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20.9.23

AOS QUE PARTIRAM E AOS QUE PARTEM DE MALCATA BUSCANDO A SORTE NOUTRAS PARAGENS

                                                     


                               


GENTE QUE AMA A SUA TERRA

   Vou dirigir-me aos malcatenhos emigrantes. A sua presença na aldeia durante a semana da festa verificamos que os emigrantes continuam a marcar presença e então no domingo da festa fazem questão de passar o dia na aldeia. Quem não vem à festa, segue o desenrolar da festa através da internet. Quem vem, já não é como nos primeiros anos, vêm de carro, de avião ou apanham lugar nas carrinhas de transporte de passageiros, conduzidas por conhecidos e que também são da mesma terra.
   São os emigrantes que fazem transbordar a aldeia. Muita animação, boa disposição, enchem os cafés, a Zona de Lazer e há filas nos minimercados. No dia de mercado, vão todos para o Sabugal e os feirantes vendem tudo o que têm. O mês de Agosto é o melhor mês para quem tem um negócio. As comissões de festas anseiam pela chegada dos emigrantes e de bom tempo.
   Na nossa aldeia cada família teve ou tem gente emigrante. Os mais idosos já gozam a sua reforma francesa, bem mais recheada que os que não foram para longe trabalhar. Há dias no café os três homens falavam sobre a importância que os emigrantes tiveram e têm no desenvolvimento do nosso país, em particular da nossa freguesia. Longe vão as partidas à pressa, pela calada da noite e um meio retrato no bolso. Iam a “salto” e quando chegassem a França, procuravam a pessoa que tinha na sua posse o outro meio retrato e juntando as duas partes a pessoa via que tudo estava certo. Tinha valido a pena tantos sacrifícios para chegar ao destino. Há casos de pessoas que não tiveram a mesma sorte, foram apanhadas pelas autoridades e se não foram presos, eram recambiados para o buraco onde nasceram. Muitos emigrantes fugiam da guerra que Portugal estava a levar a cabo na África. Ou quem se casava, não conseguia enriquecer mesmo que trabalhassem de sol a sol. Tinham que sair da terra e procurar nas grandes cidades do país, indo a maioria para o estrangeiro em busca de uma vida melhor, onde pudessem ganhar dinheiro e mandá-lo para os bancos em Portugal. Os emigrantes dos anos 50, 60 e 70, tinham poucos estudos ou mesmo nenhuns. Uma das maiores dificuldades foi o não entender a língua francesa, depois também nem sonhavam como era a casa onde iam morar e com que companhia a partilhavam. Mas a razão que os levou a chegar à França, foi tão forte que aguentaram tudo. E foi focados nessa “vida melhor” para a família, aumentavam as possibilidades de oferecer educação aos filhos, construir uma casa e viver a vida sem depender das saias dos pais, que tantos decidiram emigrar.
   É para estes malcatenhos que vai a minha homenagem, o meu sincero abraço e mesmo que hoje tudo seja diferente para melhor, venham mais vezes à aldeia, fiquem por aqui mais uns dias porque quem vive na aldeia, gosta da vossa presença e do vosso
interesse pelas tradições e costumes da terra.
   Termino com um pedido feito em nome dos bons conterrâneos: rezem a Oração de São Francisco, também conhecida pela Oração da Paz…que lembra:

              Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa Paz.
              Onde houver ódio, que eu leve o amor.
              Onde houver discórdia, que eu leve a união.
              Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
              Onde houver erro, que eu leve a verdade.
              Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
              Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
              Onde houver trevas, que eu leve a luz.

                                   Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
                                   consolar, que ser consolado;
                                   compreender, que ser compreendido;
                                   amar, que ser amado.
                                   Pois é dando que se recebe.
                                   É perdoando que se é perdoado.
                                   E é morrendo que se vive para a vida
                                   eterna. Amén!


         Porque uma aldeia e um povo é muito mais que uma festa!

                                                 José Nunes Martins


                                                                                           

30.6.21

MALCATA: O QUE É PRECISO PARA SER MALCATENHO?

