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9.11.22

FALTA DE INTERESSE OU DE INFORMAÇÃO?

 


   A nossa freguesia deveria ser o orgulho de nós todos, a terra mais querida entre todas as outras aldeias que fazem também parte do nosso concelho. E isto independentemente de nela estarmos a viver sempre, ou dela termos saído em busca de melhores condições de vida.
   E gosto do bairrismo sadio, onde os da Moita rivalizam com os do Camões e estes com os do Carvalhão ou os do Cabeço. É bonito quando esse bairrismo ajuda a lembrar as nossas raízes, os nossos costumes e nestes últimos tempos, com alguma tristeza da minha parte, constato um certo desconforto e alheamento ao que se passa na aldeia. Os desafios e os apelos parecem não merecerem atenção, aparentemente, cada “bairro” vive e participa só no que diz respeito ao seu quintal e não querem misturas com outros. E sim, estou a falar da nossa aldeia e das pessoas que vivem nela. O que é feito do coração dos malcatenhos? Onde moram as preocupações em defender a nossa aldeia, as nossas gentes?     A pouca participação nos eventos será só por desinteresse? E se melhorássemos a informação? Que a informação tem sido escassa, até posso concordar que sim que há pouca informação e quando a há é tardia ou já não chega a tempo. Se isso ajudar a renascer o nosso sadio bairrismo, vamos tratar dessa falha de comunicação. Por exemplo, amanhã, 10 de Novembro, é Dia do Concelho no Sabugal. O que é isso de celebrar o Dia Do Concelho, em dia de semana, não ser feriado e dizerem que é festa no Sabugal?
   Que vai amanhã fazer-me ir, logo de manhã, lá pelas 10 horas, ao Sabugal e assistir às cerimónias comemorativas do concelho? Sabem, no Dia Do Concelho de 2022, que é celebrado sempre, no dia 10 de Novembro de cada ano, por isso, é mesmo amanhã, um conterrâneo da nossa aldeia vai ser agraciado com a Medalha de Mérito Cívico do Município do Sabugal. É inegável que amanhã a nossa aldeia esteja contente e era tão bom sentir essa alegria e essa união entre todos os malcatenhos, despidos de preconceitos e de orgulho e juntos aplaudirmos o nosso irmão Rui.
                                        José Nunes Martins

3.8.15

UMA FORMA DE SER MALCATENHO



Agosto é sinal de férias. As minhas passava-as quase sempre numa pequena aldeia da raia sabugalense, próxima do ponto mais alto da Serra da Malcata.
   Durante as férias grandes passava o tempo a brincar com os meus amigos, garotos da mesma idade que eu e que comigo andaram na mesma escola. Lembro-me de alguns: Joaquim António, Porfírio, Domingos, Augusto e outros que me esqueci. O nosso parque de brincadeiras preferido, porque não tínhamos outro, era a rua do Carvalhão e a barreira que hoje chamam rua Braz Carvalhão. Com poucos brinquedos passávamos os dias todos alegres e o nosso mundo era ainda um mundo maravilhoso. Era a verdade e quer acreditem ou não, era o melhor mundo para viver.
   Muitos anos passaram e essa pequena aldeia continua a exercer na minha pessoa um fascínio e uma vontade de lá regressar. Os dias que lá estou são bons para recuperar alguma saúde, a alegria e alguma paz interior. A minha família quando vai comigo a algum lado, fartam-se de me chamar, pois cada pessoa que encontro na rua e que pára a conversar comigo, os assuntos faz lembrar aquele dito popular que diz que a conversa é como as cerejas. É difícil parar as conversas quando os assuntos despertam interesse aos seus interlocutores. Eu sou pessoa que gosta de conversar, de partilhar alegria e interesso-me pela vida desta pequena comunidade de gente. E com tanta conversa, às vezes perco a noção do tempo. Mas são estes momentos passados a conversar nas ruas e nos cafés que ao fim do dia me enchem a alma. Ah, como eu gosto de Malcata!
P.S.:Bem vindos todos aqueles que vêm a Malcata, em particular aquelas pessoas que trabalham fora da aldeia e agora regressam.

