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5.4.21

MALCATA JUNTA É MAIS FORTE

                                              

"Temos todos de pensar
uns nos outros". 
                   Rui Nabeiro

 



   Hoje, o primeiro dia a seguir á Páscoa, em muitas localidades é guardado para estar com a família e divertir-se, passear, comer ou receber a cruz.

    Mas estes dois últimos anos, por causa da pandemia do Covid 19, não se realizaram os rituais religiosos habituais.
    Cá para o norte, dada a falta de padres e seminaristas, são homens e mulheres, enquanto leigos, que fazem a Visita Pascal. É uma tradição já muito antiga. As famílias abrem as portas de suas casas ao compasso para assim receber a bênção. A cruz entra e todos os que estão em casa a beijam. Abençoam a casa ungindo-a com água benta. As pessoas sentavam-se à mesa que costumava ter amêndoas, doces da Páscoa, licores e vinho para oferecer aos membros do compasso.
   Na época da Páscoa, havia o costume de fazer limpeza à casa, caiá-la e deixar tudo arrumado.
      
   Mas, afinal o que nos está a acontecer?
   Porque aconteceu?
   Para onde nos estão a levar?
  
   Como povo, como comunidade e como cidadãos responsáveis, temos que continuar a proteger-nos a nós mesmos, porque esta é a forma de proteger também os outros. Estamos fartos das máscaras na cara, estamos cansados de não andar livremente. Temos que tomar consciência da importância do nosso comportamento e da responsabilidade das acções que levamos a cabo no nosso dia a dia e no espaço da nossa freguesia. Lembro que juntos somos mais fortes e pensar no próximo é pensar no outro e o outro pensar em nós.
  
   Hoje, 5 de abril, segunda-feira de Páscoa, começou a segunda fase do plano de desconfinamento, com a reabertura das escolas do 2.º e 3.º ciclos, esplanadas, feiras, mercados e lojas até 200 m2 com porta para a rua, mas é proibido sair do concelho de residência.

   Com certeza que as esplanadas em Malcata também abriram.
   Como foi o regresso?                    

              Josnumar   
        (José Nunes Martins



20.5.18

MALCATA: TEMOS VALOR


 
                 SOMOS TODOS POR MALCATA
   Desde que entrei para lá, já estive muitas vezes ao lado deles, sentado à sua frente, eles em cima do palco e eu na cadeira da plateia, eles a fazer as coisas que sabem e gostam e eu também a escutar e a assimilar os seus conhecimentos e a aprender com os seus ensinamentos. Às vezes, em certas e importantes ocasiões, tive oportunidade de os fotografar para memórias futuras e também por gostar de fotografar a nossa vida.
   Muitas vezes a distância que nos separa não parece existir nas nossas conversas, graças ao uso de ferramentas tecnológicas até parece que estamos no mesmo sítio. É apenas uma sensação, pois na realidade estamos separados por centenas de quilómetros, serras e até oceanos. É sempre bom quando conseguimos encontrar-nos sentados no primeiro andar, sentados na mesma mesa da associação, na esplanada do café ou até ao lado e na mesma mesa das reuniões da junta de freguesia da aldeia, para trabalhar, escutar, responder, decidir acções para o bem comum.
   Durante este tempo e já são anos, tenho uma relação mais próxima com uma dessas pessoas, sei que outras nos seguem atentamente e disso nos têm dado conta, ao invés de quem vive neste jardim à beira-mar plantado.    Levamos tantos minutos de conversa, via telemóvel e troca de e-mail’s, que já lhe perdi a contagem do tempo. Desta troca de palavras fiquei a saber muito sobre ele e ele sobre mim e sabemos os dois o que cada um de nós deseja para os próximos tempos. O tema das nossas conversas tem um assunto comum a todos nós: Malcata.
  