    




                                    


   Já gostei mais de ir à minha aldeia. As últimas vezes tenho vindo de lá com vontade de não voltar tão cedo. Era costume nas vésperas da ida andar entusiasmado e ansioso por chegar o dia da viagem. E depois de lá estar, não me apetecia pensar no dia do regresso à cidade. Agora, basta uns dias na terra e na casa onde nasci para ter vontade de meter tudo na carrinha vermelha e não voltar.

   É estranho este sentimento e tenho andado a reflectir nas causas que estão a influenciar este afastamento e distanciamento. É verdade que não gosto de muitas situações com que me deparo quando estou na aldeia. Entristeço-me quando caminho por algumas ruas e reparo no número de casas vazias, com telhados podres e telhas partidas, outras têm janelas de madeira sem vidros, portas de madeira entre-abertas e com um monte de pedras que não deixam sequer entrar na loja. O perigo maior vem dos beirais dos telhados mais antigos, onde as telhas e lascas podem deslocar-se e colocar em perigo a segurança de animais e pessoas que ali passam. E que tristeza me dá olhar para as borradas cinzentas para segurar as pedras de xisto ou substituir telha antiga por chapas vermelhas, que protegem a casa da chuva, mas de belo nada têm. Talvez por isso lhes chamam
“subtelha sandwich”, tipo comida rápida, chamada de “comida de plástico”, muitos gostam e outros dispensam, preferindo produto original, da região, feita de bom barro e não de chapa pintada.
   São estas coisas que me entristecem. E outras coisas parecidas a estas, que por serem antigas, quando é para mexer nelas, escolhem o modo mais fácil e mais rápido. É deles e os donos é que sabem, são eles que escolhem e decidem como querem fazer a reparação, a substituição do telhado, da porta ou segurar as paredes barrigudas. E se é para fazer, então quanto mais depressa e mais económico melhor.    E eu, nascido na aldeia e com mentalidade de cidade, digo a minha opinião, escrevo, publico fotografias, pergunto, critico e sugiro alternativas.
   Uns aplaudem, outros mandam bocas quando passo na rua e juntam-se aos que se acham donos de tudo e da aldeia. Mesmo que eu tenha liberdade de pensar e escrever, dizem que me devo calar, deixar andar, não me incomodar com o que os outros fazem, deixá-los andar já que não é da minha conta e responsabilidade.
   É por estas afirmações que já me começo a sentir estrangeiro na aldeia onde nasci e vivi, que também foi onde viveram os meus pais. Quando me dizem que eu “já não és de cá, és do Porto, vai mas é para a tua terra”, ou “só prejudicas a terra, não gostas disto”, “olha, tudo o que dizes a mim entra a 100 e sai a 1000”, ou esta assim “quando tu nasceste, eu já comia feijão! A ti já eu te conheço!”
   Serei o único a ser assim tratado ou existem por aí mais pessoas assim?
   É que se eu for o único, o indesejado e inimigo da aldeia, considerado assim por escrever o que penso, sinto e falo à cerca das ruas, das casas, da água, da luz, das calçadas, das fontes, das rampas, das praias e das piscinas, das multas e das obras, das festas e do passado, do presente e do futuro...se me demonstrarem que eu sou o único a pensar assim, só me resta uma escolha, mesmo que difícil. Primeiro que tudo quero que me digam claramente se vivem no paraíso e eu sou aquele “diabo” que gosta de inventar e fomentar divisões, mal-entendidos e guerras. Quando uma pessoa é hostilizada e marcada como inimiga e má pessoa e no seu íntimo ela se sentir bem consigo mesma e com Deus, o que fazer então?

