre o número de pessoas interessadas ou interesseiras para participar nas cenas do filme das eleições autárquicas.

   Em 2017, a concorrência foi maior e mais animada e durante quatro anos houve dois actores que representaram o público que os apoiou. Sempre trabalharam no interesse e pelo interesse colectivo e o executivo, nunca a oposição foi obstáculo para a junta executar os seus programas, apresentar e aprovar os seus orçamentos anuais, organizar os eventos e convívios, foram bons serviçais da coisa comum.
   Com um presidente jovem e formado em engenharia, a Junta de Freguesia de Malcata aparentava ter todas as condições para deixar a sua acção governativa gravada a ouro.

   No primeiro mandato, quis dar continuidade ao trabalho, às ideias e promessas de quem o precedeu, nomeadamente as obras prometidas e adiadas, sistematicamente de ano para ano e de mandato para mandato e nada aconteceu. No fim de 2021 toda a freguesia dizia que foram anos perdidos, sem grandes feitos e sim uma espécie de prolongamento alongado do que aconteceu nos mandatos anteriores. Ou seja, fizeram de conta que estavam a fazer coisas novas, mantendo a forma de executar do passado.
   Ao fim de 8 anos de trabalho, o que há para mostrar? Os primeiros quatro anos foram dedicados a dar continuidade aos projectos e actividades repetidos pelos executivos anteriores. Foi desbloqueado o grande investimento que traria a freguesia para a ribalta das aldeias que ainda apostavam na pastorícia e na sua riqueza, finalmente as cabras iam regressar à serra da Malcata. Os jornais e a Lusa espalharam a notícia e o entusiasmo com que a Junta de Freguesia falou, muitos de nós acreditaram que era coisa séria, com dinheiro dado pela União Europeia, com o apoio da Câmara do Sabugal, não ficavam dúvidas e venham lá construir os edifícios e que as cabras apareçam porque comida não lhes falta…aquela tarde de Julho de 2019, em plena AgroRaia realizada em Malcata, ficou a marcar o presente e o futuro da freguesia. Seguiu-se a pandemia do “Covid19”, depois a subida do preço dos materiais, da repetição do Concurso Público e finalmente, soubemos que uma empresa agarrou a obra e ergueu o edifício de apoio à exploração pecuária das cabras serranas.
Pagou-se a arquitectos, engenheiros de projectos topográficos, especialistas em instalações de água, luz e outras máquinas, ergueu-se uma vedação em todo o perímetro do lugar, a Câmara ajudou na instalação de painéis solares, abriu-se o furo de água e pronto, voilà!
   Feita a construção do edifício e mais uns apêndices, toca a fechar as janelas e portões. Para maior segurança e tranquilidade da Junta de Freguesia, procedeu-se à instalação de sistema de videovigilância, que imediatamente aciona e faz soar o alarme num escritório ou quartel dos arredores.
   Um ano passa depressa, amanhã serão mais sete! Se em seis anos,
não se formaram pastores, não se compraram as cabras e os machos,
não se criaram estruturas físicas e associativas, só se construiu o edifício, quanto mais tempo é necessário para contar toda a verdade ao
povo que votou em 2017?
                                               
José Nunes Martins, malcatenho

MALCATA : O QUE VAI SER O VOSSO FUTURO?

 


    As listas concorrentes às Eleições Autárquicas de 2025 já são conhecidas. O prazo para a entrega das mesmas, terminou no passado dia 18 de Agosto e estiveram afixadas no Tribunal do Sabugal e também já é conhecida a ordem das listas no Boletim de Voto. Até ao dia 1 de Setembro, é tempo para fazer rectificações e depois de aceites pelo juiz, serão novamente afixadas no Tribunal, havendo ainda tempo para fazer recursos, se isso for necessário!
   Até ao dia 9 de Outubro (48 horas antes da data das eleições) podem desistir das eleições.
   A estas eleições autárquicas, vão concorrer:
   308 Municípios, 3.259 Assembleias de Freguesia (mais 167 do que em 2021).
   A Campanha Eleitoral decorre de 30 de Setembro e até 10 de Outubro.
                                                        
