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11.12.20

LUZES E PRESÉPIOS


 

   Este ano vamos viver um Natal bem diferente. Para mim, desde 2008, que esta época do ano é um misto de alegria e alguma tristeza e saudade.
   Na companhia da minha família, mulher e filhas, mais um cão e um gato, porque todos os outros familiares estarão comigo em pensamento.
   A magia do Natal, apesar das circunstâncias que o mundo vive, chegará a todos aqueles que partilham as alegrias e as luzes dos presépios e das ruas por onde caminham.
   É fundamental que se partilhe alegrias e luzes neste Natal. Basta de covid-19 !
   Muitos de nós sabemos que este ano, por causa da pandemia, por causa da situação que se vive no nosso concelho, o Natal não é para viver como estamos acostumados.
   É importante manter a magia do presépio no coração dos malcatenhos. Felizmente que na nossa aldeia há pessoas dedicadas e com memória e trabalharam estes dias na construção do seu presépio de rua. E que bonitos estão, cheios de cor, luz, musgos e figuras em barro como sempre vimos fazer.
   Estes presépios ajudam os malcatenhos a viver num clima mais natalício e a levantar um pouco o ânimo. E quanto mais pobre e simples for o presépio, mais a mensagem se aproxima da sua essência principal: harmonia, paz, humildade, compreensão, numa só palavra, amor!
  
   NOTA: Daqui envio o meu reconhecimento e agradecimento a todos os que estão a contribuir para manter viva a tradição desta quadra festiva. O exemplo da nossa freguesia, nomeadamente os presépios que embelezam as ruas do Carvalhão, a Praça do Rossio e a Rua da Tapadinha. Também as decorações que iluminam a torre do relógio e a árvore iluminada junto à Sra. dos Caminhos.

Bem-haja!
Boas Festas.

 

20.12.13

SENTIR O NATAL EM MALCATA

Presépio na Igreja Matriz


SENTIR O NATAL EM MALCATA  

Não há iluminações e música nas ruas da aldeia, nem existem decorações de montras a concurso. A animação vai ter lugar no dia 24 de Dezembro com a ida à Missa do Galo e o acender da Fogueira no adro da igreja. Também não está programada a chegada do Pai Natal, as poucas crianças esperam pelo Menino Jesus, que durante a noite vem visitar as casas de todas as pessoas e lhes deixa uma prendinha no sapato ou nas botas deixadas na cozinha.
    Quando eu era garoto, Malcata acordava muitas vezes envolta num manto de neve. Fazia muito frio e só se estava bem à volta do lume ou do calor da braseira.
   Na noite de consoada, horas antes da Missa do Galo, havia que fazer as filhós, uma das iguarias típicas na altura de Natal. Só as famílias mais pobres não as faziam, mas a solidariedade dos vizinhos ajudavam e também acabavam por aparecer à mesa.
   Vêm-me à lembrança o presépio que a minha irmã e eu construíamos em nossa casa. Graças às figuras de barro trazidas de Coimbra, nos dois ou três dias anteriores ao Natal a minha mãe e nós dois íamos arrancar musgos e pequenos ramos verdes de era das pedras e muros velhos, que transportávamos delicadamente numa cesta até casa. O Presépio ocupava um dos cantos da sala de jantar e eu adorava ver a evolução da sua construção. E depois de acabado, ficava ali a olhar para as casas, o pastor vestido com a capa amarela, acompanhado do seu cão pastor e as ovelhinhas brancas a pastar na erva. No monte mais alto, nascia um rio e ao longo do seu sinuoso leito ficava o moinho, o moleiro e o burro carregado com as talegas de farinha, não faltava a ponte e mulheres a lavar a roupa. Eram bonecos que tinham vida própria e que a banda de música ajudava a sentir-me ainda mais alegre nesta época do ano. Mas o mais importante do nosso presépio era o Menino Jesus. A cabana construída com palha, o berço coberto de espigas de centeio onde estava deitado o Menino Jesus, ao lado Nossa Senhor e São José, uma vaquina cinzenta e um burrinho preto ali próximo do berço completavam este religioso quadro. Atrás do presépio e com uma altura de metro e meio, coberto de luzinhas coloridas a piscar, enfeitado com bolas grandes e pequenas de várias cores, disfarçadas com as fitas douradas, prateadas, vermelhas ou azuis, o pinho era o que faltava para que o presépio ficasse lindo, bonito, alegre, festivo e se sentisse mais o espírito de Natal.
   

6.1.09

PRESÉPIO NA IGREJA DE MALCATA






Imagens que retratam o presépio na Igreja Paroquial de Malcata. Parabéns às pessoas que se disponibilizaram para a feitura deste presépio que todos admiramos. As figuras parecem poucas e há quem já pense na necessidade de aumentar o número para o próximo ano.