                                                                     
José Nunes Martins


11.8.20

MALCATA: SOLIDARIEDADE E GENEROSIDADE ACIMA DE TUDO

 

   Para gerir uma IPSS, como é o exemplo da Associação de Solidariedade Social de Malcata, instituição que gere o Lar ( Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas), o Centro de Dia e o Serviço de Apoio ao Domicílio, onde perto de 50 trabalhadores ganham o seu sustento, 365 dias por ano a cuidar de cerca de 80 idosos, requer uma grande capacidade de gestão, empatia e equilíbrio em muitas situações de stress, estabilidade emocional e bom senso.
   A ASSM é uma instituição de solidariedade social, acolhe e cuida de pessoas seniores e quem está à frente tem que saber gerir conflitos e ser generoso e de uma serenidade que ajude a retomar um ambiente tranquilo e leve.
   Sou sócio da ASSM e como muitos outros, tenho as minhas quotas em dia. Nestes últimos anos tive uma aproximação e uma relação mais assídua com o lar da freguesia. Esta proximidade deu para entender que muito e bom serviço é realizado pelos que lá trabalham, de cima até abaixo, têm sido as pessoas que lá trabalham a honrar a instituição e os serviços que presta à sociedade.
    Voltando novamente às qualidades e capacidades de gestão, tenho a dizer que, na minha opinião, o senhor Vítor Fernandes geriu durante três mandatos seguidos, os destinos da nossa freguesia, como presidente de junta. Impõe-se uma análise aos actos de gestão sob o seu comando. Vou lembrar alguns exemplos: ZIF (Zona de Intervenção Florestal) não funcionava e ainda não funciona, apesar de algumas reuniões e contratos assinados; os Compartes (baldios) geridos pela Junta de Freguesia porque não foi capaz de criar condições para uma gestão autónoma e independente; a ACDM, da qual é membro dos órgãos sociais ( e outros elementos da sua lista para o lar), está transformada mais num clube de gastronomia e jogos com cartas; as eólicas geraram uma excelente receita (extraordinária porque nunca pensou ser possível) para a freguesia, dividiu em vez de unir e entretanto o dinheiro já pouco resta; a antena de radiocomunicações, a instalar de surpresa em Malcata, não conseguiu instalar; anunciou uma Praia Fluvial, passou por Parque da Rebiacé, depois para Zona Balnear e hoje chamam-lhe Zona de Lazer, muito condicionada pelas autoridades fiscalizadoras, tendo recebido uma contraordenação no ano de 2019 e só dada a conhecer, oficialmente,
na Assembleia de Freguesia realizada em Junho de 2020. Estes exemplos de gestão levaram-me a pensar no futuro da ASSM.
   Quanto a equilíbrio e sensatez tenho a dizer que, ao fim de três mandatos consecutivos, legitimamente ganhos pelo voto, apesar de vivermos em democracia, com mais participação cívica, nunca foi capaz de aceitar ideias diferentes, inovadoras e de interesse para a freguesia.
   Será que uma pessoa que, perante a divulgação de algumas evidências construtivas de anomalias da sua responsabilidade, ameaça de morte e tenta passar à agressão física, só não o fazendo por ter sido agarrado, tem perfil e capacidade exigida para assumir a Presidência de um lar de 3ª idade? Será isto estabilidade emocional? Equilíbrio?

                                                                                                     José Nunes Martins
                                                                                                           Sócio ASSM

