Mostrar mensagens com a etiqueta sonho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sonho. Mostrar todas as mensagens

30.1.23

MALCATA: QUANDO O SONHO É DO TAMANHO DO HOMEM

    

Assim começou o sonho


   A ASSM (Associação Solidariedade Social de Malcata) foi fundada por um pequeno grupo de pessoas reunidas em Malcata e desde que abriu, tem sido o cartão de visita da nossa freguesia. Trata-se do maior investimento particular até hoje realizado na nossa freguesia, que conta com pouco mais de duas centenas de moradores.
   A oferta de instituições de apoio às pessoas idosas é suficiente no concelho do Sabugal. Mesmo com tanta oferta, a escolha do Lar de Malcata não deixa de crescer e de se alargar para lá da área geográfica do nosso concelho.  Foi baseado na procura que a direcção presidida por Carlos Clemente, partiu para a construção de um segundo pavilhão para funcionar como ERPI (Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas). Ao mesmo tempo, o novo espaço foi pensado também como salão multiusos onde se podem realizar algumas actividades culturais e recreativas, encontros e refeições de grupos.
   Toda a obra da ASSM está à vista de todos e tal deve-se ao trabalho das várias direcções que ao longo dos anos ocuparam essas funções de gestão.
   O lar de Malcata, como é vulgarmente conhecido, é uma realidade e a envergadura que hoje tem, deve-se principalmente ao senhor Carlos Clemente e às pessoas que o acompanharam e apoiaram. Ninguém põe em causa a importância desta obra e que tanto dignifica a nossa freguesia, o nosso concelho e todos os que nela exerceram e exercem alguma função.
   E meus caros, é um acto de justiça que as pessoas se lembrem dos que iniciaram esta grande obra, esta corajosa empreitada. Foram essas pessoas que tiveram a ideia, a vontade e a coragem de erguer uma instituição a que chamaram Associação de Solidariedade Social. Por isso, é justo que nos lembremos destas pessoas e ao mesmo tempo termos com elas um sentimento de gratidão.
   A ASSM que hoje conhecemos, é o somatório do trabalho e dedicação de todos quantos passaram e estão diariamente na instituição. O meu sentimento e o meu sincero desejo é que todos se unam em volta da ASSM, cumprindo cada um a sua missão e função. É   assim que uma associação de solidariedade social se transforma e se mantém coesa e com esperança no futuro.

 José Nunes Martins


21.8.22

MALCATA: NÃO BASTA TER BELEZA NATURAL PARA SE DESENVOLVER!

 


Nesta aldeia eu nasci e cresci

      Nasci no meio rural, numa casa humilde, construída em pedra de xisto, com umas escaleras também de pedra e por baixo do primeiro piso havia a loja, onde os meus pais guardavam o gado, isto é, uma vaca, um burro, duas cabras e às vezes criavam coelhos. Tudo isto para dizer-vos que sou uma pessoa do campo, como muitos que agora estão a ler o que este malcatenho está a pensar.
    É claro que os meus pais eram agricultores, ambos filhos também de agricultores e, já os meus avós eram filhos de agricultores ou lavradores se assim quiserem chamar.


                                               Topónimos de algumas ruas da aldeia
     Sendo de origem rural, o mais natural é sentir alguma ligação às coisas do campo e a tudo o que estiver relacionado com ruralidade. Lembro-me da era da minha infância, à minha volta eramos um bom grupo de garotos e garotas.
     As crianças davam vida à aldeia, por todas as ruas e na escola havia novos povoadores, que iam brincar e aprender a ser pessoas a saber ler e a escrever.
     As mães não se cansavam de mandar recadinhos e avisos. 


Rua onde nasci



Vista parcial da aldeia com a serra aos pés

       E quando a brincadeira nunca aborrecia, até nos esquecíamos da merenda e para ir jantar, só quando ouvíamos a nossa mãe que na varanda chamava por nós. 