Há alguns assuntos que ao conversar um com o outro, ajudamo-nos um ao outro, num clima de abertura mental, tranquila e que nos dá energias para continuar a trabalhar. Às vezes os resultados do nosso trabalho não alcançam os resultados ambicionados, mas graças à nossa forma de estar e sentir e à nossa crença e ajuda mútua, conseguimos levantar a cabeça e retomar o caminho. Nesta relação de trabalho associativo, mesmo sabendo que algumas vezes não estamos de acordo, em que os outros elementos também não, sabendo todos que não somos deuses divinos e portanto como acontece em qualquer relacionamento de trabalho, seja trabalho profissional, vida conjugal ou assuntos do associativismo, por vezes, também discordamos uns dos outros e às vezes até ficamos sentidos e magoados. E por vezes ficamos com aquela espinha atravessada na garganta e não somos capazes de logo ali expressar a nossa opinião.
   Associação viva é uma entidade activa, dinâmica, com agenda escrita e actividades marcadas para cada ano, recorrendo, sempre que for necessário,
aos apoios externos e internos. É com esta flexibilidade de acção que as entidades públicas e associativas melhor se conseguem encaixar na comunidade onde trabalham e na sociedade em geral, não esquecendo que também por causa do associativismo e da acção das associações, as nossas famílias, muitas vezes, acabam por vir de arrasto e ao sabor das actividades associativas.
   Alegra-me e deixa-me feliz quando estou próximo de pessoas que até me são algo familiares, nasceram na mesma aldeia ou muito perto, em quem confio e deposito confiança. São elas que muitas vezes me animam e encorajam a enfrentar as tempestades e as ameaças de gente que não quer mudar e não gosta daquelas que têm opiniões, ideias e gostos diferentes. Mesmo que essa ideia ou opinião possa ser melhor, boa e viável na sua aplicação.  
   A mim o que me faz continuar a trabalhar no associativismo é reconhecer e ter a minha convicção que o presidente é pessoa de bem, sabe trabalhar as matérias, sabe que é importante ser pró-activo, ser bom estratega, sabe como trabalhar bem os assuntos e como dá-los a conhecer aos decisores e sabe que o seu know how, a sua experiência profissional beneficia e credibiliza muitos dos projectos em curso.
   Já é tempo de as entidades e instituições do nosso concelho e da nossa terra se interessarem, desinteressadamente, pela vida de toda a comunidade, pela vida do povo. Valorizar e saber reconhecer o trabalho técnico de pessoas como esta a que me refiro, pessoa com inteligência, técnicas adquiridas, aplicadas na prática e com resultados económicos elevados, graças ao trabalho da concepção, administração e acompanhamento e liderança.
   Tomaram muitas terras ter na sua comunidade pessoas assim. Em Malcata a comunidade tem essa pessoa e todas as instituições, caso considerem que é importante o trabalho e actividades das instituições que dirigem, que há entre nós pessoas com saber e vontade de trabalhar, a vida das instituições associativas, empresariais ou junta de freguesia, ao aceitar a colaboração, o trabalho ficaria mais produtivo, menos cansativo, mais eficaz e mais aliciante. Mais: as energias e sinergias à disposição, aumentariam a potência para colocar em marcha projectos importantes e necessários para alcançar uma melhor qualidade de vida de todos os malcatenhos.
   Está para breve um evento a realizar na nossa aldeia. A reunião com a Junta de Freguesia, que foi solicitada pela AMCF, teve como resultado o apoio e concordância da autarquia ao concurso floral a realizar em breve na nossa aldeia. Foi um avanço e um reconhecer da importância e do aumento de entusiamo e maiores ganhos para a freguesia, quando de ambos os lados existe abertura, compreensão e colaboração nas actividades e nas relações institucionais. O trabalho, a persistência, a partilha de ideias e projectos, partiu da iniciativa do presidente da AMCF, a quem acompanhei nessa reunião e disso vos deixo aqui o meu testemunho.
   Todos queremos o mesmo.
   Reconhecer que o importante é todos estarmos mais perto e unidos naquilo que é importante para Malcata, para a autarquia, para as associações, onde se inclui a paróquia, é um passo grande e não pode ser de outra forma porque todos trabalhamos para o bem da comunidade malcatenha.
    Termino com o meu agradecimento pessoal aos membros da direção da AMCF, destacando três pessoas importantes para mim: Rui Chamusco, José Escada e José Lucas.

