28.2.07

ESPELHOS


25.2.07

A Poplulação de Malcata








Vista parcial de Malcata


O quadro acima dá-nos uma visão alargada da dinâmica demográfica que caracterizou a aldeia de Malcata no período compreendido entre o ano 1900 e 2001. Como se pode observar, é notório o decréscimo da população nas últimas décadas. Entre os anos 1900 e 1960 a população cresceu sempre.
No período 60-70 Malcata sofreu uma redução acentuada da sua população.Este facto deveu-se aos elevados índices de emigração e migração registados.
Malcata, assim como muitas aldeias do concelho do Sabugal, é uma aldeia rural, "devastada" pela desertificação. Este fenómeno ainda está mais acentuado nalgumas freguesias, por exemplo, em Vale das Éguas e Ruivós, onde no ano de 2001 apenas residiam respectivamente, 48 e 68 pessoas.
Com a diminuição da sua população residente, Malcata é hoje em dia, uma aldeia com uma população envelhecida, uma população com poucos jovens, com uma baixa Taxa de Natalidade e uma elevada Taxa de Mortalidade. A dimensão média das famílias é cada vez mais pequena. No passado, muitas famílias eram constituidas por 10 pessoas ou mais até. Hoje são família com 2 ou 1 filho(a). E o número de casamentos também diminuiu, dando origem a um outro problema que é a natalidade baixíssima ou quase nenhuma. Como consequência neste momento, em 2007, a escola pprimária que dispõe de três salas, está encerrada por falta de crianças e acontecendo o mesmo com a creche.

Pergunto eu: Malcata qual vai ser o teu futuro?
































































































BEM VINDO A MALCATA


Esta é a nova posição da placa que indica o início da aldeia de Malcata. Com a construção da nova ponte, a Junta de Freguesia decidiu reposicionar a placa toponímica para junto do campo de futebol.


10.2.07

OS POLÍTICOS E O CORAÇÃO


A campanha do referendo acabou.

Hoje é dia de reflexão. Os políticos dizem que o dia de hoje é para pensar no acto de amanhã.

É tempo de pensar no voto de amanhã. Os políticos também estão retirados para pensar, para reflectir. Como é o nosso mundo...


"Os políticos têm de começar a ver que a razão humana,

por desenvolvida que esteja, não pode resolver os problemas criados pelo egoísmo humano.

Há um documento importante:

«A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS».

Os «direitos humanos» continuam a não ter força de lei no mundo.

A política é uma criação do homem como a arte e a ciência.

A política deve ajudar o indivíduo a chegar ao seu desenvolvimento total

numa convivência feliz.

A boa política

tem sempre em conta a pessoa humana.


Ao elaborar as leis,

ao criar instituições,

ao fazer planos,

a boa política tem os olhos postos

especialmente nos pequenos, nos fracos, nos espoliados.

Governa-se bem

onde se faz bem

aos pobres e desamparados.


A democracia é uma casa

para viver e deixar viver.

A democracia preocupa-se

com as minorias.

Texto retirado do livro "AMOR",phil bosmans,EPS

9.2.07

A DESUMANIZAÇÃO


As pessoas têm nojo das pessoas
até no ventre materno.
As pessoas já não estão seguras em nenhum lado
nem sequer no ventre materno.
É um facto natural
que o homem precisa do cálido acolhimento
no ventre materno para poder nascer.
O respeito pela natureza
começa aqui.
É pura hipocrisia fazer leis para proteger a vida na natureza,
a árvore na berma do caminho, o pássaro no ninho,
a foca no mar, o lince na serra da Malcata, o burro mirandês e o lobo ibérico,
e deixar ao acaso a vida humana incipiente.
Há entre as pessoas uma interdependência fundamental
desde o ventre materno.
A vida humana
é um grande mistério
A única atitude responsável
perante a vida humana é uma profunda atenção e um respeito infinito.
adaptado do livro "BONDADE"de Phil Bosmans, EPS.