   As pessoas adultas passavam os dias nos "chões" a trabalhar. Chegavam a casa ao fim do dia, vinham cansados, muito cheiro a suor, mas satisfeitos pelo trabalho que realizaram. Eram tão felizes assim que depois da janta ainda se juntavam para conversar, sentados à porta de casa, no pátio dos vizinhos. As mulheres gostavam de colocar a conversa em dia. As tabernas às noites enchiam-se de homens e alguns rapazes e entre um meio-traçado, meio-quartilho ou uma mini, jogavam uma "suecada" ou à bisca, também cheguei a assistir a umas partidas de "lerpa" , um jogo e não doença! Como no dia seguinte era dia de jorna, a taberna encerrava por volta da meia-noite. Todos regressavam às suas casas, melhor dizendo, a maioria entrava na casa certa e não se enganava na porta. Alguns, coitados, viviam sozinhos numa casa sem mais alma humana, como não havia electricidade, nem os calores do vinho os alumiava e algumas vezes custava a atinar com o buraco da fechadura. Mas ao fim de algumas tentativas lá entravam porta dentro. Outras vezes não entravam mesmo na casa,  porque a chave não foi feita para abrir a porta da casa do vizinho. Na manhã seguinte, tudo voltava ao lugar e tudo vivia na santa paz e o importante era viver o dia alegre e bem disposto. 
Caminho rural até Quadrazais

    O mundo mudou e as aldeias também. Na freguesia onde nasci é hoje uma terra de passagem para Quadrazais, Vale de Espinho, Fóios...Espanha; ou de ida até ao Meimão, Penamacor...Lisboa...França...Argentina e muitos outros lugares deste mundo. Hoje é uma aldeia que não tem tabernas, tem cafés e minimercados, tem um lar de idosos e um grande cemitério. Tem tudo aquilo que fazia falta quando eu era criança, menos a escola. Tem água ao domicílio e saneamento básico, electricidade e gaz raramente falta, tem uma albufeira grande que nesta altura do ano, esvazia de água e sobram lamas barrentas.
Não tem rio, nem moinhos de água, nem lameiros que tanto jeito davam para estender as toalhas e depois as mantas das merendas. 
   
   

Zona de lazer


   Mesmo com tanto, falta criar estruturas que fixem pessoas, negócios, respostas que precisamos para desenvolver a freguesia e a região.
   Está visto que a beleza natural e o que a natureza oferece, para além de ser bonito de ver e apreciar, não é suficiente para cativar as pessoas. Até podem vir com a conversa das obras já feitas para criar interesse na visita à nossa freguesia. É assim, se as pessoas vierem a Malcata para ir até à praia, comer uns petiscos e uma imperial, vão ficar satisfeitas e até podem repetir a visita.
   E eu pergunto: o que ganha a aldeia com esta visita de uma tarde? Quem tira felicidade e rendimento financeiro destas pessoas? Será que a freguesia só tem este destino para criar interesse em que visitem a aldeia? Quando a oferta é maior, quando se criarem estruturas âncora de restauração, alojamento, comércio de produtos locais e condições para ir a Malcata e passar na aldeia dois ou três dias, conhecer e experimentar tudo o que se oferece, então sim, o desenvolvimento e a riqueza será distribuída por todos os parceiros.

José Nunes Martins

   

Albufeira da barragem tem forte potencial
para bons projectos


Dois dos símbolos que identificam o espírito malcatenho:

Busto de Camões, em homenagem ao emigrante
                                                       
Nicho Senhora dos Caminhos, 
fé e esperança pelo caminho da vida


   




   