20.10.17

MUDAM-SE OS TEMPOS;MUDAM-SE AS VONTADES





“Mudam-se os tempos; mudam-se as vontades”

   Depois de um período de tempo cheio de acontecimentos sociais e políticos a nível local, regional, nacional e internacional que nos obrigam a uma reflexão profunda, é nosso dever não ficarmos indiferentes a tudo o que se tem passado. Quero, como qualquer outro cidadão que pensa, partilhar o meu ponto de vista em relação ao passado, ao presente e ao futuro mais particularmente a nível local. Tive a sorte de ter nascido em Malcata, terra da Beira interior, que por ser o meu torrão natal muito amo e tenho defendido. Embora considerando-me cidadão do mundo, pois ao longo dos meus setenta anos de vida já muito mundo percorri, guardo uma afeição especial pela nossa terra, pela nossa região, pelo nosso concelho Sabugal. Com os dons que Deus me deu, tenho-me entregado voluntariamente em ações e serviços que levam ao desenvolvimento e engrandecimento do nosso território, e por isso estou à vontade para tirar as minhas conclusões. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Hoje estou, por opção própria, envolvido noutros projetos, noutros mundos. A minha ausência física é um imperativo que me leva a deixar de fazer parte de estruturas ou instituições locais. Mas juro que nunca deixarei de me preocupar com a vida e o desenvolvimento local, particularmente de Malcata.
   Com respeito por todos os poderes instalados, através de eleições democráticas que ao longo destes anos decorreram, tenho a afirmar que as associações e instituições existentes em Malcata (ASSM, ACDM, ACPM, AMCF, F. da IGREJA e outras) com relevo para a Associação Cultural e Desportiva, têm sido determinantes na defesa e promoção dos nossos valores, do nosso património. As pessoas passam, as instituições permanecem, pelo menos enquanto houver servidores (voluntários). Pouco interessam as quezílias, os maus entendidos, as fricções que haja ou tenha havido. É mais o que nos une que aquilo que nos separa. Porquê ostracizar esta ou aquela? Não tem cada associação os seus objetivos definidos pelos seus estatutos? É mesquinho deixar-se dominar por rancores ou ódios, vinganças (eu sei que as há), mexericos ou conversas de café. Sou daqueles que se recusam a olhar só para o chão, não vendo o que está para trás nem o que está em frente. Precisamos de uma visão global de passado, de presente e de futuro. Porquê não aceitamos as mais valias de cada uma? Porque não colaboramos todos em pé de igualdade, com respeito e consideração mútua? 
    Enterremos os machados de guerra e sejamos soldados da paz!
   De minha parte farei o possível para procurar entendimentos. Dentro de pouco terei de deixar todos os cargos que ainda exerço ( vice-presidente da direção da ACDM, presidente da Assembleia Geral da AMCF), pois aproxima-se o dia do regresso a Timor onde estou envolvido no projeto de solidariedade de construção e funcionamento de uma escola nas montanhas de Liquiçá. O meu futuro está em Timor Lorosa’e.
   Ainda que longe, terei um enorme orgulho de constatar que Malcata vai continuar a afirmar-se pelos seus valores, pelas suas gentes, pelos seus projetos, aproveitando os saberes de todos, concretizando projetos que lhe darão vida e dinamismo no presente e no futuro. A resignação e o conformismo são atitudes passivas que levam à extinção. E nem quero pensar que a nossa terra, à semelhança de outras tantas no interior do país está condenada ao desaparecimento por falta de compromisso e de ação dos poderes e dos seus cidadãos que, não sabendo defender o presente e preparar o futuro, pouco ou nada fizeram pela sua continuidade e evolução.
   Pelo bem de todos, da nossa terra, SEMPRE!... Como diz o ditado
 “ A VIDA E A LUTA CONTINUA! ”