11.1.18

SÓ TEMOS UMA VIDA PARA VIVER





 A SEGUNDA OPORTUNIDADE


   Há uma voz que me diz que todos erramos e que me lembra que a melhor maneira de prever o comportamento de algumas pessoas no futuro, é ter presente o comportamento no passado e no presente.
   No início de cada ano novo nasce em nós aquele desejo de voltar a tentar outra vez e não atirar a toalha ao chão à primeira dificuldade, pois o receio de voltar a sofrer ainda está vivo.
   Ter dúvidas é legítimo, mas faz sentido, porque quando alguma coisa corre mal podemos perguntar se faz sentido uma segunda oportunidade.
    Comecemos por pensar nesse desejo de dar e de ter uma segunda oportunidade às nossas relações. Quem não tem sentimentos? Não é porque a pessoa de quem nós gostamos errou ou em alguma ocasião traiu a nossa confiança que vamos logo deixar de gostar dela. Os problemas têm solução e se os deixarmos arrastar acabamos na ruptura e no afastamento. Ao afastarmo-nos, por vezes, ajuda a esquecer os problemas e a raiva diminui.
E damos connosco a questionar a nossa responsabilidade e a assumir alguma culpa e não só atirar a culpa toda para as costas do outro lado.
   A reconciliação é o próximo passo. A divisão e a separação ajuda-nos a compreender os dois lados e ambos devemos fazer uma análise construtiva enquanto dura a separação.
   E começar de novo, começar do zero como se não tivesse acontecido nada, como se não tivesse havido nenhum problema, é muito difícil, mas não impossível. Mas tudo o que originou a separação, o afastamento, precisa de atenção de ambos os lados para que a
reconciliação possa realmente acontecer. Ter vontade em resolver os problemas e mais forte que manter os problemas por resolver. E é legítimo que queiramos evitar as discussões e queiramos aproveitar esta nova oportunidade, este novo tempo, mas o que acontece quando não damos importância às nossas mágoas? Elas surgem com toda a força e tomam conta do nosso corpo. Por isso é difícil dar uma segunda oportunidade porque perdemos a confiança e ainda não esquecemos essa situação. É importante e urgente falar o que há a falar, resolver o que não foi resolvido e acreditar que daqui para a frente é bem melhor que o que aconteceu no passado.
   Vale a pena pensar neste assunto.
  
   

14.2.16

A FONTE DOS AMORES EM MALCATA

 
Fonte dos namoros ( Fonte da Torrinha )


 Hoje em Portugal, muitos celebram o Dia dos Namorados, ou de São Valentim. O marketing comercial tomou conta desta data e de há uns dias para cá a sedução anda por todos os lugares. Dizem que é uma data especial e que celebra a união amorosa entre casais e namorados, é um dia para demonstrar ternura e afeição entre amigos.
   Noutros tempos, na aldeia de Malcata não se celebrava dia dos namorados. E era preciso ir até à Torrinha para garantir momentos românticos e de galanteio. Ali se situa a Fonte da Torrinha e era o local usado pelas raparigas e rapazes como oportunidade de namorar.
   As raparigas faziam fila para levar a água da fonte e enquanto o faziam, os rapazes apareciam ali pelo largo da Torrinha e à volta dos tanques, para vê-las passar com os cântaros de barro à cabeça e poderem dar dois dedos de conversa. E muitos namoricos ali começaram, às vezes até se esqueciam das horas e quando chegavam a casa ouviam o que não queriam ouvir.
   Outros tempos com outras histórias e outras memórias…

23.12.14

BOAS FESTAS

Quando entro nas instalações do Lar de Malcata, salta à vista a limpeza cuidada e a dedicação dos seus funcionários para com os idosos. 
   A ASSM abriu as portas em 1995 com as valências de Centro de Dia e Apoio ao Domicílio. Em 1996 passou a ter Lar.
   São cerca de 50 idosos que estão a cargo da instituição, estando 37 no Lar, 3 no Centro de Dia e 10 em suas casas, onde recebem apoio domiciliário, ou seja, levam-lhes as duas principais refeições do dia, almoço e jantar, lavagem da roupa pessoal e da casa, limpeza da casa. Estes utentes contam também com toda a ajuda, sempre que solicitada, para acompanhar nas consultas médicas, compras de medicamentos na farmácia…
   A instituição sempre procurou e procura o bem-estar e a melhoria de qualidade de vida dos idosos. Para tal, zela para que não lhes falte o essencial, ou seja, o carinho, o amor, a alimentação, a limpeza e a saúde.
   Quero expressar o meu maior apreço a todos os funcionários e colaboradores da Associação de Solidariedade Social de Malcata, que ao longo destes anos têm proporcionado uma vida mais confortável, mais segura e com mais dignidade aos nossos queridos idosos. Graças ao trabalho de todos, os idosos, que são merecedores dos vossos carinhos e afectos, vão vivendo os seus dias e as suas noites à espera de um gesto de gratidão pelos sacrifícios que passaram nas suas vidas, para que outros beneficiassem duma vida melhor do que a que eles viveram. Todos e cada um de nós lhes devemos aquilo que somos e aquilo que temos e por isso merecem todo o nosso carinho, apoio e solidariedade, enquanto viverem entre nós usufruindo duma qualidade de vida que os faz sentir felizes e aos seus familiares e amigos orgulhosos.
   A todos vós, que ajudam a engrandecer o nome e a alma da ASSM e a todos malcatenhos, Boas Festas e um Feliz Ano Novo. 