26.9.17

JUNTOS E UNIDOS SOMOS MAIS FORTES





 Um dos assuntos mais badalados no nosso país tem sido o turismo. Turistas nas praias do Algarve ou a visitar as principais cidades portuguesas já não é notícia. No caso da cidade de Lisboa e do Porto, já há quem reclame da presença de tantos turistas.
  Está comprovado que o turismo ajuda a desenvolver um país, uma região desse país, com fortes impactos na economia que se movimenta por causa dos turistas.
  Interessa-me olhar para a região do Sabugal e em especial para Malcata.
  Qual pode ser o grande desafio para Malcata? O grande desafio está cada vez mais próximo e o mês de Outubro pode mesmo ser o início da grande maratona dos malcatenhos. Não, não me estou a referir ao desafio do próximo dia 1 de Outubro, que também é um grande desafio e importante. Sendo assim, das duas, uma: aproveitamos as oportunidades e abraçamos todos juntos o desafio, o potencial oferecido pela serra e pela albufeira da barragem, ou podemos transformar o agradável sonho e o milagre do desenvolvimento económico pensado para a nossa aldeia de Malcata, num pesadelo que pode causar a delapidação dos dois diamantes que Malcata agora tem nas mãos. Temos que usar a inteligência a nosso favor e saber aprender a arte de lapidar a serra e a albufeira, esses dois diamantes quase em bruto e cujo valor às vezes nos esquecemos existirem. Se os malcatenhos ignorarem a necessidade de trabalhar bem a “mina de ouro” e tirar rendimentos dos seus diamantes, não servirá para nada a sua existência e como não a podemos mudar de lugar, perderemos e desperdiçaremos esse património valioso mas inútil, deitando por terra todo o trabalho e sacrifícios
dos nossos antepassados e dos que hoje trabalham nesse objectivo.
 
   O desafio está aí à nossa frente. Olho para a serra e para a albufeira e
vejo um futuro promissor. Um primeiro passo já foi dado, agora não podemos
parar de caminhar. É tempo de pensar seriamente neste desafio que aqui vos trago. Juntos e unidos vamos ser capazes de muda r o estado da situação,
combustível e veículo já temos, condutores também, precisamos de encontrar
o caminho para lá chegarmos, em maior número possível e juntos. Para isto dar certo é necessário acreditar e acabar com a ideia de que os intrusos, os
agitadores solitários ou associados desejam o mal e a destruição das pessoas e do seu território. Os malcatenhos estão na altura de passar a olhar para essas pessoas e instituições como agentes de mudança, de motores de arranque do veículo que levará a nossa aldeia a alcançar o tão desejado bem-estar económico e social. E o turismo pode muito bem revitalizar e ajudar a qualificar alguns espaços na nossa terra, pode ajudar a criar postos de trabalho e estancar a debandada das pessoas que vão, com o seu trabalho,  desenvolver outros países e outras aldeias ou cidades, deixando a sua aldeia a definhar e a morrer lentamente, apesar de  possuírem preparação técnica e científica, engenho e arte, mas que em Malcata não colocam ao serviço de todos mesmo apesar de noutros lugares o terem feito ou estarem hoje a fazer. Por onde andam? Precisamos de todos.
  Juntos e unidos somos mais fortes.
                                                   José Nunes Martins, sonhador

10.8.17

A SEMENTEIRA E A COLHEITA

    

   Eu nunca estive filiado em partidos políticos. Tenho a plena consciência e noto que as palavras que escrevo por vezes são incómodas para algumas pessoas. Eu sempre gostei de fazer perguntas, caindo algumas vezes no erro de não escutar algumas das respostas. Também a mim me deixa um pouco admirado pela ausência de comentários ao que escrevo. tive sempre aquela mania de querer saber muitas coisas sobre o que me rodeia, independentemente do lugar onde esteja. Penso ser um cidadão que acima de tudo se interroga sobre o nosso mundo e tento encontrar respostas que me auxiliem a compreender os outros. Tenho uma certa tendência para agitar as consciências e com o desassossego das vidas demasiado sossegadas da nossa comunidade. 