                                                                                        Rui Chamusco

26.9.17

JUNTOS E UNIDOS SOMOS MAIS FORTES





 Um dos assuntos mais badalados no nosso país tem sido o turismo. Turistas nas praias do Algarve ou a visitar as principais cidades portuguesas já não é notícia. No caso da cidade de Lisboa e do Porto, já há quem reclame da presença de tantos turistas.
  Está comprovado que o turismo ajuda a desenvolver um país, uma região desse país, com fortes impactos na economia que se movimenta por causa dos turistas.
  Interessa-me olhar para a região do Sabugal e em especial para Malcata.
  Qual pode ser o grande desafio para Malcata? O grande desafio está cada vez mais próximo e o mês de Outubro pode mesmo ser o início da grande maratona dos malcatenhos. Não, não me estou a referir ao desafio do próximo dia 1 de Outubro, que também é um grande desafio e importante. Sendo assim, das duas, uma: aproveitamos as oportunidades e abraçamos todos juntos o desafio, o potencial oferecido pela serra e pela albufeira da barragem, ou podemos transformar o agradável sonho e o milagre do desenvolvimento económico pensado para a nossa aldeia de Malcata, num pesadelo que pode causar a delapidação dos dois diamantes que Malcata agora tem nas mãos. Temos que usar a inteligência a nosso favor e saber aprender a arte de lapidar a serra e a albufeira, esses dois diamantes quase em bruto e cujo valor às vezes nos esquecemos existirem. Se os malcatenhos ignorarem a necessidade de trabalhar bem a “mina de ouro” e tirar rendimentos dos seus diamantes, não servirá para nada a sua existência e como não a podemos mudar de lugar, perderemos e desperdiçaremos esse património valioso mas inútil, deitando por terra todo o trabalho e sacrifícios
dos nossos antepassados e dos que hoje trabalham nesse objectivo.
 
   O desafio está aí à nossa frente. Olho para a serra e para a albufeira e
vejo um futuro promissor. Um primeiro passo já foi dado, agora não podemos
parar de caminhar. É tempo de pensar seriamente neste desafio que aqui vos trago. Juntos e unidos vamos ser capazes de muda r o estado da situação,
combustível e veículo já temos, condutores também, precisamos de encontrar
o caminho para lá chegarmos, em maior número possível e juntos. Para isto dar certo é necessário acreditar e acabar com a ideia de que os intrusos, os
agitadores solitários ou associados desejam o mal e a destruição das pessoas e do seu território. Os malcatenhos estão na altura de passar a olhar para essas pessoas e instituições como agentes de mudança, de motores de arranque do veículo que levará a nossa aldeia a alcançar o tão desejado bem-estar económico e social. E o turismo pode muito bem revitalizar e ajudar a qualificar alguns espaços na nossa terra, pode ajudar a criar postos de trabalho e estancar a debandada das pessoas que vão, com o seu trabalho,  desenvolver outros países e outras aldeias ou cidades, deixando a sua aldeia a definhar e a morrer lentamente, apesar de  possuírem preparação técnica e científica, engenho e arte, mas que em Malcata não colocam ao serviço de todos mesmo apesar de noutros lugares o terem feito ou estarem hoje a fazer. Por onde andam? Precisamos de todos.
  Juntos e unidos somos mais fortes.
                                                   José Nunes Martins, sonhador