13.8.08

O AMOR VENCE O ÓDIO


O VERDADEIRO ESPÍRITO OLÍMPICO


Estão a decorrer os Jogos Olímpicos 2008. Os jornais e televisões enchem-nos de imagens e notícias sobre as várias modalidades desportivas que os atletas dia a dia vão pondo à prova dos juizes desportivos. Há atletas que ganham medalhas de ouro, outros de prata e o bronze é também o troféu para muitos. Mas estes jogos olímpicos têm também outros prémios e atletas com verdadeiro espírito olímpico. Enquanto o mundo olha para o desempenho dos atletas, dois países degladeiam-se em terríveis ataques de guerra, cujos bombardeamentos aéreos, terrestres e tiros de metrelhadoras matam ou ferem todo o ser que estiver na trajectória dessas máquinas mortíferas. Graças à participação nos Jogos Olímpicos, duas atletas, uma de nacionalidade Russa e outra Georgiana, durante a cerimónia da entrega das merecidas medalhas, conscientemente e com emoção em todo o corpo mostraram a todos que um abraço entre as duas ensina mais do que preocupações e discursos políticos. Natalia Paderina, medalha de prata, na prova de tiro com pistola, abraçou a sua adversária georgiana, Nino Salukvadze, medalha de bronze, mostrando ao mundo o verdadeiro espírito olímpico. Para elas vai a minha atribuição da medalha de maior valor desportivo e humano:amor.
Soube da notícia ao ler um artigo no Jornal de Notícias, escrito pelo poeta e escritor António Pina. Para mim foi ele que me fez alertar para este acontecimento e pensei que é muito importante dá-lo a conhecer aos que por aqui vão passando.
Este exemplo destas duas atletas deve ser tido em conta pelos nossos atletas, em especial, pelos nossos futebolistas e também pelos dirigentes dos clubes desportivos. Norte ou Sul, Benfica ou Porto, Boavista ou Paços de Ferreira, Sporting ou João Moutinho, o mais importante é a vida de cada pessoa, de cada jovem ou criança.
Salukvadze disse que não podia dormir no sábado à noite, porque estava preocupada com a sua família a viver no seu país momentos de aflição. Depois da cerimónia da entrega das medalhas as duas atletas abraçaram-se e Salukvadze sorriu para as câmaras num momento de grande simboismo.
Os jogos olímpicos deram a conhecer uma nova estrela, uma estrela que mostrou ao mundo a importância que tem o desporto para o bem da humanidade.
A vida é bela e merece ser vivida com amor, com respeito, com honestidade e vivê-la até chegar o momento de cada um ir para outros mundos.

15.9.07

O MUNDO TAMBÉM É DAS CRIANÇAS

QUE CANTEM AS CRIANÇAS

QUE ELEVEM A SUA VOZ

QUE FAÇAM AO MUNDO ESCUTAR.

QUE UNAM AS SUAS VOZES

E CHEGUEM ATÉ AO SOL

NELES ESTÁ A VERDADE.

QUE CANTEM AS CRIANÇAS
QUE VIVEM EM PAZ
E AQUELAS QUE SOFREM DOR.

QUE CANTEM POR ESSAS
QUE NÃO CANTARÃO
PORQUE APAGARAM A SUA VOZ.


EU CANTO
PARA QUE ME DEIXEM VIVER.
EU CANTO
PARA QUE SORRIA MAMÃ

EU CANTO
PARA QUE VEJA O CÉU AZUL.


E EU
PARA QUE NÃO ME POLUAS O MAR.

EU CANTO
PARA OS QUE NÃO TÊM PÃO.

EU CANTO
PARA QUE RESPEITEM A FLOR.

EU CANTO
PARA QUE O MUNDO SEJA FELIZ.

EU CANTO

PARA NÃO ESCUTAR O CANHÃO. .......

Este texto é uma tradução "livre" de uma canção do cantor Jose Luis Perales, cujo título original é "Que canten los niños".
Ouçam e voltem a ouvir e depois voltem a ouvir.





5.8.07

É ASSIM O FIM DO DIA EM MALCATA

Quando o sol está prestes a dormir...Malcata fica assim!

Paz, serenidade, recolhimento...beleza
PAZ...HORIZONTE...CALMA...SOSSEGO...NOITE.

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