 Orgulho-me de ser malcatenho, sou um defensor convicto de Malcata e é por sonhar com uma aldeia melhor que aqui estou.  A nossa terra está como está e nada que deitar as culpas à crise, ao calor do sol ou ao frio do Inverno.  A mãe natureza sempre tem estado ao serviço de todos e cada um de nós. Nestes anos que levamos de vida o que sabemos é que estamos como estamos por causa da incompetência de pessoas que muitas vezes não souberam como dar a volta às situações que surgiam. Recordo alguns factos de pessoas que quiseram e estavam dispostos a transformar a nossa aldeia e por isto, por aquilo não deixaram abrir os seus negócios. Há uns anos atrás um senhor holandês, casado com uma bela moça de Malcata, sonhou e projectou aquilo que hoje bem podia estar a dar trabalho e dinheiro a muita gentinha. As burocracias e as barreiras foram tantas e umas a seguir às outras, que Tim desistiu e partiu para terras algarvias fazer pela vida e pela sua família.Já com o grande hospital, a obra que iria transformar Malcata num oásis para gente senior e com dinheiro, vindos dos países nórdicos ou mesmo doentes de alzaimer, que cá lhes seria oferecido serviço de excelência, afinal, foi pior que tomar banho com água gelada no Inverno. O Ofélia Club deu para tudo menos para o que devia. Das promessas e  das ameaças de expropriações, o que ficou? Nada e todos se calaram, mesmo aqueles que deram a cara e acreditaram que não estavam a ser enganados. O tempo passa e parece que nada aconteceu, não se fala logo está tudo bem. Não, meus amigos, está muita coisa errada e as terras lá estão ao Deus dará! Impõe-se uma pergunta: e agora, o que vai acontecer com aqueles terrenos?
   Em Malcata parece que se aceita tudo e não se pergunta nada. Há que questionar e voltar a perguntar até ter respostas. 
   Porque não se construiu o Ofélia Club?
   Porque ainda não se instalou a antena de radiocomunicações?
   Porque a freguesia de Malcata tem muita calçada e um Salão sem cadeiras em número suficiente e confortáveis?
   Porque nem todas as associações têm igual tratamento institucional?
   Porque se apoiam uns eventos e outros não?
   Porque só existe um sítio e sem espaço, para colocar as informações ao povo?
   Porque só agora vão começar a construção de uma exploração de pecuária em Malcata?
   
   Eu até imagino porquê! Porque há muitos mascarados mas alguns dão a cara, porque uns têm medo e outros não, deixam-se comprar, sentem-se mais espertos e calculam tudo o que fazem, têm esperteza e habilidade que muitos não temos.
   O amanhã de Malcata depende do que quiserem fazer dela hoje. Vamos todos concentrar-nos nas sementes, não nas colheitas, porque estas chegarão na altura própria.
   
   
   


      Malcata está longe do mar, mas tão perto da água que tem feito as delícias daqueles que gostam de ir a banhos em águas tranquilas e num convívio perfeito com a terra.A abundância da água na albufeira é benéfica e mostra quão é importante a sua existência.






 

  

 
 
 
 

9.1.17

VALE A PENA PENSAR NO PRESENTE E LUTAR PELO FUTURO



   Agostinho da Silva, filósofo, um dia contou uma história, aí pelos anos 60, passada numa aldeia da Serra da Malcata e havia nessa aldeia cinco famílias. Três dessas famílias emigraram para a Alemanha e a França, sem saberem a língua, com os costumes rurais que tinham, a mentalidade da Nossa Senhora de Fátima, mas tiveram a ousadia e a coragem de irem a salto para esses dois países europeus. Quando mais tarde regressaram triunfantes, com uma família, um carro, uma casa, quem dominava a aldeia? Aqueles que não tiveram a coragem de partir. Dominavam a sacristia, o comércio, a serração de madeira e também  a junta de freguesia.
   Malcata é um pouco isso. As pessoas corajosas e ousadas são as que partem. Ficam na aldeia, alguns está certo, pois não serão todos, os que não têm coragem de partir, mas que desejam partir, ou seja, não têm coragem de mudar, de inovar. E que bom seria que os que partiram e tiveram a coragem de aprender e inovar fossem audazes e ajudassem os malcatenhos nesta tarefa difícil que é olhar o presente  e  juntamente com os que ficaram, construirmos um futuro melhor para os malcatenhos.