9.4.17

TODOS POR MALCATA



  
Os ladrões do nosso tempo não são diferentes dos que viveram nos tempos passados: a inveja, o ressentimento, a hostilidade e a vingança. São estes sentimentos e atitudes que nos roubam o tempo, as energias e a vontade de mudar, nos fragilizam e deixam intranquilos.
   Não há que ter medo e viver a vida, com harmonia, com sossego e tranquilidade, com verdade. Colocar de lado o ressentimento, a hostilidade e a ânsia de vingança de cada vez que uma outra pessoa, uma outra instituição, seja ela pública ou sem fins lucrativos, decida discordar, falar, escrever acerca do que vai acontecendo no mundo. Umas vezes concordamos com o que acontece e outras vezes mostramos as razões porque não concordamos e porque faríamos de outro modo.
   A crítica, quando é bem utilizada e bem compreendida, quando é feita como chamada de atenção e deixar um alerta, pode tornar-se numa vitamina saudável. Contudo, às vezes é mal vista, mal interpretada, principalmente se a quem se dirige a considerar uma afronta, uma hostilidade, um ressentimento ou uma vingança.
   Vem isto tudo a propósito de alguns relatos e críticas que eu escrevi acerca de algumas situações que já se passaram e outras que se estão a passar na nossa aldeia.
   Quando escrevo para elogiar ou para criticar faço-o como forma de dar a minha opinião e mostrar a minha vontade em favor do bem-fazer, do alerta para possíveis omissões ou erros (no meu entender é claro) involuntários, esperando sempre que dessa forma obtenhamos resultados melhores, o espírito de cooperação seja cada vez maior.
   Quem tenha nascido em Malcata e passados estes 40 anos de poder autárquico, tenha vivido sempre longe da nossa aldeia, facilmente repara nas mudanças que entretanto aconteceram: iluminação pública em todas as ruas, água nas torneiras das casas, saneamento básico dirigido para uma ETAR, ruas calçadas com cubos de granito, novos arruamentos e algumas alterações noutros, jardins novos, estrada e ponte bem melhor que há 40 anos atrás…e tantas coisas mais que mudaram!   E nós, os malcatenhos também mudámos como mudou o Mundo? Atrevo-me a dizer que alguns mudaram muito, outros assim-assim e também há quem continue como há uma quarentena de anos atrás, apenas viveram mais vezes o mesmo ano, porque os dias são todos iguais, os anos também.
   A verdade é que hoje devíamos ser mais cultos, menos pobres e mais organizados e participativos. Todos e cada um dos malcatenhos estão a viver um momento único da sua história pessoal e da sua história como povo, como aldeia ribeirinha ou aldeia integrada numa zona protegida.
   Malcata tem pela frente o desafio e a obrigação de mostrar ao país que somos um povo unido, capaz, imaginativo e determinado a criar oportunidades de trabalho, de olhar para a serra e ver toda a floresta e não só um pinhal. Olhem para todas as instituições e associações que existem em Malcata, desde a Paróquia e as suas confrarias, a Junta de Freguesia, a ASSM (Associação de Solidariedade Social de Malcata…Lar),a ACDM (Associação Cultural e Desportiva de Malcata) e a ACPM (Associação de Caça e Pesca de Malcata),a Assembleia de Compartes de Malcata e a equipa dos Sapadores Florestais, A ZIF de Malcata e a sua entidade gestora, AMCF (Associação Malcata Com Futuro). Temos a obrigação de crescer para além da Machoca e da Albufeira da Barragem. Malcata precisa de continuar o seu caminho, os elogios e as críticas fazem parte da vida e o importante é não perder a oportunidade de marcarmos a história da nossa terra. Se não queremos ser irrelevantes, está na hora de todos arregaçarmos as mangas e pôr os pés ao caminho. Ninguém pode ficar de fora e todos são importantes.
                                                                     José Nunes Martins







23.10.15

LOUVORES E AGRADECIMENTOS


José Escada, presidente da AMCF rodeado pelos ilustres oradores na mesa redonda

da 1ª audição pública desta associação.


   Celebrar faz parte da nossa vida privada e comunitária. São momentos que nos marcam, porque nos reconhecem o trabalho, o esforço e a ambição. Porque estamos unidos, estamos juntos e todos vestimos a mesma camisola.
   Por isso a AMCF (Associação Malcata Com Futuro) está de parabéns, sem inveja, mas com prazer, com orgulho daquele povo que acredita  nos projectos da associação e deles querem fazer parte e porque agora sabem que está apoiada por instituições e pessoas talentosas, porque só unidos e em associação cada um de nós podemos desenvolver a nossa aldeia e o seu potencial.
   O erro vai existir sempre e não o devemos ignorar ou mesmo esquecer, mas não tem que ter o papel principal, muito menos ser o único motivo de conversa entre as pessoas, entre os amigos ou entre as instituições públicas e movimentos associativos. Ninguém deve ser penalizado, todos devemos aprender com os erros que cometemos porque todos erramos, mesmo os grandes líderes. Importante é saber o que fazemos com os erros que cometemos e não deixar que eles nos condicionem o sucesso e o nosso futuro pessoal e comunitário. Assim, depois da audição realizada pela AMCF, devemos realçar os momentos de celebração, dizer que a associação fez um bom trabalho, porque todos nos alimentamos de elogios e todos gostamos de reconhecimento.
   “Porque acreditamos num melhor presente e num melhor futuro de comunidades vizinhas se, em ambiente de cooperação e de complementaridade, formos capazes de revisitar problemas velhos e encontrar soluções novas”,
como escreve José Escada da Costa, presidente da direcção da AMCF.
   Estamos contentes e celebramos aqueles momentos que se sentiram e viveram naquela sala enquanto lá fora a chuva e o vento não pararam, porque temos a certeza que são as pessoas que nos levam a trabalhar assim.
   Só quem arrisca ir mais longe
   é que sabe quão longe
   consegue chegar.