23.12.10

É NATAL



Eu não escolhi os meus pais, muito menos o canto do mundo onde nasci. Durante a minha vida tenho amado os meus pais, a minha terra e pessoas que se vão cruzando comigo. É de novo Natal. De cada um de nós depende torná-lo, de facto e apesar de tudo, dia de Festa, Acolhedor, Partilhado, Agradecido e sobretudo, com muito Amor.
FELIZ NATAL!
Que as marcas e as boas recordações vos ajudem a enfrentar e a aceitar com coragem, disponibilidade e entusiasmo os grandes desafios do Novo Ano.
BOAS FESTAS!

20.10.10

SABER SER GRANDE SENDO PEQUENA




"Entrai filhos, vá sentai-vos aí e comei alguma coisa. Estai à vossa vontade".
Era assim que a Ti Irene nos recebia em sua casa. A sua alegria e a sua simpatia, mesmo de baixa estatura, fazem dela uma rainha.
Amanhã quando chegar à sua casa, não vou ver e ouvir a Ti Irene. Hoje de tarde passou a morar noutra casa, bem ao lado da minha mãe e por lá vai continuar a dizer o que muitas vezes me disse a mim.

15.8.10

SOLIDARIEDADE E AMOR

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE MALCATA

1ªFase das novas obras no Centro de Dia e Lar


2ªFase das novas obras no Centro de Dia e Lar

   A Associação de Solidariedade Social de Malcata apresentou os projectos das novas obras que pretende edificar nos próximos anos. A instituição, que vai continuar a ser presidida pelo senhor Carlos Clemente, quer melhorar os níveis de cuidados de bem estar, conforto, higiene e mobilidade dos seus utentes. Segundo as palavras do presidente de direcção, as novas obras vão contribuir para um melhoramento substancial nos cuidados e serviços que a ASSM oferece à comunidade. Com a construção de mais quartos, leva a que apenas hajam quartos de 1  ou duas camas, mais quartos de banho, um elevador, uma rampa que contribuirá para a melhoria das condições de mobilidade no interior e exterior da instituição.
   Depois de em Abril passado ter sido dado a conhecer o Pavilhão Multiusos da instituição, possuindo excelentes condições para ser utilizado nas mais variadas vertentes artísticas, culturais e recreativas, foi oficialmente apresentado este novo projecto que vai engrandecer ainda mais a Associação de Solidariedade Social de Malcata. A ASSM quis presentear os nossos conterrâneos emigrantes com um evento que marcasse a abertura deste novo equipamento. E em boa hora escolheu o dia 14 de Agosto para oferecer um dia que muitos guardarão nas suas memórias. Toda a população de Malcata foi convidada, também foram convidadas as entidades oficiais e apenas não esteve presente o senhor Bispo da Diocese da Guarda, D.Manuel Felício, em virtude de se encontrar fora da Diocese, tendo enviado "um sincero apoio e que tem este povo no seu coração". Oficialmente aceitaram o convite o senhor Santinho Pacheco, actual Governador da Guarda, o senhor José Albano, actual director do Centro Distrital da Segurança Social da Guarda e o senhor padre César do Nascimento, pároco da paróquia de Malcata, que presidiu à celebração da Eucaristia, também no interior do Pavilhão. Marcou também presença o nosso conhecido Rui Chamusco, que durante a semana ensaiou o coro que animou as cerimónias religiosas.
   A tarde iniciou-se com a realização da Assembleia Geral da Associação às 15 horas. Seguiu-se às 16:00 a Eucaristia, celebração que contou com a participação de funcionários e utentes do Centro de Dia e Lar. Após a missa, ouvimos as palavras ditas pelas entidades oficiais representadas, tendo sido aclamados por todos. Entrou depois para o palco o Rancho Folclórico de Sortelha, que amavelmente a gratuitamente veio animar este encontro. Depois de rezar e dançar, chegou a hora de alimentar as barrigas com deliciosas e suculentas sardinhas assadas, acompanhadas de saboroso naco de pão, frango assado, carne de porco assada, caldo verde no "ponto", melão, melancia, bolo e águas, sumos, vinho, champanhe e até café. Não faltou nada, nem o nosso artista musical e tão querido de todos, o Carlos Coelho, que nos deliciou com algumas cantigas populares ao som do seu acordeão que já tão bem conhece o tocador. 
   O dia foi tão grande como a romaria. Mas, por muito grande que seja a romaria, ela tem um fim. E depois da festa, mãos nas mopas, nas vassouras e nas esfregonas para deixar tudo limpo. 
   Foi uma tarde de alegria, de confraternização entre pessoas de várias idades e gerações. Todos saíram satisfeitos e com vontade de voltar a encontrarem-se mais vezes. 
   A felicidade é isto, meus amigos! 
   E a Associação de Solidariedade Social de Malcata existe para nos ajudar a ser mais felizes. 