4.1.17

ISABEL MARTINS E A ARTE DO BRACEJO EM MALCATA

Isabel Martins e as suas criações em bracejo
(Foto do Jornal Cinco Quinas)

   Isabel Augusta Martins, natural de Malcata, vive agora entrelaçada com o bracejo e um querer enorme de afirmação pessoal e com o trabalho que vem desenvolvendo na arte de trabalhar o bracejo, uma erva ou pequeno arbusto, se assim lhe podemos chamar, que desde sempre cresceu livremente nas serranias de Malcata. Todos ou quase todos os que hoje temos meio século de vida, nos lembramos das vassouras das nossas avós ou das nossas mães, sabedoras das qualidades do bracejo e da suas aplicações na vida quotidiana da aldeia. O que muitos de nós desconhecemos é que afinal o bracejo tem muitas mais aplicações e que sendo um material natural, quando trabalhado por mãos como as da nossa conterrânea Isabel Martins, não podemos ficar indiferentes a este trabalho e às suas potencialidades económicas.
   A Isabel Martins soube agarrar aquela oportunidade lançada pela Câmara Municipal do Sabugal, em colaboração com as Aldeias Históricas de Portugal e Centro de Emprego e Formação, sempre que foi necessário deslocar-se de Malcata até Sortelha ou onde fosse dada a formação "EntreLaços". Os resultados estão à vista de todos. E felicito o Jornal Cinco Quinas por esta notícia desejando que se concretize isto:
Haja muitas “Isabéis” que queiram voltar ao seu torrão natal.
Leiam aqui a notícia do Jornal Cinco Quinas:


  

3.2.13

UM SONHO QUE PASSOU A REAL

Começaram as obras no antigo Quartel da G.F.
   Tudo tem um começo, tudo começa com um sonho. Sabemos que muitos sonhos não passam disso mesmo, sonhos. Há anos que o povo falava da necessidade de dar utilidade ao antigo quartel da Guarda Fiscal. A degradação do edifício era cada vez mais acentuada e alguma coisa havia que fazer.
   A Junta de Freguesia de Malcata solicitou à Câmara Municipal que reconhecesse de Interesse Público o referido edifício, pois a Junta tinha um projecto de interesse para a freguesia e aquele espaço era o ideal para a sua concretização. O pedido da Junta de Freguesia foi apresentado na Assembleia Municipal do Sabugal e aprovado em sessão realizada no dia 29 de Abril de 2011.
   As obras de recuperação e requalificação já começaram e vão transformar o antigo quartel num novo edifício que vai apoiar turistas e desportistas. Também está nos planos das obras a abertura de um espaço para exposição e venda de produtos locais.

17.1.13

SONHOS POR CUMPRIR

Malcata: Quartel de 1ªLinha da Guarda Fiscal
   Há anos que está vazio o edifício que serviu de quartel da Guarda Fiscal. Pertencente à Zona de Intervenção de Vilar Formoso e à 3ªCompanhia da Guarda Fiscal do 4º Batalhão com sede em Coimbra, a delegação do Sabugal manteve o quartel em funcionamento até ao seu encerramento definitivo.
   A pedido da Junta de Freguesia de Malcata, a Assembleia Municipal do Sabugal, em reunião realizada em 29 de Abril de 2011, declarou que o Quartel da Guarda Fiscal em Malcata era de Interesse Público.
   Na mesma ocasião, o presidente da Junta de Freguesia, Vitor Manuel Fernandes, dava a conhecer uma candidatura ao programa de financiamento PRODER para a recuperação do edifício e adaptá-lo com as condições para exposição de produtos locais, servir de local de apoio aos diversos desportistas que apareçam por Malcata, podendo funcionar como balneário e de espaço para guardar as tralhas dos desportistas e/ou turistas. O projecto incluia também uma sala para exposição de produtos locais, provas gastronómicas e até algumas refeições ligeiras. O projecto das obras foi enviado para os serviços técnicos da Câmara e foi aprovado.
   A verdade é que o tempo passou e o sonho continua por cumprir.