    O que se sabe, é que o actual presidente da Junta de Freguesia se recandidata a mais um mandato, por sinal o terceiro.
   As pessoas que integram a lista liderada pelo senhor João Vítor Nunes Fernandes,
espero bem, que o façam com sentido de trabalhar e colaborar para o bem da nossa comunidade. Desconheço os critérios da escolha das pessoas e o programa proposto.
   Infelizmente, continuam a fazer o que sempre têm feito, o eleitorado da freguesia, pelo caminho que estão a ir os preparativos, não vão poder saber que caminho e projectos se prometem para os próximos quatro anos. É assim em Malcata e, provavelmente noutras terras vizinhas.
   A realidade é assim e só espero que das eleições saia uma lista de gente com vontade de unir, de aproximar e reconciliar todo o povo. Não é fácil unir e restabelecer a identidade da nossa aldeia, mas é um dever de todos e em especial dos que se agarram ao poder local.
   Eu, como natural de Malcata, não sou a favor de candidaturas/listas de um só
partido político. E caso se confirme a Lista Única, como aconteceu em 2021, eu
acho que a democracia está morta na nossa terra. Tanta gente capaz, com ideias e projectos, com sonhos e desejos…vão ficar mais quatro anos escondidos?
   Para já, como não conheço mais pormenores, vou aguardar pelo programa da lista que vai apresentar-se às próximas eleições autárquicas para a Assembleia de
Freguesia de Malcata.

                                                              José Nunes Martins

HÁ FOGOS DIFÍCEIS DE APAGAR DA CABEÇA DE CERTAS PESSOAS

   QUEM APAGA, DAS REDES SOCIAIS,
   OS INCENDIÁRIOS QUE DELIBERADAMENTE
  E CONSCIENTEMENTE, CORTAM NOTÍCIAS ESCRITAS, 
  EM FORMA DE VÍDEO OU IMAGEM, ALTERANDO
  O PENSAMENTO DO AUTOR E AS PLANTAM NA
  INTERNET SÓ PARA SE FICAR A RIR ?



   Este caso da jornalista Sofia Palma Rodrigues,
   é um assunto mais do que replicado na internet. 
   Hoje, a CNN-Portugal, divulgou uma extensa explicação dos factos e concluiu que:




                                                              CONCLUSÃO:

   É FALSO. SOFIA PALMA RODRIGUES NÃO DIZ QUE AS PESSOAS DO INTERIOR TÊM PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL. Diz sim que o incendiarismo é responsável
por metade dos incêndios em Portugal e que, segundo a investigação da Polícia Judiciária, muitos são causados por pessoas com problemas de saúde mental e de alcoolismo, e que esse é um problema que atravessa o país, incluindo o interior.

   Aconselho aos que continuam a considerar-se pessoas íntegras, inteligentes, sérias, honestas, acolhedoras, frias, pobres, humildes, analfabetas em redes sociais, com saúde e sem problemas psíquicos e... que se sintam ofendidos porque nasceram no Interior do nosso país, arranjem carava e assistam do princípio até ao fim, à novela completa que se segue:
   

https://cnnportugal.iol.pt/incendios-portugal/sofia-da-palma-rodrigues/factos-primeiro-jornalista-disse-que-as-pessoas-no-interior-tem-doencas-mentais/20250820/68a5d4f3d34e3f0baea1d149

                                                                José Nunes Martins




O QUE LEVA AS PESSOAS A PROCURAR O FOGO?

                                 VÍDEO RECORTADO E DESCONTEXTUALISADO


Vídeo a circular na internet, depois de ser retirado do seu
contexto através de corte "malicioso" está a causar
uma grande onda de indignação e sem razão.

                                 VÍDEO VERDADEIRO E SIM, A  VERDADE DOS FACTOS

Basta ver a diferença dos tempos da entrevista para
ficarmos a conhecer o corte e a forma maliciosa
para deitar mais gasolina na fogueira.


                   Há que estar atento. 
                   Os autores desta confusão é que estão em dívida para com a jornalista.
E para mais esclarecimentos, convido-vos a rever, pausadamente, sem distrações ou pressas, 
o vídeo que é da responsabilidade da CNN-Portugal. Por favor, estejam atentos. Mais coisas destas vão chegar e nem tudo vai ser verdadeiro. 
 Estejam atentos.
              

"Com o isolamento brutal das pessoas no interior, o fogo surge quase como o último reduto para dizer 'estou aqui'" - CNN Portugal

                                                  José Nunes Martins