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1.4.23

MALCATA: EMPRESÁRIO CHINÊS QUER COMPRAR TERRENOS "OFÉLIA CLUB"

 

 




    Um empresário chinês, residente em Macau, terá feito uma oferta à Câmara Municipal do Sabugal para comprar os terrenos do antigo
 "Residências Assistidas Ofélia Club" a construir na freguesia de Malcata e que o município do Sabugal aprovou em reunião de câmara de 23 de Janeiro de 2009, que se o investimento se não concretizasse, da indemnização que a Câmara receber (valor em dobro), 50% desse valor seria distribuído por todos os proprietários dos terrenos vendidos, sendo que os terrenos ficarão sempre propriedade da Câmara. As árvores e as benfeitorias seriam objecto de avaliação caso a caso, por 2 avaliadores, sendo um da Câmara e outro da Junta de Freguesia de Malcata...".
   Não foi capaz de levar até ao fim. O projecto do grupo chinês apresentado, no mais completo segredo, aos responsáveis camarários, prevê a construção de um centro de negócios, uma residência para seniores e um restaurante de comida chinesa.

   O negócio, a concretizar-se, poderá ser a solução há muito esperada pela Câmara Municipal do Sabugal, já que o empreendimento Ofélia, previsto de 45 milhões de euros, apresentado pelo empresário António Reis, que prometia muitos postos de trabalho e a vinda de muitos seniores para tratar da sua saúde, mas a Existence, S.A., acabou por desistir, justificando a decisão com a demora das autorizações necessárias e problemas no financiamento, que se prendeu com desvios no fundo de investimentos. 
                                                J.N.M.

22.11.16

A VERDADE E A MENTIRA A 100 METROS DE DISTÂNCIA

Foto retirada da página da internet da Ofélia Club

(Residência Ofélia Club-Sabugal)

O Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal foi aprovado no ano de 2008 e lá continua engavetado a aguardar a sua implementação no terreno.
A zona que envolve a albufeira tem potencialidades turísticas e até agora tudo está por fazer. Se excluirmos a manutenção dos caminhos que ladeiam a albufeira, mais nada está realizado.
   Em Abril de 2015, por pressão da Câmara e Assembleia Municipal do Sabugal, foi aprovada aquela pequena, mas enorme barreira que limitava enormemente a construção do Ofélia Club, a construir pela Existence, SA, em terrenos de Malcata. O empecilho que impedia o avanço do empreendimento estava apenas, aparentemente, nos 250 metros de distância do Nível Pleno de Armazenamento da albufeira e que só a partir desse ponto era permitido o licenciamento para construir fosse o que fosse. Essa pequena mas importantíssima alteração foi acolhida e aprovada, publicada em Diário da República permitindo construir a uma distância de 150 metros.  
   É importante recordar que se aproximavam umas eleições autárquicas e este empreendimento, a que chamaram Ofélia Club, apareceu como a ideia mais forte e verdadeira para finalmente o concelho do Sabugal mostrar a sua capacidade e vontade de investir, desenvolver e criar postos de trabalho. Na apresentação do Ofélia Club foi prometido a criação de centenas de postos de trabalho. A Câmara Municipal aprovou em Janeiro de 2009 a escolha de Malcata e iniciou a aquisição dos terrenos necessários para que a obra se fizesse. Realizaram-se reuniões entre a Câmara Municipal, Junta de Freguesia e proprietários dos terrenos abrangidos. No final a Câmara Municipal pagou 0,60€/m2, preço muito contestado, mas que se acabou por aceitar porque nenhum proprietário quis impedir o avanço da grandiosa obra. Também ficou esclarecido que, se a obra não se concretizasse, da indemnização que a Câmara Municipal recebesse do investidor ( valor em dobro ), 50% desse valor seria distribuído por todos os proprietários dos terrenos entretanto vendidos, sendo que os terrenos ficariam sempre propriedade da Câmara Municipal.
   Hoje sabemos todos que a obra nem sequer começou. Os terrenos estão como estavam e ninguém conhece qualquer investimento para ocupar esse espaço a que vulgarmente os malcatenhos chamam Rasa.
   Alguém sabe dos planos que o senhor António Reis e da Existence SA tem para aqueles terrenos?
   Têm ou não razão os proprietários desses terrenos o direito a reclamar e receber aquele dinheiro que lhes foi prometido?
   A Junta de Freguesia de Malcata e os proprietários dos terrenos que venderam para a construção do Ofélia Club não devem deixar de defender os seus legítimos interesses.
  