25.7.15

CIDADANIA PARTICIPATIVA

   
As associações locais, quando funcionam bem, assumem-se como uma peça importante na participação para o desenvolvimento social dos cidadãos e da região ou lugar onde elas exercem a sua missão.
   A resolução de alguns problemas sociais, culturais ou até mesmo económicos, juntamente com a organização e realização de actividades em favor do bem da comunidade, exigem das instituições ou associações, organização, motivação e uma dedicação que tenha como objectivo a alcançar das metas a que se propuseram, deixando de lado o individualismo, o pensar que ”a minha quinta” é melhor do que as outras e eu é que sei, dando mas é importância aos objectivos que todos querem alcançar.
   É sabido que Malcata está cada vez mais atractiva, mais conhecida e muitos eventos têm a dedicação e a entrega da comunidade que se tem agregado ao trabalho organizado por algumas  associações existentes da nossa terra e apoiadas pelo poder local, ou seja da Câmara Municipal do Sabugal e Junta de Freguesia de Malcata.
   A lei civil portuguesa consagra o associativismo como um direito e no artigo 157º do Código Civil, define as associações como pessoas colectivas que não tenham “por fim o lucro económico dos seus associados”.
   Para se formar uma associação é necessário haver união, é necessário haver um grupo de pessoas reunidas num interesse e num espírito comum de grupo.
   Qualquer cidadão é livre de constituir e pertencer a uma associação. Também ninguém pode ser obrigado a pertencer a uma associação no nosso país, na nossa aldeia.
   As associações nascem porque as pessoas sentem a necessidade de se associar, de se reunir para alcançar um bem comum, um bem para a comunidade.

15.4.09

MALCATA NA AECT-DOURO/DUERO

Malcata é membro do Agrupamento Europeu da Cooperação Territorial Douro-Duero (AECT) desde o passado mês de Março. A freguesia esteve representada na Assembleia Constituitiva, que decorreu em Trabanca ( Salamanca, Espanha ), pelo seu actual presidente da Junta de Freguesia, Victor Fernandes.





Victor Fernandes na AECT





Na mesma ocasião foram também eleitos os membros dos conselhos sectoriais. E para o Conselho Sectorial de Turismo, Cultura, Património, Desporto, Ócio e Tempos Livres ficou a cargo de Miranda do Douro, ao qual também pertence Malcata, representada pelo seu Presidente, Victor Fernandes.
Os principais objectivos da AECT-Douro/Duero são:
- Criar emprego para aumentar a população;
- Dar oportunidades para que os jovens se fixem na zona da raia portuguesa e espanhola;
- Criação de uma rede de transportes públicos para todos os cidadãos;
- Desenvolvimento de uma política de educação, formação e emprego;
- Cooperação no sector da saúde;
- Criação de medidas para o emprego rural;
- Uso da investigação, inovação e desenvolvimento;
- Criação de um plano de turismo;
- Modernização da administração local.



AECT??


Agrupamentos Europeus de Cooperação Territorial (AECT) :
A fim de eliminar os obstáculos à cooperação territorial, os agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT) servem de instrumento para a referida cooperação a nível comunitário. Na verdade, permitem a agrupamentos de cooperação pôr em prática projectos de cooperação territorial co-financiados pela Comunidade.