7.2.07

NASCER CRIANÇA

A TUA MÃE ESVAZIOU-SE DE TI,
VAZIA
COMO O TÚMULO DA MANHÃ
DE PÁSCOA.
AGORA SÓ ÉS SEU FILHO
PORQUE JÁ NÃO ÉS ELA.
TUDO TE AFASTA DELA.
CADA DIA VAI DESVENDAR,
ESCLARECER,
DESFAZER
TODOS OS ALIBIS DO AMOR.
in "NASCER", autor: j.debruynne(Editorial Perpétuo Socorro)

4.2.07

O HOMEM PRIMEIRO NASCE E DEPOIS CRESCE

Dr.Levi Guerra

UMA GRANDE FALTA DE DESCERNIMENTO!

Vejo a “intelligentia” portuguesa dividida e confusa! Dum lado e do outro vejo juristas, historiadores, cientistas, filósofos, teólogos, médicos (mesmo obstetras), jornalistas, políticos, cristãos, e muitos outros... Isto é uma enorme confusão, e causa a perplexidade das gentes. Impõe-se, pois, um discernimento colectivo que é a sensata atitude de todos se centrarem no problema nuclear em questão e esse problema é o do direito da vida humana e, portanto, arrasta a inevitável e decisiva necessidade de se definir quando é que essa vida humana começa, o que equivale a dizer quando é que aparece a pessoa humana no percurso do seu desenvolvimento para ter uma “duração”. Ora toda a“duração” tem um começo e um fim! Ninguém melhor que o médico com formação biológica cientificamente bem alicerçada poderá perceber porque é que a vida começa com a fecundação do óvulo da mulher pelo espermatozóide do homem, a formação do ovo, onde essa vida, traduzida numa espantosa actividade celular, como que irrompe com um dinamismo único, e contendo ao mesmo tempo todo o património biológico que se vai imediatamente desdobrar na multiplicação celular que não mais termina enquanto o novo ser durar, até à morte, antes ou depois do nascimento. Não são os critérios exteriores da forma (o montão das células vivas que um médico disse não ser um ser vivo!), nem das dimensões, nem, na precocidade da idade, da ausência de funções as mais diversas –das racionais às motoras como bem acontece na altura do nascimento e durante muito tempo ainda – que define a natureza do ser em desenvolvimento mas os seus caracteres intrínsecos, quer corporais, como é o seu património genético, quer espirituais, concretamente a sua alma que está lá desde o início, senão não haveria vida!Todos sem excepção tem a obrigação de partirem deste ponto central: há vida desde o Ovo ou Zigoto, essa vida é humana porque nem é dum vegetal nem de um qualquer outro animal, e existe na totalidade do ser que, a partir desse estádio, apenas precisa de se alimentar para se desenvolver, crescendo e exprimindo progressivamente as suas faculdades ao ritmo da diferenciação das estruturas específicas para cada função e que não aparecem todas ao mesmo tempo. Por isso, há, aí no Ovo, vida humana num ser que já é corpo vivo, com Alma, um corpo diminuto porque é uma célula! Portanto, UMA PESSOA HUMANA! Quem pensa que assim não é? Os físicos que não contestam que os átomos também são matéria? Lamento que haja médicos e cientistas que digam o contrário disto. Afirmo. A discussão seria para outros tablados! E depois há o lugar para a discussão com os outros agentes intelectuais para se evitar a confusão que reina e é inadmissível! Digo que, postas as coisas no cerne nuclear apontado, deixaria de haver a discordância entre juristas ilustres nas suas posições públicas, no que se passou de dissonante, para não dizer fracturante, na votação do Tribunal Constitucional. O problema da despenalização da mulher, desprotegendo o ser humano mais frágil, o filho, é liberalizar o aborto, ou seja, dar o direito a alguém de pôr fim a uma vida humana.
ORA O FUNDAMENTO DE TODOS OS VALORES É A VIDA HUMANA. Esperaria que os teólogos cristãos, por outro lado, penetrassem nas fontes bíblicas e da tradição cristã e falassem do que lá se contém e de lá deriva, e o revelassem enquanto sabedores disso, ou devendo sê-lo. Mais naturalmente para os que, sendo teólogos católicos, respeitassem a posição da Igreja também nesta questão pensando que Ela, mais que eles próprios, toma sempre seriíssimos cuidados de aconselhamento biológico nas matérias sobre que se pronuncia, e nunca actua de forma arbitrária e leviana, muito menos obsessiva ou fanática. Não fazendo assim, esses teólogos revelam um mau espírito de desamor, de desconfiança e de desrespeito à Igreja, e um abuso infundado de se pronunciarem sobre o que não podem por eles próprios saber, para mais não revelando fontes credíveis de informação. São uma contradição viva e lamentável! Aos filósofos, reprovo que tomem a definição da vida à sua conta. Seria de sua matéria sim discutirem sobre a natureza da alma humana, e sobre o conceito de “duração”; seria adequado, e certamente útil, que aprofundassem essa noção de “duração e a aplicassem ao problema do início da vida, porque ajudariam a reflectir sobre essa noção que é importante. Virem, porém, falar de que “um embrião às dez semanas ainda não é um ser humano por incompletamente formado”, é um erro de concepção aberrante e reprovável. Para mais sendo-se professor universitário e padre católico. Ora esta grande fractura na “intelligentia” nacional sobre matéria tão grave quanto decisiva – o respeito pela vida humana – obriga a um acto de discernimento imediato sobre como é gravíssimo desprezar-se a vida de um novo ser humano, pequenino e indefeso, e dando-se, ao mesmo tempo, a outro ser igualmente humano, a mãe, o direito de o matar com toda a impunidade. Discernimento sobre o respeito ao fundamento de todos os valores que é a Vida Humana, repito. Discernimento que será sempre o procedimento adequado, em qualquer assunto, para se descobrir o exacto juízo sobre a questão essencial em causa e poderem assim ser modedos os arrufos de raciocínios pseudo-lógicos, de academismos frios e penetrantes mas falaciosos, de impulsos afectivos sensíveis mas inaceitáveis e condenáveis - aliás solucionáveis por via duma solidariedade social oportuna e eficaz, a grande medida da responsabilidade do Estado-, por conceder o direito à mulher de, mesmo indiscriminadamente, poder matar o filho que em si está, sem ter de dar qualquer justificação. A falta de discernimento foi na história humana a base do cometimento das maiores loucuras. Salvemos o nosso País, desta! Debrucemo-nos todos sobre o que se passa nos países onde a liberalização do aborto foi legislada. Avaliem-se as tragédias lá acontecidas. E, espanto dos espantos! Haverá, depois, quem ainda afirme que seguir-lhes o exemplo na despenalização do aborto é um acto civilizacional?! Disse bem aí um reputado historiador ao referir há dias que Portugal foi sempre um País de imitadores, e deu a isso um pendor bem negativo! Mas agora caiu no mesmo “pecado” que condenou. Por isso vai pelo Sim. Afinal, ele também é português! O homem é um mistério. Sobretudo os inteligentes, e vaidosos!
In,OPrimeirodeJaneiro,4/02/2007
Dr.Levi Guerra,médico Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Médico de Medicina Hospitalar