 

15.4.15

ALTERAÇÃO AO PLANO DA BARRAGEM DO SABUGAL


Foi publicado há uns dias no "Capeia Arraiana" um texto a propósito da Barragem do Sabugal. O seu autor, Dr.Ramiro Matos, ex-Presidente da Assembleia Geral da C.M.Sabugal, pessoa conhecedora do assunto, revela-nos a sua preocupação acerca do futuro dos terrenos que foram vendidos, a baixo preço, para a construção do "hospital" a construir lá para a Rasa. Vale a pena ler e reflectir sobre o assunto.
Escreve assim o Dr.Ramiro Matos:
A alteração ao Regulamento do Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal pode transformar-se num grande imbróglio!…
O Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal foi aprovado em 2008 e alterado em Abril de 2015, sendo a alteração mais relevante o facto de que as novas construções a licenciar nos «espaços de recreio e lazer» podem localizar-se a 150 metros do Nível de Pleno Armazenamento (NPA), que, na versão original, era de 250 metros.
Esta alteração seria, e é, uma coisa boa, mas pode conduzir a uma situação com a qual não poderei estar de acordo.
Em 2008, apareceu no Sabugal um arrivista que se propunha transformar o Sabugal no oásis do interior, através de um investimento mirabolante, de nome Ofélia Clube.
Propunha-se, então, construir um empreendimento em Malcata na área da saúde, polivalente, integrando: Residência medicalizada multiservisos; Colónia para jovens deficientes mentais; Creche; Equipamentos desportivos e de lazer; Mini Centro Comercial; e Habitações, destinadas a activos independentes da terceira idade, podendo beneficiar de todos os serviços destacados nas residências medicalizadas, criando 201 postos de trabalho diretos e 43 como consultores.
Era, a ser verdade, e no meu entender, uma aposta muito importante para o Concelho e, por isso, embora tenha levantado desde o início reservas à viabilidade do empreendimento, nunca assumi uma posição de rejeição do mesmo.
Mas o projeto necessitava de solos disponíveis e, por isso, o Executivo Municipal aprovou em Janeiro de 2009, adquirir os terrenos necessários a 0,60€/m², ficando ainda esclarecido que, se o investimento se não concretizasse, da indemnização que a Câmara recebesse (valor em dobro), 50% desse valor será distribuído por todos os proprietários dos terrenos vendidos, sendo que os terrenos ficariam sempre propriedade da Câmara.
Face ao interesse aparente do investimento para Malcata, muitos dos proprietários de terrenos rurais abrangidos aceitaram vender os mesmos ao município por um preço baixo, se se atendesse ao fim em vista.
Saliente-se que, embora o Plano de Ordenamento permitisse as construções previstas (na altura com a condicionante dos 250 metros), tal só seria verdadeiramente permitido se, conforme o artigo 39º, os planos municipais de ordenamento do território existentes à data da entrada em vigor do Plano (nomeadamente o PDM), fossem objeto de alteração. Isto é, o Município deveria ter procedido à alteração do uso do solo, para permitir as construções previstas no Plano de Ordenamento e no tal Ofélia Club.
Abortado o Ofélia, fica a questão dos terrenos entretanto adquiridos a preço baixo e que são atualmente propriedade do Município, e é aqui que reside o problema principal.
É que, não havendo o investimento proposto, o Município pode ser tentado a entrar num processo de venda dos mesmos para ali se construir, por exemplo, um estabelecimento hoteleiro, ou um aldeamento turístico.
Mas tal desvirtua o motivo por que os proprietários aceitaram vender os terrenos, pelo que, no meu entender, a verificar-se esta situação os proprietários originais têm direito a receber parte, ou mesmo a totalidade, do lucro que o município vier a arrecadar.
Cá estarei para falar quando for o momento…
Nota: podem ler este artigo e os comentários aqui:



6.11.11

OBRAS NA RUA

 Aqui termina a Rua Braz Carvalhão

 A Rua Braz Carvalhão termina ali ao fundo, junto ao poste que suporta os fios da luz (EDP). Vindo da Rua do Carvalhão entramos na Rua Braz Carvalhão temos que ter forças nas pernas para continuar até ao fim do arruamento. E já há bastante tempo que as pessoas da aldeia sentem e falam da necessidade de continuar esta rua até se encontrar com a Rua do Cabeço, mesmo ali junto à casa do senhor Mário e da sua oficina de serralharia, que depois nos leva ao antigo quartel da Guarda Fiscal.
 Todo este espaço ao lado direito do muro de cimento foi cedido pelos seus donos, aquando da construção das suas casas, para permitir a abertura da rua, deixando terreno suficiente para se abrir uma via normal e direita.
 O tempo foi passando e o novo arruamento nunca saiu das intenções das pessoas, apesar da grande utilidade e mais valia para a aldeia e em particular para os donos das terras desta zona. Tudo foi deixado fazer, ninguém alertou para a posição da casa que aqui foi construída.


  A foto mostra o erro de construção, pois este arruamento é estreito, não tem continuação e logo não tem ligação com aquele espaço que os outros senhores quiseram deixar livre para a eventualidade de alguma vez a Junta decidir abrir uma rua. Mas como se pode observar, ao lado direito desta casa há ainda terreno para alargar a rua. Interrogo-me porque razão essa opção não foi tomada pela Junta de Freguesia agora que decidiu construir o novo arruamento. E qual a razão deste acesso empedrado e pago pela população da aldeia e que apenas beneficia aqueles que agora se recusam a ceder terreno?



 Esta casa está, a meu ver, mal alinhada pelo espaço de terreno deixado pelos outros proprietários, por exemplo, pelos meus familiares, que na altura pensaram e bem, deixar espaço para futuramente construir-se uma rua como deve ser.

E AS OBRAS COMEÇARAM...mas o que vi, não vai ser assim

Foi o que eu ouvi falar em Outubro. Estive no local e surpreendeu-me a curva da nova rua. Mais tarde, fiquei a saber que a rua vai mais para baixo, alguém não concordou com o traçado e quer que o "mal" seja dividido por todos. Ou seja, a coisa é assim como que "se eu fico sem uns metros de terra, o outro também tem que dar o mesmo terreno"! E as obras estavam assim:








Não sei como vai ser o traçado desta rua, mas tudo isto podia ser evitado. As ruas antigas são como são e todos sabemos que às vezes estreitam demais para alguns tipos de viaturas que actualmente circulam na aldeia. Novos arruamentos têm que ser mais bem pensados e há que fazer um trabalho de sensibilização à população para que estas situações não se repitam. Vamos ver no que esta obra vai dar!