 GESTOS DE AMOR





















GESTOS DE TRABALHO



















































A ALEGRIA NO PRESENTE LEVA-NOS A UM FUTURO MELHOR 

Última Hora: Actualização através do Jornal Cinco Quinas

"Do acto eleitoral resultou a seguinte lista com os nomes e cargos de cada sócio eleito:
Direcção:        Presidente – Carlos Augusto Lopes Clemente
                        Vive Presidente – Joaquim António Fernandes
                        Secretário – João Paulo Varandas Nabais
                        Tesoureiro – Armando Bernardo
                        Vogal – António Joaquim Fernandes"

Saiba mais novidades aqui:




22.1.10

MÃE








O Teu Rosto Mãe

O teu rosto, mãe, dava-me Esperança
O teu rosto, mãe, era de uma Santa.
Ainda que o espaço nos separe,
Ainda que a vida se acabou ...
O teu rosto, mãe, é harmonia
O teu rosto, mãe, dá-me alegria.
Ainda que de ti me afastei,
Ainda que o perigo me persiga...
És mãe, sempre mãe, és mãe, minha mãe...








25.1.08

BENDADA: É URGENTE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO

















Termo de identidade e residência foi a medida de coação que o Tribunal do Sabugal aplicou hoje ao Presidente da Junta de Freguesia da Bendada, aldeia do concelho do Sabugal.
O que aconteceu ainda são repercuções dos desentendimentos por causa de uma antena de telemóveis(ou duas!) que há uns anos se instalou num monte da aldeia. A freguesia passou a receber uma renda anual. Mas desde esses tempos de discussão para a escolha do local da instalação da antena a população da aldeia anda dividida. Os anos passaram mas as feridas deixaram chagas por sarar e na passada quinta-feira, no largo da aldeia, cerca das 20:00, o presidente da Junta de Freguesia da Bendada envolveu-se numa discussão com um indivíduo, também da Bendada,mas com antecedentes criminais na sua vida. Este acabou por ser atingido por um tiro de pistola, alegadamente disparado pelo presidente da Junta de Freguesia.
Os habitantes da aldeia da Bendada, atribuem estes distúrbios e conflitos às divergências que se arrastam desde a instalação da antena dos telemóveis e das posições assumidas pelo padre Manuel Janela, pároco da aldeia e que tem sido muito contestado por um dos grupos de bendalenses. Houve pessoas que já recorreram ao Bispo da Diocese da Guarda para sanar o conflito, tendo sugerido a substituição do pároco por outro, mas até hoje a Diocese nada decidiu a esse respeito.
E eu imagino o ambiente que reina na aldeia. O meio é pequeno, todos se conhecem uns aos outros e as relações de convivência humana e espiritual não têm sido sadias. Este acontecimento deve ser tomado em conta e não é mais do que um " grito" por parte dos bendalenses para que os ajudemos a dar uma solução ao problema que têm para resolver. E é um problema de relações humanas, de diálogo, de os dois lados unirem esforços para encontrar a solução verdadeira:
"Amar o outro, como eu me amo a mim mesmo!"