22.12.08

O NATAL ESTÁ A CHEGAR

Estrela de Natal ilumina Malcata




A GRANDIOSIDADE DO HOMEM
NÃO SE MEDE PELO BERÇO,
MAS PELAS SUAS ACÇÕES.





O Presépio do Emanuel

17.12.08

ESTRELA E PRESÉPIO NO SABUGAL

Estrela no Castelo
Presépio no Largo da Fonte
O Natal está mesmo aí. A noite estava fria e muito molhada. Apesar disso, a cidade estava diferente. A estrela lá no alto da torre do castelo indicava que estava a caminhar na direcção certa. Antes de me aproximar do astro pentagonal e luminoso, parei no Largo da Fonte em busca do presépio. A escuridão e a chuva dificultaram a minha busca, mas depois de percorrer todo o largo acabei por encontrar um pequeno jardim rodeado por uma pequena cerca de madeira e no centro uma cabana onde se abrigavam as figuras tradicionais do presépio.
Frio, chuva, vento e falta de LUZ foi o que senti nessa noite de Dezembro.

23.12.07

A IMAGINAÇÃO DOS HOMENS





ÁRVORES DE NATAL, PAIS E MÃES NATAIS E PRESÉPIOS...IMAGINAÇÃO HUMANA



A árvore e enfeites de Natal
As primeiras referências à árvore de Natal datam do século XVI na Alemanha. Mas a origem mais antiga é anterior ao nascimento de Jesus Cristo, surgindo entre o segundo e o terceiro milénio, pelos povos indo-europeus. Nessa época era rendido um culto à árvore, sendo o carvalho, considerado a rainha das árvores. No Inverno, quando as suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites para atrair o espírito da natureza, que se pensava que tinha fugido.

Assim, os enfeites que hoje em dia fazem parte da decoração das árvores de Natal, representam as primitivas pedras, maçãs, entre outros. Cada um destes enfeites tem um significado:
· as velas (antes de serem substituídas pelas coloridas luzes de natal) simbolizam a purificação;
· as pinhas como símbolo da imortalidade;
· os sinos como mostra do júbilo natalício;
· as maçãs e as bolas de cores (que no século XVIII foram desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boémia) simbolizam a abundância;
· a estrela que se coloca no cimo da árvore de Natal anuncia o nascimento de Jesus, a estrela de Belém.

A lenda do pai Natal
Pai Natal: homem bonacheirão e gorducho de faces rosadas e barba branca, vestido de fato vermelho, a conduzir um trenó, pelos céus, puxado a oito renas. Que segundo reza a história, desce pela chaminé e deixa presentes na árvore de Natal, no sapatinho e nas peúgas de todas as crianças bem comportadas,...! Esta foi a imagem criada pela Coca-Cola em 1931 e que persiste no espírito de todas as crianças.
Mas o pai Natal já existia anteriormente. Foram os holandeses que levaram para os Estados Unidos da América a lenda de Santa Claus (São Nicolau) no século XVII, na Alemanha a partir do século XIX, embora as suas raízes remontem ao século IV.
São Nicolau foi um bispo da Ásia Menor, que viveu no século IV, celebrizou-se pela sua bondade. A ele estão associados milagres e gestos de grande generosidade, sobretudo para com as crianças. Como resultado, foi considerado santo pela Igreja Católica e foram criadas inúmeras lendas folclóricas. A ele está associada a lenda de entregar sacos de ouro pela chaminé.
Por toda a Europa o dia de São Nicolau passou a ser festejado no dia 6 de Dezembro, mas a tradição de presentear as crianças neste dia, foi lentamente transferida para o dia 25 de Dezembro pela Inglaterra e posteriormente por alguns países como o caso de Portugal.
Hoje em dia esta imagem está associada a um consumismo desmedido, esquecendo a verdadeira intenção de São Nicolau: dar amor, carinho e generosidade.


A Missa do Galo
Conhecida também pela Missa da Meia noite, celebra o nascimento de Jesus Cristo. Este costume começou no século V, através dos romanos católicos. A denominação de Missa do Galo provém de uma lenda que diz que o galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento do menino Jesus, ficando encarregue de anunciá-lo ao mundo através do seu canto.

A origem do presépio:
Segundo a tradição católica o presépio surgiu no século XIII, pela mão de S. Francisco d’Assis que quis celebrar o Natal da forma mais realista: montou um presépio de palha, com uma imagem do menino Jesus rodeado de animais reais.
O sucesso desta representação na noite de Natal de 1223 foi tal que rapidamente se estendeu por toda a Itália e posteriormente pela Europa e América Latina.