4.11.11

OS SONHOS DOS ANTÓNIOS

   António Gata teve um sonho este Verão. E decidiu partilhar o seu sonho com os leitores do Jornal Cinco Quinas. Dada a minha tendência também para sonhar e porque gostei de ler o sonho do António Gata, vai daí pensei que seria importante partilhá-lo aqui convosco. E o sonho começa "numa viagem a uma dessas mais inacessíveis regiões do nosso Planeta, onde descobriu um povo que, apesar de identificado por exploradores destemidos, continua a viver num grande isolamento, lutando estoicamente para deixar intactos os seus usos e costumes ancestrais, fazendo de cada momento da sua vivência individual e em grupo motivo para defender e preservar as suas tradições.
   ...na primeira noite, enquanto deambulava pelas ruas de uma pequena aldeia, apercebi-me que algo de anormal se passava, pois alguma tensão era visível nos olhares e gestos de homens e mulheres, tanto dos mais novos como dos mais velhos. Ao chegar à praça principal deparei-me com grande aglomeração de pessoas que atentamente ouviam os diversos oradores que iam subindo a um palanque e, através de discursos inflamados, davam azo a aplausos de uns e a vaias de outros.
   Ia vendo e ouvindo, só que como não percebia o dialecto em que se expremiam não entendia nada do que se passava. Novamente me valeu a fada amiga que, assumindo o papel de interprete, me passou a descodificar o que ia acontecendo.
   Afinal, o que estava em causa eram uns terrenos com grande potencial turístico, onde investidores de longínquas paragens se propunham instalar equipamentos tanto na área da saúde como do lazer, que iriam proporcionar aos habitantes locais um futuro com mais e melhor qualidade de vida.


Reunião do povo

   O responsável da aldeia, depois de tempos atrás ter reunido com os representantes do povo, que lhe tinham dado luz verde para negociar, tinha decidido ceder a preço simbólico os terrenos necessários para instalar o empreendimento. E foi esta decisão que, passado algum tempo, acabou por ser causa de desentendimentos e problemas. Apesar de ser uma sociedade tribal a propriedade é individual e existe uma grande ligação a ela, sentimento que se vai transmitindo e desenvolvendo de geração em geração.
   E se está decidido ceder os terrenos necessários aos investidores a preço simbólico, condição para que o processo avance, é também importante comprar o mais barato possível aos proprietários, defendem os representantes do povo, para não serem mais prejudicadas as finanças publicas, muito depauperadas nos tempos que correm, devido a grandes investimentos que foram feitos e para os quais foi necessário recorrer ao crédito.
   Um habitante da aldeia com espírito aventureiro, pouco dado a permanecer muito tempo no mesmo local, esteve numa cidade longe da aldeia e, acidentalmente, ouviu falar do empreendimento para a sua terra e que as intenções dos promotores do empreendimento não seriam bem as que tinham sido apresentadas às autoridades locais, ouvindo  pela primeira vez falar em especulação imobiliária, em enriquecimento fácil e outros  palavrões que não faziam parte do seu vocabulário.
   Suspeitando que alguma coisa de errado se passava, que poderá ser prejudicial para os seus conterrâneos, decidiu regressar de imediato e após ter transmitido ao chefe da aldeia as informações de que dispunha e que, diga-se em abono da verdade, às quais não deu a mínima importância, começou a falar do assunto em público.
   Foi este o motivo que levou a que o povo se reunisse em assembleia popular e foi esta assembleia que eu encontrei e que acompanhava tão interessadamente.

   Devido a compromissos assumidos pela fada amiga, que não conseguiu alterar, teve que abandonar o local onde nos encontrávamos. Fiquei, por isso, impedido de continuar a acompanhar o que se ia dizendo, só me apercebendo que os ânimos iam ficando cada vez mais exaltados. Foi no preciso momento em que o chefe da aldeia se dirigiu para o palanque para falar que acordei.
   Sei que não é fácil. Contudo, aguardo ansiosamente que a fada amiga me leve novamente a esse mundo de fantasia pois é grande a minha curiosidade em saber  como tudo isto acabou".

 Promessas de mais e melhor

As autoridades locais  interessadas no projecto


Localização do empreendimento

   Sim, sonhar faz bem e é gratuito. O sonho é uma palavra que apenas no dicionário vem antes da palavra trabalho. E como os sonhos só se tornam realidade com muito trabalho, há sonhadores que quando acordam para a realidade se apercebem dos pesadelos e angústias que causaram aos outros.

