Não ponho em causa o que têm feito com o dinheiro da festa,
muito menos desvalorizar todo o trabalho das comissões de festas.
A festa de Malcata não é só de manter, mas até de promover e estimular os mordomos a organizar uma festa digna do povo.
A festa de Malcata não é só de manter, mas até de promover e estimular os mordomos a organizar uma festa digna do povo.
A confusão que se está a gerar à volta das novas regras da
Diocese da Guarda quanto às Festas Religiosas, é que apanhou todos os mordomos
de surpresa e a comissão para 2015 é a primeira a ter que lidar com esta
alteração das regras. Desconheço os motivos que levaram ao pároco de Malcata,
apoiado pelo Bispo, em querer aplicar as novas regras das festas religiosas nas
paróquias que a ele lhe foram confiadas. Uma única reunião é insuficiente para
alcançar acordos mútuos e muito menos efectuada num clima de ambas as partes
quererem impor as suas ideias. É necessário encontrar tempo para encontrar soluções válidas para todos. E
dada a importância do assunto, porque não realizar mais encontros entre as
várias comissões de festas, as entidades da igreja ou até mesmo com a
participação de quem quisesse contribuir para chegar a um bom acordo.
As leis da Igreja nunca poderão reduzir-se a meras
orientações jurídicas, nem podem ser impostas aos seus fiéis. As leis da Igreja
devem estar ao serviço da evangelização e são instrumentos orientadores para a
promoção do bem da comunidade.
Mudar mentalidades e tradições é necessário conhecer cada
uma das paróquias, a sua história, a sua cultura, as suas devoções e crenças.
É tempo de olhar para o nosso interior e escutar a Voz do Vento.
A decisão é tua, minha, nossa, vossa e da Igreja.
A decisão é tua, minha, nossa, vossa e da Igreja.