2.2.07

BARULHOS E DEBATES SOBRE O REFERENDO É SÓ PARA OS DA CIDADE


A CAMPANHA DO REFERENDO ESTÁ AO RUBRO.

TUDO SE PASSA NAS GRANDES CIDADES.

E AS MULHERES QUE VIVEM NAS VILAS E ALDEIAS DO NOSSO PAÍS NÃO SÃO VOTOS A TER EM CONTA?

PARA QUÊ ESTE REFERENDO? "Para despenalizar as mulheres e não serem presas por terem praticado um aborto." Resposta dos defensores do Sim ao referendo e não à Vida. E SE A MULHER ABORTAR DEPOIS DAS 10 SEMANAS? Diz a lei( e assim vai continuar) QUE QUEM PRATICAR ABORTO(interrupção voluntária da gravidez) sem ser por má formação do feto, risco de vida para a mãe ou violação VAI A TRIBUNAL, VAI A JULGAMENTO E VAI CORRER O RISCO DE SER PRESA.

Então para quê este referendo? Deve ser para uns quantos terem com que se entreter e à custa de todos nós, portugueses, e depois de nos massacrarem com tanto barulho, partirem para a China, para Londres ou Bruxelas e tudo fica na santa paz de Deus e as mulheres que se arranjem e que procurem informação, formação sexual e planeamento familiar onde forem capazes.

Penso que seria melhor o investimento na formação, informação, aconselhamento...carinhos, ternuras e muito, muito afecto para que a MULHER tenha o direito e a felicidade de mostrar aquilo que o Homem não consegue: SER MÃE.