 Aqui encontra os sonhos do António Reis:
http://www.ofeliaclub.com.pt/index.php/pt/145

12.7.09

"OFÉLIA CLUB" DE MALCATA



Lista dos terrenos e donos
(Para ver melhor clicar sobre a imagem
)

Esta é a lista com os nomes dos proprietários dos terrenos que o "Ofélia" vai incluir na sua obra. A lista foi aprovada numa reunião de Câmara no passado 23 de Janeiro. Dessa reunião copiei esta parte:


C ÂMA R A MU N I C I P A L D O S A B U G A L

ACTA N. º 2/2009

REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 23 DE JANEIRO DE 2009

PRESIDENTE:

Manuel Rito Alves

VEREADORES:

José Santo Freire

Manuel Fonseca Corte

Luís Manuel Nunes Sanches

António dos Santos Robalo

Rui Manuel Monteiro Nunes

Ernesto Cunha

………………………………………

GABINETE JURÍDICO

_ Face à informação prestada pelo Jurista sobre a aquisição de terrenos para construção de

Residências Assistidas “Ofélia Club”, na Freguesia de Malcata, foi deliberado, por unanimidade, adquirir os constantes no Mapa que se transcreve ao preço de 0,60 _ m². Ficou ainda esclarecido que se o investimento se não concretizar, da indemnização que a Câmara receber (valor em dobro), 50% desse valor será distribuído por todos os proprietários dos terrenos vendidos, sendo que os terrenos ficarão sempre propriedade da Câmara. As árvores e as benfeitorias serão objecto de avaliação caso a caso, por 2 avaliadores, sendo um da Câmara e outro da Junta de Freguesia de Malcata.


Alguém sabe em que ponto está o empreendimento do "Ofélia Club"? Há uns tempos atrás, quando a crise rebentou, sussurava-se que o senhor António ( um dos cabeças do Existence )tinha ido para França...com problemas de saúde (!!!). Lembram-se dos dois homens de Abrantes (pai e filho) que desesperavam pelo pagamento dos terrenos que venderam aos mesmos investidores? Será que receberam ?
Em Malcata nada se sabe, nada se fala e prontos, assim vamos vivendo e pacientemente aguardamos por notícias. Digam lá alguma coisa à gente, caramba!




9.11.08

OFÉLIA CLUB EM MALCATA ? SIM, MAS NÃO HÁ TERRENOS EM SALDO.














Será por aqui o Ofélia Club?



Continuam a decorrer as negociações entre a Câmara do Sabugal e os proprietários dos terrenos de Malcata, onde a Existence pretende construir um complexo turístico. A autarquia oferece 0.60 cêntimos e metro quadrado. Dizem eles que é mais elevado do que o que pagam no resto do concelho. Ora, claro está, há proprietários que não aceitam esta proposta. A Câmara do Sabugal, através do seu presidente, Manuel Rito Alves, já disse que "haverá outra reunião no final do mês, porque há pessoas que não querem vender os terrenos, mas penso que estão convencidas. Temos de lhes dar um espaço de reflexão".
Será que 0.60 cêntimos cada metro quadrado é um preço justo e aceitável? Um hectare de terreno equivale a 10.000 metros quadrados. As pessoas ouviram falar em 6000 euros por hectare. É muito euro, mas para 10.000 metros quadrados, as pessoas acham pouco.
Em Abrantes, a Câmara local está a braços com o mesmo tipo de investimento e também vai vender terrenos a 1.25 euros o metro quadrado. Diz a autarquia que este preço é um preço simbólico. E a Câmara do Sabugal não vende porque não tem terrenos em Malcata. Ou, se tivesse, aceitava vender a 0.60 cêntimos o metro quadrado?
Todos sabem a importância que pode ter este investimento em Malcata. Tenho a certeza que todos, mesmo os proprietários que reclamaram mais dinheiro pelo seu terreno, desejam que o empreendimento se construa em Malcata. O que não querem é vender ao desbarato. E lá têm as suas razões para assim agirem. Investir em Malcata, todos concordam e apoiam. Mas desejar "almoçar de graça" nem pensar!
O diálogo entre todos os interessados levará a uma boa decisão. Até ao fim do mês é tempo para reflectir.